Conectado com

Notícias

Vice-presidente Mourão abre Mercosoja 2022 e IX CBSoja destacando papel da ciência no desenvolvimento da sojicultura brasileira

Até quinta-feira (19), a programação contará com seis conferências e 18 painéis, totalizando 50 palestras. Também serão apresentados 287 trabalhos técnicos em formato de pôster ou oralmente.

Publicado em

em

Divulgação/Embrapa Soja

O IX Congresso Brasileiro de Soja e o Mercosoja foram abertos na noite de segunda-feira (16), em Foz do Iguaçu (PR). Nas palavras do vice-presidente da República, Antônio Hamilton Mourão, este evento “sintetiza o Brasil que deu certo, um Brasil de apostou na ciência e tecnologia para seu desenvolvimento”.

O general Mourão participou da cerimônia de abertura do congresso promovido pela Embrapa Soja e destacou as contribuições que a Embrapa deu para que o país se tornasse um dos principais produtores de alimentos do mundo. Citando tecnologias como o melhoramento genético, a fixação biológica de nitrogênio, o manejo integrado de pragas e doenças, a integração lavoura-pecuária, a recuperação de pastagens e o plantio direto, ele ressaltou o diferencial da produção brasileira, o que coloca o país em posição de vanguarda na produção de alimentos.

“Falar de soja, agronegócio e segurança alimentar pressupõe práticas sustentáveis e preservação ambiental. Pautas inegociáveis nos novos tempos e que obrigam o Brasil e toda cadeia do agronegócio a encarar com desassombro e determinação o inadiável desafio de continuar ampliando a produção nas fronteiras agrícolas, preservando o meio ambiente e em particular a nossa Amazônia”, disse o vice-presidente da República.

http://https://www.youtube.com/watch?v=W1mpqRMlel0&feature=emb_imp_woyt

Guy de Capdeville, diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento e presidente em exercício da Embrapa,  falou sobre a capacidade científica do Brasil e como ela tem contribuído para o aumento da produtividade sem que houvesse aumento proporcional da área utilizada.

“Se produzíssemos o volume que produzimos hoje com a tecnologia da década de 1970, nós teríamos hoje que ter 200% a mais de área. Isso significa que tivemos um efeito poupa terra pelo uso de tecnologias da ordem de 70 milhões de hectares. Usando a ciência, seremos capazes de ser autossuficientes e alcançarmos nossa segurança alimentar sem destruir nossas florestas”, disse o diretor, citando não só os avanços na cadeia da soja, mas também o mais recente desenvolvimento na cadeia do trigo.

O IX Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja têm como tema “Os desafios para a produção sustentável no Mercosul”. Nesse sentido, Norberto Ortigara, secretário de estado de Agricultura e Abastecimento do Paraná, ressaltou que, somente com a adoção da tecnologia já disponível, é possível aumentar a produção de soja.

Lamentando as perdas da última safra no Sul do país em decorrência da falta de chuvas, ele afirmou que com uso correto de técnicas como plantio direto na palha e uso de outras boas práticas é possível reduzir os riscos e ampliar a produção. “Fazer mais e melhor, com menos recursos, é o nosso desafio. Por isso, esse congresso tão bem desenhado deve ser muito bem aproveitado, para que a gente continue dando saltos qualitativos neste grande setor que o Brasil tem competência”, disse.

As perdas com a seca, a pior dos últimos 40 anos, também foram mencionadas por Adeney de Freitas Bueno, pesquisador da Embrapa Soja e presidente do congresso. “Esse é um dos desafios que se impõem à cultura, como também a menor oferta de fertilizantes e a necessidade de uso mais eficiente dos insumos”.

De acordo com ele, a programação do congresso foi montada visando trazer os mais recentes avanços tecnológicos na cadeia da soja para os mais de 1500 inscritos para participação presencial e os cerca de 200 inscritos para acompanhamento on-line. “Nosso compromisso é nada mais, nada menos do que trazer o que há de melhor e mais moderno no mundo em relação à produção sustentável de soja”, resume o presidente do evento.

A cerimônia de abertura foi transmitida e pode ser revista pelo canal da Embrapa Soja no YouTube.  Logo em seguida, foi realizada a primeira conferência do evento, com o tema “Desafios e oportunidades para a produção sustentável de soja” e proferida por Fabiana Villa Alves, diretora da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Programação técnica

O IX Congresso Brasileiro de Soja e do Mercosoja 2022 estão sendo realizados no Rafain Palace Hotel & Convention Center, em Foz do Iguaçu (PR). Até quinta-feira (19), a programação contará com seis conferências e 18 painéis, totalizando 50 palestras. Também serão apresentados 287 trabalhos técnicos em formato de pôster ou oralmente. Serão discutidos assuntos ligados aos atuais desafios tecnológicos dos sistemas de produção de soja e às novas oportunidades que estão surgindo para a cadeia da oleaginosa, sempre tendo a sustentabilidade como tema transversal.

Uma novidade nesta edição é a Arena de Inovação Soja, um ambiente que pretende integrar os participantes do ecossistema brasileiro de inovação, reunido desde startups a empresas de agricultura digital, além de apresentar as mais recentes aplicações emergentes e disruptivas para a cadeia produtiva da soja. Além de toda a programação técnica, os participantes do congresso terão acesso à feira de expositores, onde 35 empresas apresentarão as mais recentes tecnologias desenvolvidas para a cadeia de produção de soja.

