Empresas
Villa Germania conta com a expertise de Copagri e De Heus para alcançar seus principais objetivos
De Heus vem trabalhando em parceria com a empresa catarinense, líder nacional no segmento de carnes de aves especiais e maior exportadora de carne de pato da América Latina, que tem optado por uma nutrição livre de antibióticos e promotores de crescimento
O Brasil é o maior exportador de frango do mundo e o terceiro maior produtor mundial. Tudo indica que o país em breve vai ocupar posição de igual destaque no mercado de aves especiais. No que depender da avícola catarinense Villa Germania, este é um caminho certo. Líder em exportação de carne de pato na América Latina, a empresa também é a maior unidade de produção desta, participando ativamente de todas as fases, desde a incubação de ovos até o abate e comercialização das carnes, sendo presente com seus produtos em todas as regiões do Brasil.”
Com um abate atual de 21.000 aves por dia, a Villa Germania Alimentos pretende triplicar sua produção em 10 anos e se tornar referência mundial em carnes gourmets. Além da industrialização de patos, a empresa atua ainda na produção de frangos caipira e orgânicos, galinha d’angola, codorna e outros.
O vice-presidente de Operações da Villa Germania, Marcondes Aurélio Moser, revela que para alcançar seu objetivo, a empresa investe pesado para ter um diferencial, que se tornou o seu maior bem: a qualidade dos produtos. A grande aposta é a produção de aves e suínos livres de antibióticos e promotores de crescimento – tópico em que a De Heus contribui, oferecendo todo o seu suporte técnico e know-how em avicultura, com base em seu programa global de sustentabilidade, o Responsible Feeding, que tem como uma de suas premissas incentivar a adoção de sistemas de produção “antibiotic free” gradativamente – ao que tudo indica, a medida está dando certo.
Projeção
Segundo Moser, a Villa Germania está focada na produção de aves gourmets, cujo carro-chefe é a carne de pato, mas estão surgindo oportunidades relacionadas a outras proteínas que contribuem para o seu crescimento. É o caso do suíno orgânico – que tem mercados promissores em países como Canadá e China. Conquistar o mercado europeu com suas aves gourmets é outro objetivo da empresa. Na avaliação de Moser, o maior desafio atual para a empresa alçar novos voos no mercado externo é no campo sanitário extremamente exigente.
A intenção é garantir a produção de proteína animal livre de antibióticos e promotores de crescimento. Para atingir esta finalidade, a empresa conta com importantes parceiros, especialmente na área de nutrição animal. Toda a nutrição das aves e suínos da Villa Germania é fornecida pela Copagri, com o apoio técnico e personalizado da De Heus, empresa de origem holandesa, prestes a completar dez anos de atuação no mercado brasileiro. “Nosso grande objetivo no momento é iniciar as atividades no mercado de exportação de frango orgânico para a Europa, onde há espaço também para pato, frango caipira e galinha d’angola”, expõe Moser.
Com esse princípio de trabalho, a Villa Germania pretende, em dez anos, triplicar seu volume de produção de carne de pato. Para isso, já se prevê a necessidade de mais uma unidade industrial.
Importação
Além de ser uma grande exportadora de aves gourmet, a Villa Germania agora também tem um braço para importação de produtos premium de proteína gourmet. Marcondes Moser destaca que entre os produtos importados estão suínos e coelhos ibéricos vindos da Espanha, bacalhau trazido de Portugal e até mesmo alguns itens de pato da França para atender aos chefs que precisam da carne para pratos específicos e, também, estão sendo importados cortes bovinos da Nova Zelândia, entre outros. “Então, como se vê, estamos com bastante desafios para atingir nosso objetivo de ser referência mundial em proteína gourmet”, explica Moser.
Trajetória
Alcançar o status atual nunca foi o objetivo inicial dos fundadores da Villa Germania, que em 1996 identificaram um nicho de mercado para atender restaurantes, festas e mercados regionais na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. De lá para cá, a empresa tem crescido e se confirmado como uma das melhores do ramo no mundo. Com sede em Indaial, a empresa atualmente gera cerca de 300 postos de trabalho e possui cadeia de produção completa, abatendo em torno de 21.000 aves por dia, mas nem sempre foi assim. De acordo com o vice-presidente de Operações Marcondes Aurélio Moser, a princípio eram compradas aves de colégios agrícolas da região para o abate. Como sempre teve como princípio a garantia da qualidade das aves colocadas no mercado, não demorou para a demanda da Villa Germania crescer. Dois anos depois da sua fundação, em 1998, a empresa importava seu primeiro lote de matrizes da França e na sequência implantou o incubatório e uma fábrica de ração. “Essa mudança permitiu pensarmos em um mercado maior porque até então a produção era na forma de integração com a piscicultura”, conta o executivo.
