Bovinos / Grãos / Máquinas No Paraná
Veterinários devem se recadastrar na Adapar para atuar contra brucelose e tuberculose
Determinação é para os profissionais do setor privado que atuam no Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT).
Os médicos-veterinários do setor privado que atuam no Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT), coordenado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), devem fazer o recadastramento neste mês de novembro.
A data foi estabelecida pela Portaria n.º 146, de 25 de maio de 2021. O documento foi editado com o objetivo de organizar as ações, os registros e os cadastros dos veterinários, com vistas à adequação às novas legislações pertinentes ao PECEBT.
O recadastramento anual é obrigatório. O processo é gratuito e fácil. Os profissionais devem preencher o Anexo I da Portaria n.º 146/2021 e levar junto com o comprovante recente de endereço até o Escritório Local da Adapar mais próximo.
Além disso, devem ser atualizados os dados dos vacinadores auxiliares. Cada veterinário pode ter até cinco auxiliares, assumindo a responsabilidade técnica sobre o trabalho por eles realizado, além de ter a incumbência de oferecer treinamento.
Importância
Os veterinários da iniciativa privada desempenham um papel crucial na defesa sanitária animal do Estado, especialmente no PECEBT. O não recadastramento pode resultar na suspensão ou até no descadastramento do profissional.
Esses profissionais estão em contato direto com produtores rurais e seus rebanhos, participando ativamente da prevenção da brucelose. Isso inclui a vacinação adequada de fêmeas bovinas e bubalinas, detecção precoce de doenças e notificação imediata à Adapar em casos de animais reagentes ou positivos.
Vacinas
A Adapar alerta sobre a necessidade de vacinar o rebanho bovino e bubalino contra a brucelose. A brucelose bovina é uma doença causada pela bactéria Brucella abortus e pode ser transmitida para seres humanos. A doença é endêmica no Paraná e as perdas econômicas são expressivas.
Uma das principais medidas de controle da brucelose bovina é a vacinação, obrigatória para fêmeas bovinas e bubalinas entre três e oito meses de idade (Portaria n.º 305/2017). No Brasil é permitida a utilização das vacinas B-19 ou RB-51 (Vacina Não Indutora de Anticorpos Aglutinantes). Mais informações acerca da doença podem ser conferidas na página do programa no site da Adapar.
O vacinador deve utilizar equipamento de proteção individual (EPI) como luvas, avental de manga longa, óculos de proteção e botas, e proceder a aplicação correta da vacina, na dose recomendada de 2ml por bezerra. A Adapar disponibilizou uma cartilha educativa sobre a brucelose e tuberculose, por meio do Adapar Educa. Acesse o material aqui.
Propriedades não regulares com a vacinação contra brucelose ficam impedidas de movimentar seus animais (GTA) para qualquer finalidade.
Acesso
O requerimento de cadastro de médico veterinário para a realização de vacinação contra brucelose está disponível no site da Adapar, por meio do banner na parte superior da página inicial. Para realizar o download, basta clicar no banner ou baixe
.Bovinos / Grãos / Máquinas Universo do leite reunido
Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite inicia nesta terça-feira
Evento acontece até quinta-feira (07) no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes em Chapecó (SC).
Referência em disseminação de conhecimento, aperfeiçoamento da classe, desenvolvimento de novas tecnologias e troca de experiências, o Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) inicia nesta terça-feira (05), às 08 horas, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). A solenidade de abertura reunirá lideranças do setor e está programada para às 17h30, seguida da palestra de abertura com a “agroinfluencer” Camila Telles, às 18h30. A programação técnico-científica engloba os painéis indústria, qualidade da forragem e saúde, manejo e ambiente. Nesta edição, ainda acontecem a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.