Em paralelo ao CB Soja, também está sendo realizada a reunião Rede de Laboratórios para a Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola (RELARE). É a primeira vez que os eventos ocorrem juntos.

Confira a programação completa do CB Soja em http://cbsoja.com.br.

Fonte: Embrapa Soja

Notícias

Santa Catarina mantém 93% das lavouras de milho em boa condição no início da safra

Epagri/Cepa registra avanço consistente do plantio, com alertas para falhas de germinação e manejo fitossanitário.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O avanço do plantio do milho em Santa Catarina, que já alcança 92% da área prevista para a safra de verão 2025/2026, confirma um início de ciclo predominantemente positivo no estado, mas acompanhado de sinais de alerta pontuais. Segundo o Boletim Agropecuário da Epagri/Cepa, 93% das lavouras são classificadas como boas, um indicador robusto para o período, porém a evolução do desenvolvimento apresenta nuances importantes entre as microrregiões produtoras.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

De maneira geral, o estabelecimento das plantas ocorreu dentro do esperado, com solo apresentando boa umidade e clima favorável nas principais áreas de produção. Ainda assim, a distribuição das chuvas definiu comportamentos distintos entre as regiões, influenciando estandes, sanidade e andamento dos tratos culturais.

No Alto Vale do Itajaí, onde 90% das lavouras estão em boas condições, o desenvolvimento vegetativo é satisfatório, com umidade adequada e apenas focos pontuais de percevejos e cigarrinha. Situação semelhante aparece em Campos de Lages, Planalto Norte e Concórdia, todas com 100% das lavouras avaliadas como boas, apresentando germinação regular, plantas sadias e baixa pressão de pragas. Em Concórdia, inclusive, as primeiras áreas já entraram em floração.

Outras regiões apresentam ritmos distintos. Em Joaçaba, por exemplo, parte das áreas atrasou o plantio devido ao excesso de chuva, e os técnicos registraram ocorrências de percevejo, lagarta e tripes. Já no Litoral Norte, apesar de 100% de condição boa, o excesso de precipitação provocou falhas de germinação, especialmente em lavouras entre os estádios V3 e V8.

No Oeste, regiões importantes para o milho catarinense também mostram realidades variadas. Chapecó/Xanxerê registra 90% das

Foto: Gessí Ceccon

lavouras em boas condições, com plantas em V6 e crescimento favorecido por radiação solar. Em São Miguel do Oeste, o plantio já está finalizado, com início de floração e controle de cigarrinha e ervas daninhas em andamento; 94% das lavouras são classificadas como boas.

O extremo Sul do estado, por sua vez, vem sendo impactado por chuvas intensas. Ainda que 98% das áreas apresentem condição boa, os agrônomos alertam para os efeitos acumulados da umidade elevada nas fases seguintes do desenvolvimento. Em Curitibanos, a semana chuvosa também impôs ajustes no cronograma de tratos culturais, embora as lavouras sejam avaliadas como boas a ótimas.

No cenário estadual, a cigarrinha-do-milho continua sob vigilância, embora com baixa incidência até o momento. A manutenção de condições de sanidade dependerá do monitoramento contínuo e da disciplina no manejo fitossanitário, especialmente em áreas com histórico de enfezamento e maior pressão de insetos.

A Epagri/Cepa reforça que, apesar dos pontos de atenção, o potencial produtivo da safra é positivo. Os próximos dias, marcados pelo comportamento das chuvas e pela manutenção de temperaturas adequadas, serão decisivos para consolidar esse cenário. Se as condições atuais persistirem, Santa Catarina tende a iniciar a colheita com nível elevado de desempenho agronômico e produtivo.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Custos de produção recuam no frango e avançam no suíno em outubro

Levantamento da Embrapa mostra alta no custo do suíno vivo em Santa Catarina e queda no frango de corte no Paraná, com impacto direto da variação da ração.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram comportamentos diferentes em outubro conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS).

Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo foi de R$ 6,35 em outubro, alta de 1,09% em relação ao mês anterior, com o ICPSuíno chegando aos 363,01 pontos. No acumulado de 2025, o índice também registra aumento (2,23%).

Em 12 meses, a variação é de 2,03%. A ração, responsável por 70,72% do custo total de produção na modalidade de ciclo completo, subiu 1,28% no mês.

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte baixou 1,71% em outubro frente a setembro, passando para R$ 4,55 e com o ICPFrango atingindo 352,48 pontos.

No acumulado de 2025, a variação é negativa, de -4,90%. No comparativo de 12 meses o índice também registra queda: -2,74%. A ração, que representou 63,10% do custo total em outubro, baixou 3,01% no mês.

Santa Catarina e Paraná são estados de referência nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS, devido à sua relevância como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente.

A CIAS também disponibiliza estimativas de custos para os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, fornecendo subsídios importantes para a gestão técnica e econômica dos sistemas produtivos de suínos e aves de corte.

App Custo Fácil

Aplicativo gratuito da Embrapa que gera relatórios personalizados das granjas e diferencia despesas com mão de obra familiar. Disponível para Android na Play Store.

Planilha de Custos

Ferramenta gratuita para gestão de granjas integradas de suínos e frangos de corte, disponível no site da CIAS

Fonte: Assessoria Embrapa Suínos e Aves
Continue Lendo

Notícias

Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

Publicado em

em

A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.