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Vetanco e INTA firmam parceria inédita para Pesquisa e Desenvolvimento científico

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No último dia 15 de maio, foi anunciada a criação da primeira empresa Argentina com base tecnológica público-privada, Bioinnovo, que terá como objetivo o desenvolvimento comercial, a nível nacional e internacional, produtos inovadores para sanidade animal que podem resolver uma das maiores enfermidades causadores de mortalidade neonatal de terneiros. O produto criado é o resultado de uma investigação desenvolvida por cientistas do INTA (Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuárias) da Argentina em parceria com a Vetanco. 
Na Argentina, a diarreia neonatal atinge cerca de 60% dos terneiros e a mortalidade pode alcançar em torno de 20%, além de prejudicar o rendimento produtivo dos animais sobreviventes. 
Essa é a primeira associação público-privada da história da Argentina e foi possível graças a nova Lei de Biotecnologia (Lei 25.467), resultando no lançamento de um produto veterinário que vem a competir com os maiores laboratórios internacionais. Essa lei impulsiona a área científica com a criação do Ministério de Ciência e Tecnologia, que tem como objetivo, captar os desenvolvimentos científicos nacionais e os potencializar comercialmente. “Esse é o tipo de empresa que o país necessita” destaca o Sr. Gabriel Delgado, Secretário da Agricultura.
Com esse desenvolvimento científico dos pesquisadores do INTA que criaram o primeiro produto biotecnológico para controlar uma das principais doenças que impactam na saúde dos rebanhos, poderia levar à produção de imunoglobulinas (anticorpos) para combater outras doenças, mesmo para saúde humana.
Quanto à origem do produto em si, o que os investigadores do INTA, conseguiram foi a hiper-imunização de galinhas contra quatro agentes infecciosos que produzem diarréia em bezerros, e assim produziram ovos com altas concentrações de anticorpos. Por um processo de secagem da gema dos ovos é obtido um pó, o qual é incorporado a dieta láctea terneiro, conferino proteção à doença. "Esse produto é uma solução natural para um problema sanitário do qual as medidas existentes não estão funcionamento plenamente", disse Dra. Marina Bok, uma das pesquisadoras que compõem a equipe Bioinnovo. "Quando há um animal com diarreia em um rebanho, muito poucos produtores fazem testes para descobrir que vírus, bactérias ou parasitas está causando o problema, por isso foi necessário criar um produto que protege contra os principais agentes infecciosos". O resultado foi um produto comercial que protege terneiros contra duas bactérias e dois vírus que causam diarreias: Rotavirus, Coronavirus, Salmonella e Escherichia coli. 
Horacio Mancini, vice-presidente da Vetanco, laboratório privado associado ao INTA – Bioinnovo, resalta que entre as vantagens comerciais do produto, chamada IgY, é seu fácil fornecimento ao animal, uma vez que é um suplemento alimentar para o bezerro "que se assemelha a leite materno ". Além disso, ele deverá ser bem recebido nos mercados mundiais pelas características naturais do produto: É um pó de gema de ovo, não uma vacina ou outro produto químico. "Há um mercado, especialmente em países consumidores, cada vez mais exigentes e em busca da não utilização de antibióticos, que sempre podem deixar resíduos”.
O que vemos neste caso é muito bem destacado pelo vice-ministro da Agricultura Dr. Gabriel Delgado, ao contrário de comprar um pacote tecnológico pronto, Bioinnovo (INTA e Vetanco) desenvolveram cientificamente um novo produto. Isso reflete uma mudança na cultura quando uma empresa pública e uma empresa privada se unem em prol de um objetivo comum, desenvolver cientificamente e aumentar a rentabilidade e viabilizar custos baixos, gerando renda e impostos para o país.

Fonte: Ass. Imprensa da Vetanco- Adaptado e Traduzido de Raul Dellatorre, Página 12, Argentina.

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Imeve Suínos março

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