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Verminoses no rebanho nacional reduz o lucro dos pecuaristas

Vermes redondos impactam o gado de corte e de leite, afetando os índices produtivos, a saúde e o bem-estar dos animais

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Foto: Assessoria

Inúmeros fatores influenciam de maneira negativa na pecuária nacional, independente do rebanho ser direcionado para o corte ou para a produção de leite. Um dos fatores mais comuns são as infecções e/ou as infestação por parasitas, principalmente as infecções por vermes redondos gastrointestinais, que quase sempre são silenciosas e limitam os ganhos do pecuarista.

“No Brasil, os principais endoparasitas que acometem os bovinos são os vermes redondos gastrointestinais, que competem o desempenho dos animais por vários fatores. Um dos principais destes fatores é a redução do apetite (anorexia) que passa despercebida. Além disso há alterações na absorção, metabolismo e emprego dos nutrientes no organismo, dificultando a conversão alimentar. Também temos as verminoses determinadas por microfilárias da Stephanofilaria spp, que afetam a derme, sendo mais frequentes em vacas leiteiras, quando causam lesões conhecidas como úlceras do úbere. Estas lesões afetam o bem-estar e a produtividade das vacas afetadas, uma vez que são dolorosas, pruriginosas (caçam) e atraem moscas. A localização mais comum das lesões é no abdômen, especialmente próximas ou no próprio úbere e tetos, onde podem ser infectadas por agentes responsáveis por mastites, o que pode agravar ainda mais os prejuízos”, explica Marcos Malacco, médico-veterinário gerente de serviços veterinários para bovinos da Ceva Saúde Animal.

Os prejuízos das principais verminoses que afetam os bovinos são mais ou mesmo severos de acordo com a categoria dos animais. Bovinos adultos, devido a inúmeras infecções que tiveram oportunidade de sofrer durante a vida, normalmente não apresentam graves prejuízos. Entretanto, períodos conhecidos por promover uma queda natural da imunidade nos animais, como o periparto, situações estressantes como formação de novos lotes, transporte, mudanças de dieta, por exemplo, podem comprometer a imunidade e favorecer os efeitos negativos das verminoses, comprometendo o bem-estar e o desempenho dos animais.

Nos momentos em que a queda de imunidade dos animais acontece, uma alta infestação parasitária pode trazer problemas como anemia, desnutrição e diarreia persistente, que agravam o quadro geral de saúde destes animais. Além de limitar a produção, as verminoses podem atrasar consideravelmente o desenvolvimento dos animais mais jovens e impactar consideravelmente os resultados da fazenda.

“Para evitar situações assim, é importante que o pecuarista adote ações como a vermifugação estratégica ou tática do rebanho, que objetiva reduzir a presença de vermes nas pastagens e no ambiente que os animais frequentam, buscando manter uma carga mínima de infestação parasitária nos animais”, Malacco elucida. “O controle estratégico deve ser aplicado regularmente, respeitando-se momentos pré-determinados baseados na epidemiologia das principais parasitoses na região onde se localizam as propriedades. Já o controle tático, atende a necessidade da realização de tratamentos em momentos nem sempre coincidentes com os momentos de controle estratégico, mas que são necessários para minimizar os efeitos negativos das parasitoses e alta contaminação ambiental, como por exemplo a chegada de novos animais na fazenda, o periparto nas vacas ou o desmame das crias, que nem sempre coincide com momentos estratégicos.”.

A utilização de endectocidas, produtos que controlam tanto as principais infecções verminóticas quanto as infestações por parasitas externos como bernes e carrapatos, é muito recomendada pelos mais diversos profissionais da área e tem sido uma prática de grande valia devido a sua praticidade.  Entretanto a preocupação com os períodos de carência para o leite e o abate dos animais tratados deve ser levado em conta, especialmente quando se emprega endectocidas, que dependendo das formulações, costuma ser bastante longo.

Desenvolvido com o princípio ativo eprinomectina, o Eprecis® tem carência ZERO para o leite das vacas tradas e de apenas 12 dias para o abate. Além disso, o produto é o único licenciado e chancelado pelo MAPA para controle da estefanofilariose, apresenta baixo volume de dose (1 mL/a00 Kg de peso vivo) aplicada por via subcutânea, o que reduz as chances de perdas da dose aplicada. Também é seguro para vacas prenhes em qualquer estágio da gestação.

“Além de levar em conta a eficiência e a segurança para os animais e consumidores de proteína de origem animal, a formulação do Eprecis® traz segurança e conforto para o produtor rural, sem precisar interromper os seus processos e garantindo um rebanho saudável e um produto de qualidade”, finaliza.

Fonte: Assessoria

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Composto natural criado no Brasil pode substituir uso de antibióticos na avicultura sem afetar desempenho 

Pesquisa da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, aponta que terpenos e compostos fenólicos podem substituir o uso de antimicrobianos em granjas  

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Aditivo natural que substitui o uso de antibióticos ao ser adicionado com a ração  - Foto e texto: Assessoria

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, indicou que um composto de terpenos e complexos fenólicos desenvolvido no Brasil pode substituir de maneira idêntica os antibióticos e demais antimicrobianos usados para manter o equilíbrio do trato gastrointestinal de aves nas granjas. O composto foi criado pela empresa 88 Agro Vetech, especializada em soluções de bioeconomia, que investiu R$ 5 milhões em 2 anos de pesquisa e desenvolvimento.

