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Veneno falado e escrito

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Artigo escrito por Henrique Dornelles, que é presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz)

Periodicamente, o trabalho dos agricultores convencionais é avaliado, criticado e condenado. Estatísticas e dados são lançados à mídia, sem aprofundamentos ou análises críticas. Há ONG’s e fóruns, inclusive com presença de órgãos públicos, trabalhando em campanha denominada “contra o agrotóxico”. Mas independente do “grupo intelectual”, nenhum faz reflexão, menção ou considera os avanços conservacionistas, segurança alimentar e principalmente acesso a “comida barata” que a atual agricultura proporcionou nos últimos anos.

Recentemente a mídia bombardeou espectadores com afirmações de que os brasileiros estavam consumindo determinada quantidade de “veneno”, como se todo o defensivo agrícola estivesse presente no produto final. Ocorre que o princípio ativo mais utilizado na agricultura tropical, o Glifosato, isolado maior volume, é empregado no pré estabelecimento das culturas ou fase inicial. Portanto, se utilizado conforme recomendação, não estará disponível ao consumidor. Também, o Brasil possui reconhecido sistema, complexo e restritivo, para autorização de fórmulas. Produtos legalizados dispõem de regramento de utilização, para garantir sua total degradação antes do consumo. Agroquímicos mal empregados, além de elevar custo, são realmente “venenos”, assim como qualquer “remédio”.

Existem dossiês utilizando imagem de avião agrícola, como se arma de extermínio fosse. Entretanto, essa permite aplicações reduzidas de princípio ativo pelo aproveitamento das condições meteorológicas e tempo. Não fosse a aviação, a segurança alimentar brasileira estaria em risco, principalmente o arroz irrigado gaúcho, responsável por 70% da produção brasileira, fornecendo produto comprovadamente livre de resíduos. O que nenhum “intelectual” relata é a significativa contribuição que os agricultores deram ao combate a fome. É fácil a compreensão que o atual modelo da agricultura brasileira trouxe a autossuficiência na produção de alimentos e consequentemente a redução dos preços pagos pelos consumidores.

Caso emblemático do arroz, no Brasil há restrições à vários princípios ativos, de menor custo. Entretanto, brasileiros consomem produto de outros países sem a obrigatória identificação. Denunciar ou criticar a irresponsabilidade de poucos, quando do emprego indevido de agroquímicos é salutar. Pautar um setor do tamanho e importância do agronegócio brasileiro é irresponsável. Na minha infância, lembro-me de meu pai não permitir banho em determinados córregos ou mesmo entrar na lavoura, em função do emprego de defensivos altamente tóxicos. Hoje, tenho segurança em permitir e mesmo desfrutar de um belo mergulho na sanga com meus filhos.

Fonte: Assessoria

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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