O presidente do Nucleovet, Tiago Mores, ressalta que o evento é organizado para oportunizar discussões atuais, com apresentação de novas soluções e geração de conexão entre empresas e profissionais. “Recebemos médicos veterinários, zootecnistas, técnicos, profissionais de agroindústrias, produtores rurais e estudantes de todo o Brasil e da América-Latina, nossa missão é entregar um evento completo que demonstre e reforce a pujança da bovinocultura brasileira”.
Na visão de Mores, o sucesso do evento também tem sido baseado em uma abordagem pragmática de assuntos do cotidiano e que possam agregar informação técnica e aplicação prática.
O presidente da comissão científica, Claiton André Zotti, explica que a programação é elaborada por uma comissão responsável por avaliar os temas de maior relevância para o setor na atualidade. “Com uma equipe formada por profissionais de diversos segmentos da cadeia produtiva, conseguimos construir uma programação riquíssima e que engloba importantes debates”, destaca.
Zotti reforça que as discussões são levantadas por renomados pesquisadores do setor, qualificando ainda mais a grade técnico-científica do evento. “Tratamos de um ramo complexo e desafiador, temos novas práticas e técnicas sendo desenvolvidas a todo momento. É crucial que profissionais da bovinocultura de leite e de corte mantenham-se atualizados acerca dos avanços do setor”.
Programação
13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite
8ª Brasil Sul Milk Fair
3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte
Terça-feira (05)
3° Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte
08h15: Abertura do 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte
08h30: Novilho precoce catarinense
Palestrante: Diego Cucco e Flavia Klein
09h20: Consorciações forrageiras para alimentação de bovino de corte
Palestrante: Renato Serena Fontaneli
10h10: Milk break
10h55: Gestão nutricional para maior eficiência produtiva de vacas de corte
Palestrante: Mateus Pies Gionbelli
11h35: Mesa Redonda
Terça-feira (05)
13h45: Abertura do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite
Painel Indústria
14h: CCS no Brasil – por que é tão difícil reduzir?
Palestrante: José Pantoja
15h: Competitividade do queijo na indústria
Palestrante: Michael Mitsuo Saito
16h: Milk Break
16h30: Soro de leite – inovações e oportunidades
Palestrante: Peterson Vasconcellos Zequi
17h30: Abertura oficial
18h30: Palestra de abertura: Empreendedor – a criatividade que o agro precisa
Palestrante: Camila Telles
19h45: Coquetel de abertura na 8ª Brasil Sul Milk Fair
Quarta-feira (06)
Painel: Saúde, manejo e ambiente
08h: Tuberculose e Brucelose – a experiência de Santa Catarina
Palestrante: Fabricio Bernardi
09h: Manejo eficiente da nutrição e alimentação em sistemas de ordenha robotizada
Palestrante: Odriom Escobar Molina
10h: Milk Break
10h40: Como otimizar o manejo de dejetos?
Palestrante: Alexandre Toloi
11h40: Mesa-redonda
12h20: Almoço
14h: Traduzindo vacas
Palestrante: Marcelo Cecim
15h: Inter-relações entre a saúde e a performance produtiva de vacas leiteiras
Palestrante: Ronaldo Luis Aoki Cerri
16h: Milk Break
16h40: Perdas gestacionais – principais causas e como evitá-las
Palestrante: Ronaldo Luis Aoki Cerri
19h: Happy Hour na 8ª Brasil Sul Milk Fair
Quinta-feira (07)
Painel: Qualidade da Forragem
08h: Uso da suplementação como estratégia para alta produção de leite em pastagens
Palestrante: Eduardo Bohrer Azevedo
09h: Como a qualidade da forragem altera o desempenho e o comportamento alimentar?
Palestrante: Luiz Ferraretto
10h: Milk Break
10h40: Práticas para maximizar a utilização do amido em silagem de milho e grão úmido.
Palestrante: Luiz Ferraretto
11h40: Mesa-redonda
12h20: Encerramento e sorteio de brindes
Bovinos / Grãos / Máquinas Em Chapecó (SC)
Competitividade do queijo na indústria será debatida no 13º SBSBL
Assunto será tratado pelo técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito, na próxima terça-feira (05), às 15 horas, no painel Indústria.