Os antimicrobianos, que incluem os antibióticos, são amplamente utilizados na avicultura para prevenir e tratar infecções, além de promover o crescimento das aves. Entretanto, o uso excessivo desses antimicrobianos pode levar ao desenvolvimento de um fenômeno chamado resistência bacteriana. Isso significa que as bactérias se tornam menos suscetíveis aos efeitos dos antibióticos e demais antimicrobianos, tornando mais difícil o tratamento de infecções, tanto em humanos quanto em animais – o que representa um risco global para a saúde pública.

A pesquisa, conduzida em 2023 e divulgada hoje pelo Prof. Antonio G. Bertechini, titular da Universidade Federal de Lavras e pesquisador do CNPq, comprovou que o composto apresentou desempenho idêntico ao uso de antimicrobianos em cerca de 1000 frangos de corte machos, mantendo o desempenho das aves. A pesquisa indicou que o uso do composto garantiu ganho de peso e a conversão alimentar sem o uso de nenhum antimicrobiano como melhorador de desempenho.

Outro aspecto fundamental é que quando as aves recebem antibióticos na alimentação, certa parte pode ser absorvida pelo organismo e distribuída pelos tecidos dos animais, incluindo músculos e órgãos – expondo seres humanos aos mesmos antibióticos ali presentes. A pesquisa não identificou efeitos adversos nos tecidos das aves submetidas ao tratamento natural, o que também sugere que o composto é um promotor de segurança alimentar.

“Estamos empolgados com essa nova formulação e seguimos comprometidos em oferecer soluções que promovam a sustentabilidade e o bem-estar animal”, afirma João Antonio Zanardo, Zootecnista e Pesquisador da 88 Agro-Vetech. “O TechFeed representa um avanço significativo na avicultura, proporcionando uma alternativa segura e eficaz aos antimicrobianos como melhoradores de desempenho.”

Fonte: Assessoria
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Premix reforça expertise em Supply Chain com a contratação de Vanessa Casachi

Ao longo de sua carreira, Vanessa acumulou expertise em diferentes elos da cadeia de suprimentos, com foco em strategic sourcing, procurement, logística e controle fabril

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Na Premix, Vanessa será responsável por dirigir toda cadeia de suprimentos - Foto: Assessoria

A Premix, empresa líder em soluções para nutrição de ruminantes, anuncia a contratação de Vanessa Casachi para o cargo de diretora de Supply Chain. Formada em Administração de Empresas, com pós-graduações e MBA’s, inclusive internacional, a profissional, com mais de 23 anos de experiência na área, possui sólido histórico em gestão estratégica da cadeia de fornecimento.

Ao longo de sua carreira, Vanessa acumulou expertise em diferentes elos da cadeia de suprimentos, com foco em strategic sourcing, procurement, logística e controle fabril. Atuou em empresas renomadas como CAMDA (cooperativa agropecuária), Integralmedica, Lufthansa e Bauducco, onde liderou equipes e implementou projetos de otimização da cadeia de suprimentos.

Na Premix, Vanessa será responsável por dirigir toda cadeia de suprimentos, desde a aquisição de matérias-primas até a entrega do produto. Sua missão principal será garantir a qualidade dos produtos com prazos reduzidos e custos otimizados para os pecuaristas.

Fonte: Assessoria
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Bimeda apresenta no Interleite Sul antiparasitário com Moxidectina 1%

Lançamento do laboratório é à base de molécula com alta eficácia, que pode ser aplicado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes

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Divulgação Bimeda

Durante o Interleite Sul, evento que ocorre nos dias 8 e 9 de maio, em Chapecó (SC), a Bimeda, empresa fabricante, comerciante e distribuidora de produtos farmacêuticos, veterinários e de saúde animal, apresenta ao mercado brasileiro um antiparasitário com Moxidectina 1% Injetável, indicado ao tratamento de parasitas internos e carrapatos, que causam uma série de problemas no rebanho, afetando desde o crescimento dos animais, redução da produção de leite, o desempenho reprodutivo até o aumento da suscetibilidade a doenças.

No evento, que tem como tema “Novos caminhos para o futuro da produção de leite”, os participantes poderão conhecer o MoxiSolv, marca global da Bimeda, que é à base de moxidectina, molécula que atua de modo semelhante às avermectinas, mas devido às suas características, atua de maneira mais efetiva contra os parasitas internos. “A moxidectina é uma milbecina e possui estrutura molecular única que promove uma ação diferenciada em relação às avermectinas. Ela é muito lipofílica, ou seja, tem mais atração por gordura, ficando depositada por mais tempo no tecido adiposo do animal”, explica o médico-veterinário Rodrigo Costa, gerente de Marketing da Bimeda. “Por conta dessas características, a moxidectina seleciona resistência menos rapidamente do que as avermectinas e permanece mais potente contra nematóides. Dessa forma, Moxisolv é eficaz no controle das verminoses resistentes às ivermectinas”, complementa.

Prejuízos invisíveis

Como o lançamento do MoxiSolv, a Bimeda se consolida como o laboratório com uma das linhas mais completas de endectocidas do mercado brasileiro, com produtos à base de moléculas como ivermectina a 1% e 3.5%, doramectina a 1%, eprinomectina a 1% e agora moxidectina a 1%.

“Com o MoxiSolv, o pecuarista brasileiro tem à disposição mais uma ferramenta bastante eficaz para combater um dos problemas que mais compromete a produtividade da pecuária, que são os parasitas internos, responsáveis por 50% dos prejuízos econômicos da atividade. São aqueles que ninguém vê e, quando os sintomas aparecem, pode ser tarde demais”, alerta o veterinário.

O novo antiparasitário da Bimeda pode ser administrado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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