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Vice-governador e BRDE assinam R$ 173, 7milhões em contratos 

Os contratos foram assinados com cooperativas, produtores rurais e projetos ligados a avicultura, energia fotovoltaica, pesquisa e inovação, incremento de equipamentos em indústrias, sistemas de irrigação entre outras ações para crescimento do Agronegócio

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O vice-governador do estado, Darci Piana e o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Wilson Bley Lipski, assinaram contratos com cooperativas, produtores rurais e projetos ligados a avicultura, energia fotovoltaica, pesquisa e inovação, incremento de equipamentos em indústrias, sistemas de irrigação entre outras ações para crescimento do Agronegócio, Infraestrutura e sustentabilidade, no valor de R$ 173, 7 milhões na 48º Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá, a Expoingá, nessa quinta-feira (12).

Governo do Estado e BRDE também oficializaram a assinatura de termo de cooperação técnica com a Prefeitura de Maringá, com objetivo de alavancar Parceria Público-Privadas (PPP), no que se refere à iluminação pública, geração de energia e eficiência energética. Também foi anunciada a proposta  no desenvolvimento de projetos para solicitação de financiamento de R$ 30 milhões no município de Maringá, destinado a melhoria do aeroporto, implantação de energia fotovoltaica, de acordo com padrões de sustentabilidade socioambiental.

“Essa iniciativa da prefeitura de Maringá com o BRDE faz parte do processo do Governo do Estado, no incentivo da implantação de energia fotovoltaica em todos os setores, a fim de gerar uma economia daqueles que contribuem para o sistema público e para o bem das pessoas. Em breve assinaremos novos financiamentos em fotovoltaicas, destinados à agricultores e cooperativas da região, no fomento da produção agropecuária e dar movimento a toda a cadeia produtiva do Paraná”, analisou Piana.

Nos últimos três anos, o BRDE firmou contratos em Maringá e região na ordem de aproximadamente R$ 510 milhões. O setor de Comércio e Serviços corresponde a 49% desse valor, seguido pela Agropecuária com 24% e a Indústria e Infraestrutura completam os investimentos.

Também participaram do evento secretários de estado, do município, parlamentares e demais autoridades convidadas.

 

Prefeitura e PPPs – Pela manhã, o vice-governador Darci Piana, presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, além da equipe de atendimento e prospecção, acompanharam a assinatura do Termo de Cooperação Técnica, com o prefeito de Maringá, Ulisses Maia.

O acordo prevê ações conjuntas no modelo Parceria Público-Privadas (PPP), para estruturação de projetos e investimentos no que diz respeito ao incremento à iluminação pública do município, geração de energia e eficiência energética.

“Esse acordo e a liberação de novos recursos para Maringá, tem como base os indicadores de qualidade de vida da cidade, uma sinergia com o governo Ratinho Júnior, que esteve na abertura da Expoingá, sobre nosso compromisso com a sustentabilidade”, disse o prefeito. “Estamos fazendo a lição de casa nesse propósito com as PPPs, com os recursos que servirão para montar uma usina que irá economizar quase um milhão na conta da luz, trazendo essa nova tecnologia para nos tornarmos referência no Brasil”, concluiu.

“O compromisso do BRDE nas assinaturas com a prefeitura e nossos parceiros aqui em Maringá, traduz a atividade de vanguarda do banco. A confiança, o trabalho e planejamento estratégico, além de cumprir o compromisso com o governador Ratinho Júnior, em entender as necessidades das pessoas”, explicou Bley. “Hoje, no dia a dia do BRDE atendemos cooperativas, comércio, turismo, em condições diferenciadas para cada caso. Desenvolvemos linhas especiais para mulheres, jovens e inovação, de acordo com perfil mais adequado, pois tratamos de um sonho de vida de pessoas. O Paraná tem uma grande característica, de uma população que gosta de trabalhar e dar resultados, gerar empregos e novas oportunidades, desenvolver o Estado e com o BRDE como seu grande parceiro”, concluiu.

 

Parceria de 25 anos

Parque industrial Avenorte- Foto: Divulgação Avenorte

Um dos parceiros mais antigos da região, assinou mais um contrato com o BRDE no Expoingá. A Avenorte – Avicola Cianorte Ltda, da cidade de mesmo nome, há 25 anos estabelece essa relação de investimentos, negócios e crescimento por meio dos financiamentos e recursos com o banco. “O BRDE faz parte da nossa história”, afirma o diretor administrativo financeiro da empresa, Rodrigo Guimarães.

Esse último contrato de financiamento se refere a aquisição de embalagens do frigorífico e granjas integradas a Avenorte. “Fizemos essa operação, voltada aos últimos 12 meses de consumo, pois é um ano de muita volatilidade e existe dúvidas no mercado, assim nos proporciona uma injeção de recursos a longo prazo no caixa e tranquilidade para trabalhar durante o ano”, analisa Guimarães. Com foco em 99% no atacado e penetração em todos os estados brasileiros, ocupa 80% do mercado nacional e os demais para outros países como Europa, Ásia, Japão, Cingapura, África do Sul, México, Chile e Estados Unidos.

 

Funcafé e Prodecoop – A Cooperativa Agropecuária e Industrial – Cocari de Mandaguari é outra parceira do BRDE que recentemente liberou mais duas linhas de crédito. O Funcafé, destinada ao capital de giro na atividade cafeeira, atividade que está na origem da Cocari, com a união de 20 cafeicultores da região em 1962, para o plantio, beneficiamento por meio de suas unidades, uma na cidade sede e outra em Campo Alegre (GO). A Prodecoop é a outra linha para construção de armazéns. “O Brasil, de forma geral é deficitário de capacidade estática, ou seja, estruturas de recebimento e armazenamento de grãos, e a Cocari dentro deste contexto também necessita investir nas unidades que possui e em novas. E este recurso será destinado exclusivamente para a construção da Unidade de São José, distrito de Jandaia do Sul (PR), objetivando atender cada vez melhor os produtores da região do Norte do Paraná”, concluiu o vice-presidente, João Carlos Obici.

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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