Em 2002, quando Moser passou a fazer parte do Grupo Villa Germania, a empresa já abatia em torno de 600 aves por dia e a direção vislumbrava o mercado externo para seus produtos. Um ano depois, em setembro de 2003, foi conquistada a primeira habilitação para exportação e meses depois, foi exportado o primeiro lote para o Japão. Esse novo cenário possibilitou, inclusive, a formação de parcerias importantes, contribuindo para consolidação da vocação exportadora da empresa.
A partir daí, a avícola catarinense só ganhou força no mercado nacional e internacional, o que, segundo Marcondes, deve-se principalmente à qualidade dos produtos, o que sempre foi sua maior prioridade. Crises? É claro que houve, destaca o empresário, porém foram superadas com muito trabalho. Atualmente, além do mercado nacional, os produtos da empresa são distribuídos para a Ásia (Japão e Hong Kong), África e Oriente Médio, onde é considerada líder de mercado, sendo responsável por cerca de 70% do consumo de pato da região.
Na contramão de um mercado brasileiro que vinha se retraindo, em 2019, com uma nova visão, a Villa Germania abriu seu leque de produtos, investindo em frango orgânico, frango caipira, galinha d’angola e na produção de codorna. Em pouco tempo, tornou-se a maior produtora de frango orgânico do Brasil e da América Latina. “E, assim, a empresa migrou de especialização, do pato para as proteínas gourmet, saindo de um mercado regional para um mercado internacional”, detalha Moser.
Parcerias fundamentam a qualidade dos produtos
Desde que passou a produzir patos exclusivamente, a empresa tem optado por uma nutrição livre de antibióticos e promotores de crescimento. A medida é a mesma adotada com as demais espécies, inclusive com o suíno orgânico, informa o gerente agropecuário da Villa Germania, Roderjan Souza. “Estamos trabalhando cada vez mais para fortalecer essa premissa”, afirma.
Souza ressalta a importância da nutrição para a alta qualidade dos produtos da Villa Germania. Ele destaca que o carro-chefe da agroindústria ainda é o pato e que no Brasil ainda não há material técnico substancial para embasar esta produção. “Nesse contexto, é importante o papel da De Heus para o atendimento técnico por meio de seus profissionais altamente capacitados e produtos”, menciona o gerente agropecuário.
Souza menciona também a parceria com a Copagri, cujo atendimento dinâmico e personalizado dedicado à Villa Germania também colabora para o melhor desempenho da empresa. Essas parcerias, acrescenta Moser, garantem confiança e conforto técnico, detalhes considerados importantes quando se pensa no dia a dia da produção animal.
Copagri
No mercado desde 2001, como uma empresa familiar, abrangendo 20 produtores, a Copagri tem crescido a olhos vistos. Segundo Airton Farinella, presidente da Empresa, as metas são ambiciosas e a Copagri deve crescer acompanhando o mercado, mas sempre com os pés no chão. Hoje são 196 produtores associados criadores de suínos. Além da suinocultura, a empresa atua com fábrica de ração, o que lhe rendeu importantes parcerias, sendo uma das principais a Villa Germania e a De Heus, desde 2017.
Na linha de rações, a Copagri produz 9.500 toneladas de ração por mês dividida em duas linhas de produção, uma para monogástrico e outra para ruminantes. O número só cresce e a empresa já planeja investimentos em expedição e armazenagem de grãos. A intenção é priorizar o controle de qualidade.
“Temos foco no controle de qualidade da matéria-prima que começa ainda no campo. Só entra na empresa grãos com qualidade garantida, depois temos um sistema rígido de rastreio interno”, garante Airton Farinella Filho, Veterinário RT.