Com variedade de sabores, texturas, aromas, composições e métodos de produção, o queijo é um alimento versátil. Seja em tábua de frios, fondue, saladas, recheios, lanches, molhos, suflê, omeletes ou doces, é um complemento muito apreciado em diversas culturas. Prova disso, é sua considerável produção, que de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2021, foram produzidas mais de 22 milhões de toneladas em todo o mundo.
Os países com maior consumo de queijo per capita são França (26,3 kg), Islândia e Finlândia. E, a previsão é de que o consumo global aumente 1,4% até 2023, e atinja 6,5 kg por pessoa. Por ser um dos alimentos mais apreciados no mundo, a cadeia produtiva precisa estar atenta para assegurar a qualidade da matéria-prima, a rentabilidade para o setor, a padronização dos produtos, a inovação com novos e atrativos produtos, além de adotar estratégias para agregação de valor.
Por sua relevância, a temática “Competitividade do queijo na indústria” será abordada na próxima terça-feira (05), às 15 horas, no painel Indústria, do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL). O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), é realizado no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). A programação também engloba a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.
O assunto será conduzido pelo técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito. Ele é formado pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes. É graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Estatística Aplicada à Indústria na mesma universidade. É membro global do Grupo de Tendências Tecnológicas de Queijos de Pasta Filata e Continentais e especialista em competitividade no segmento de queijos. Atualmente é gerente de projetos e aplicação América Latina na Novonesis.
O presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, comenta que mesmo em um cenário favorável para a expansão do setor, diversos fatores influenciam a competitividade dos laticínios. Como exemplos ele cita a variedade de produtos que atrai diferentes segmentos de mercado e consumidores, qualidade do leite processado, tendências de consumo, acesso a canais de venda, concorrência com queijos importados e normas de qualidade e segurança alimentar.
Inscrições
As inscrições para participar do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) estão no último lote, os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte. Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.
Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00. Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas.
As inscrições podem ser realizadas, clicando aqui.
Bovinos / Grãos / Máquinas Dia 06 de novembro no SBSBL
Tuberculose e Brucelose: a experiência de Santa Catarina
Presença de doenças e zoonoses representa um desafio constante para a bovinocultura de leite, especialmente em regiões com forte produção agropecuária.
A brucelose e a tuberculose bovinas estão entre as zoonoses mais relevantes e difundidas no mundo. Ambas representam grandes desafios para a bovinocultura e exigem esforços constantes de prevenção, controle e erradicação para assegurar a saúde animal e a competitividade do setor. O médico veterinário e coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Brucelose e Tuberculose da CIDASC, Fabrício Bernardi, estará no 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), que ocorrerá nos dias 05, 06 e 07 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), para abordar a palestra “Tuberculose e Brucelose: a experiência de Santa Catarina”.
A preleção está marcada para a próxima quarta-feira (06) às 08 horas, no painel Saúde, Manejo e Ambiente.
A presença de doenças e zoonoses representa um desafio constante para a bovinocultura de leite, especialmente em regiões com forte produção agropecuária. Bernardi notou a necessidade de estudos sobre tuberculose e brucelose em bovinos e humanos no oeste catarinense, uma região caracterizada pela predominância do setor primário. Por isso, o presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, reconhece que o especialista tem propriedade para apresentar uma análise e debater as sobre as ações fundamentais de vigilância e saneamento que têm sido implementadas nos animais do solo catarinense com foco na erradicação dessas enfermidades.
Zotti ainda reforça que Simpósio é um espaço estratégico para debater soluções práticas e inovadoras, com foco na sanidade animal e na saúde pública, além de promover o intercâmbio de conhecimentos entre profissionais do setor e especialistas.
13º SBSBL
O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), ainda inclui a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.
As inscrições para participar do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) já estão no último lote. Os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte. Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.
Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00.
Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas, clicando aqui.