Parceria
A produção de ração da Copagri para atendimento de seus próprios produtores é de cerca de 4.500 toneladas/mês. Também são produzidas cerca de 3.000 toneladas da ração Supagri para terceiros. Para atender as aves da Villa Germania, são cerca de 2.500 toneladas/mês. O próximo passo é abastecer a empresa com ração para produção de suíno orgânico.
As parcerias da Copagri são garantidas por meio de importantes certificações relacionadas ao controle de qualidade, inclusive de produção orgânica. Maristela Farinella, Gerente Administrativa, da Copagri, menciona ainda o trabalho em conjunto com a De Heus para o atendimento de campo, oferecendo qualidade técnica às ações. Segundo ele, a empresa deseja acompanhar a evolução do mercado e que parcerias como a De Heus e a Villa Germania tem papel fundamental para isso.”A linha de atuação em um mercado gourmet vem agregar muito a esse cenário de crescimento que estamos planejando”, comenta Maristela.
O Gerente de Negócios Aves da De Heus Brasil, Renato Klu, afirma que o diferencial da empresa holandesa se deve à rede internacional de apoio que possui, o que favorece a conexão e compartilhamento de experiências, conhecimentos e soluções entre os mais de 75 países em que atua. “Toda a estrutura que temos, além de todo o amplo know-how disponível nesses mais de 100 anos de atuação, nos torna aptos e prontos para atender aos mercados mais exigentes, com máxima qualidade e eficiência. Tudo isso, aliado ao nosso programa de sustentabilidade, o Responsible Feeding, que tem como objetivo reduzir os impactos ambientais”, ressalta Renato.
Ivonei Farinella, Gerente Agropecuário, cita ainda que as empresas têm valores muito alinhados como a transparência, ajuda mútua e dedicação para evolução. “Teremos grandes conquistas pela frente, baseadas em um trabalho sólido”, conclui.
Empresas Avicultura moderna
Evonik discutiu nutrição de aves mais precisa para melhor desempenho, bem-estar e sustentabilidade em Punta del Este, Uruguai
Especialistas destacam metionina e suas diferenças em produção, pureza e segurança de abastecimento com seus impactos nos resultados em campo
Uma redução dos níveis de proteína bruta em dietas de aves modernas é uma das tendências mais importantes da nutrição animal. Entre o benefícios desta iniciativa estão um menor custo de formulação, o atendimento das exigências das linhagens genéticas atuais e uma redução da excreção de nitrogênio com a consequente redução do impacto ambiental da produção, explicou o diretor Técnico da Evonik, Victor Naranjo, no estande da empresa, que participou do OVUM 2024, o 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura, realizado em Punta del Este, no Uruguai.
Nesta estratégia, que prevê uma nutrição mais precisa, a formulação compreende níveis mais elevados de aminoácidos industriais na mesma medida em que se reduz os níveis de proteína. Assim, para o especialista, existem oportunidades de alcançar uma nutrição mais precisa em níveis de aminoácidos e proteína com utilização de aminoácidos industriais. “Entretanto, essa implementação exige uma abordagem holística, que é uma nutrição com níveis adequados de aminoácidos”, pontuou Naranjo.
O diretor de Marketing Estratégico de Essencial Nutrition da Evonik na América Latina, Nei Arruda, destaca a importância da formulação com metionina, que é o primeiro aminoácido limitante em dietas para as aves. “Se 70% deste requerimento vem da soja e do milho, os outros 30% devem vir de fonte suplementar. E uma maneira de otimizar a fonte de metionina é através da biodisponibilidade, que contribui para atender esta exigência de forma mais econômica”, disse o especialista.
Segundo ele, é necessário estar atualizado com relação aos requerimentos das aves e entender as condições atuais de produção, de mercado, dos custos da dieta para atingir maior eficiência alimentar e melhor conversão alimentar. “Assim, precisamos estar atentos aos requerimentos primeiro, depois aos ingredientes e a biodisponibilidade”, disse Arruda no estande da Evonik em Punta del Este.
DL-Metionina
Uma série de estudos realizados em diversos países mostra que, entre as fontes disponíveis de metionina, a DL-metionina é 100% disponível para cobrir os requerimentos de metionina e de cisteína, o que é especialmente importante. Aves em desafios terão uma necessidade maior de cisteína e antioxidantes e, neste caso, esta fonte de metionina já atende esta necessidade.
Outro benefício da cisteína é que ela contribui para um bom empenamento das aves. Considerando que a pena protege a pele do animal, ela ainda contribui para redução de perdas por lesões de pele. Quando trabalhamos com bioeficácia, a DL-metionina nos permite saber com precisão o requerimento de metionina e cisteína porque estudos comprovam que ela é 100% disponível.
Disponibilidade
O gerente de Negócios da Evonik, Felipe Chagas, salienta que, apesar de a metionina ser considerada uma commodity pelo mercado, os nutricionistas precisam estar atentos porque nem todos os produtos são iguais. “Os processos de desenvolvimento e fabricação de produtos são diferentes entre as empresas. Eles envolvem ensaios de qualidade, pureza de produto e até a disponibilidade do produto ao mercado, entre vários outros fatores que impactam diretamente os resultados em campo”, afirmou.
Chagas ressalta a importância de se conhecer bem cada ingrediente na ração. “É crucial que o nutricionista saiba exatamente quais nutrientes está formulando na dieta, porque, mesmo falando da metionina, o nosso padrão de qualidade é diferenciado, temos que considerar a bioeficácia de cada produto. E no caso da DL-Metionina, a nossa tem um padrão de pureza diferenciado”, disse o especialista direto do estande da companhia em Punta del Este.
O vice-presidente Regional da Evonik para as Américas da Linha de Negócios Nutrição Animal, Paulo Teixeira, enfatiza a questão do fornecimento de produtos lembrando que a empresa tem cinco plantas de metionina espalhadas em diferentes continentes, como o americano, o europeu e o asiático, como estratégia para assegurar o abastecimento. “Temos duas plantas na Antuérpia, na Bélgica, mais duas em Cingapura e outra nos Estados Unidos. Nosso processo de fabricação ocorre por meio de reações químicas, ou seja, não é um bioaminoácido”.
Empresas
Parcerias estratégicas, inovação e bem-estar animal: Bases do crescimento sustentável da Granja Antunes no setor de produção de ovos
Empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência.
A Granja Antunes, localizada em Avaré, São Paulo, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à qualidade e à inovação no setor de produção de ovos. Desde sua fundação, em 2009, a empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência. Atualmente, com uma produção diária de cerca de 2.500 caixas de ovos destinadas a atacadistas e varejistas de todo o Brasil, a Granja Antunes reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a modernização.
Essa história de crescimento e adaptação foi moldada pela superação de desafios significativos. Nos primeiros anos, a empresa enfrentou a volatilidade econômica e as dificuldades do setor avícola, como a alta nos custos de insumos e as exigências crescentes do mercado. Segundo Norberto Lemos, porta-voz da Granja Antunes, essas adversidades impulsionaram mudanças estratégicas e investimentos em tecnologia. “Superamos muitos desafios ao modernizar nossas operações e focar na sustentabilidade. Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”, afirma.
Nos últimos anos, a Granja Antunes passou por uma transformação tecnológica significativa, incorporando sistemas de automação e climatização que tornaram as operações mais eficientes e sustentáveis. A automação reduziu a dependência de trabalho manual e aumentou a precisão dos processos produtivos, enquanto a climatização proporcionou condições ideais para as aves, reduzindo doenças e elevando a produtividade. “Estamos investindo em tecnologia porque sabemos que é essencial para o futuro da avicultura. Esses sistemas garantem eficiência, qualidade e sustentabilidade, tanto para nós quanto para os clientes”, destaca Lemos.
Além disso, a modernização está alinhada a parcerias estratégicas que desempenham um papel fundamental no avanço das operações e na promoção do bem-estar animal. “A parceria com a Ceva Saúde Animal, por exemplo, reforça nosso compromisso com a proteção e saúde das aves. O uso de tecnologias inovadoras em vacinas não apenas maximiza a performance dos animais, mas também facilita as operações de vacinação e traz resultados econômicos expressivos para a empresa”, acrescenta Lemos. Esses esforços têm sido cruciais para garantir uma cadeia produtiva robusta e sustentável, refletindo diretamente na qualidade dos ovos.
Com esse foco, os avanços tecnológicos também têm preparado a Granja Antunes para expandir sua atuação e consolidar sua presença no mercado interno. Atualmente, grande parte da produção é destinada aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a empresa planeja continuar investindo em modernização para atender à crescente demanda. Um exemplo dessa visão de futuro são os projetos voltados para a implantação de novas granjas, projetadas para serem ainda mais modernas e sustentáveis. “Essas unidades serão equipadas com tecnologia de ponta, desde sistemas automatizados de monitoramento até práticas inovadoras de manejo, reforçando nosso compromisso com a eficiência produtiva e o bem-estar animal”, explica o porta-voz.
“Olhamos para o futuro com a convicção de que a modernização é essencial para o setor avícola. As novas granjas serão uma extensão dessa visão, unindo tecnologia, sustentabilidade e qualidade em todas as etapas de produção”, afirma Lemos. Ele prevê que as novas unidades não apenas aumentarão a capacidade produtiva da empresa, mas também servirão como modelo de inovação e responsabilidade no setor.
Com a combinação de tradição e modernidade, a Granja Antunes reforça seu compromisso de continuar evoluindo e se destacando no mercado de ovos no Brasil. Os investimentos em tecnologia e as novas granjas refletem a determinação da empresa em se adaptar às transformações do setor e atender às demandas do mercado de forma responsável, garantindo produtos de alta qualidade para milhares de mesas.
Empresas Criando o sucesso juntos
Aviagen América Latina compartilha conhecimento técnico no OVUM 2024
A Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável
As equipes de vendas e atendimento ao cliente da Aviagen® América Latina, provenientes da Argentina, Brasil, América Central, México e Caribe (CAME), Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, se reuniram no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM) para compartilhar conhecimentos e fortalecer conexões. O evento, realizado bienalmente, ocorreu em Punta del Este, Uruguai, entre os dias 12 e 15 de novembro.
Com o compromisso “Criando o sucesso juntos”, a Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável. Especialistas da empresa compartilharam insights sobre áreas vitais da produção avícola, visando capacitar os produtores latino-americanos.
Disponibilidade de grãos em um ambiente em transformação
O consultor Paul Aho apresentou uma visão sobre a disponibilidade global de grãos, destacando as condições favoráveis previstas para os próximos 6 a 12 meses, enfatizando que mudanças no mercado podem ocorrer devido a fatores como tarifas, mudanças climáticas e questões geopolíticas.
Manejo inicial de frangos de corte
O gerente de Serviços Técnicos da Aviagen para a América do Sul excluindo o Brasil (SAEB), Santiago Lovera, enfatizou a importância do manejo eficaz na primeira semana de vida dos frangos de corte para o crescimento a longo prazo e o desempenho geral do plantel. “Dar o melhor começo aos pintinhos otimiza o crescimento, a conversão alimentar e a qualidade da carne”, afirmou.
Impacto da melhoria da sustentabilidade genética
O vice-presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, natural do Uruguai, discutiu como os avanços genéticos estão tornando a produção avícola mais sustentável, com destaque para a redução de custos com ração e as emissões de carbono. Ele ressaltou que as melhorias na eficiência de conversão alimentar estão diminuindo a pegada de carbono da indústria, tanto regional quanto globalmente. Avendaño também abordou o impacto das diferentes fontes de soja na pegada de carbono e discutiu as tendências emergentes de bem-estar animal na Europa, que exigem um portfólio expandido de genótipos para atender às necessidades dos clientes. Além disso, apresentou o impacto ambiental das diversas fontes alimentares de origem animal e vegetal, no que diz respeito às exigências diárias de aminoácidos essenciais, destacando a posição vantajosa da carne de frango.
“O OVUM 2024 nos ofereceu uma valiosa oportunidade de nos conectarmos com a comunidade avícola latino-americana por meio de nossas diversas subsidiárias e equipes”, afirmou o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Na Aviagen, estamos comprometidos em compartilhar os mais recentes conhecimentos e inovações para ajudar nossa indústria a avançar no bem-estar das aves, em desempenho e sustentabilidade. Com operações locais na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, e uma equipe dedicada de vendas e serviços, estamos posicionados de maneira única para nos manter próximos aos nossos clientes como nenhuma outra empresa de melhoramento genético. Nosso envolvimento de longa data com o Congresso Latino-Americano de Avicultura reflete esse compromisso, e esperamos continuar essa jornada na próxima edição do OVUM, em 2026, na Guatemala”.