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Vencedores da PAC e PEA das raças Hereford e Braford são anunciados

As inscrições para a PAC e PEA 2021/2022 já estão abertas. O prazo para os criatórios submeterem os seus animais irá até o dia 21 de maio. E a data limite para admissão dos animais participantes é o dia 28 de maio.

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Foto: Gustavo Rafael / Divulgação

Os vencedores da Prova de Avaliação a Campo (PAC) e da Prova de Eficiência Alimentar (PEA) das raças Hereford e Braford 2020/2021 foram divulgados nessa quinta-feira (13/05), durante a realização de Dia de Campo Virtual. As provas, organizadas pela Embrapa Pecuária Sul e Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), contaram nessa edição com a participação de 24 animais de nove criatórios do Rio Grande do Sul.

Na PAC, o vencedor da 17ª edição da raça Hereford, foi o touro da tatuagem U1047, da Estância Guatambu, de Dom Pedrito (RS). A segunda colocação ficou com reprodutor tatuagem S49, das Fazendas Irapuá, de Cachoeira do Sul (RS), e em terceiro, o exemplar tatuagem U1105, também da Estância Guatambu. Já entre os animais da raça Braford testados, o vencedor da 26ª edição foi o touro tatuagem 19041, da Fazenda São Bento do Verde, de São Sepé (RS). A segunda colocação foi para o reprodutor de tatuagem U1101, a Estância Guatambu. E por fim, o terceiro lugar foi para o touro tatuagem N3754, da Fazenda Santa Tereza, de Arambaré (RS).

Em relação à PEA, na raça Hereford a primeira colocação ficou com o reprodutor de tatuagem G1871, da Estância São Francisco Xavier, de Dom Pedrito (RS).  Logo depois ficou o touro tatuagem S49, das Fazendas Irapuá, e a terceira colocação também foi para a Estância São Francisco Xavier, com o exemplar tatuagem G1903. Na raça Braford, o melhor desempenho ficou com touro tatuagem U1188, da Estância Guatambu. Na segunda colocação ficou o reprodutor tatuagem N3754, da Fazenda Santa Tereza, e em terceiro, o touro tatuagem 19047, da Fazenda São Bento do Verde.

Para o presidente da ABHB, Eduardo de Souza Soares, o grande destaque das provas desse ano foi a qualidade de todos os animais que participaram da edição. “Além disso, pela primeira vez, todos os animais que participaram das provas serão ofertados no Leilão Especial da PAC, no dia 19 de maio, durante a Exposição Nacional, oportunidade para quem deseja adquirir genética superior, testada nessas provas”. Já o Chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, ressaltou a parceria entre as duas instituições que vem contribuindo para o desenvolvimento das raças. “Com o melhoramento conseguimos obter animais mais eficientes que vão gerar alimentos com mais qualidade”.

Durante o Dia de Campo Virtual, os pesquisadores da Embrapa, Renata Suñe e Marcos Yokoo falaram sobre as metodologias utilizadas nas provas. De  acordo com Renata, os animais, depois de um período de adaptação, foram submetidos a uma mesma dieta composta por feno, silagem de milho e concentrado. “Os coxos ficam abertos o tempo todo e, por meio de um chip no animal e uma balança no coxo, é possível saber a quantidade de alimentos ingeridos por cada animal todas as vezes que entravam nos local”. Já Marcos Yokoo mostrou como são realizados os cálculos de Consumo Alimentar Residual (CAR) e do Ganho de Peso Residual (GPR), que são os índices que vão demonstrar os animais que têm maior eficiência alimentar. “Com isso é possível mensurar a relação entre o ganho de peso do animal com o que ele come”.

Para o coordenador da prova, o analista da Embrapa Pecuária Sul, Roberto Collares, a PAC e a PEA são ferramentas de extrema importância para o produtor, pois com elas é possível selecionar animais superiores e com características econômicas que possam ser repassadas para suas progênies. Já para o presidente do Conselho Deliberativo Técnicos (CDT) da ABHB, Paulo Azambuja essas provas são essenciais para a evolução das raças. “Tanto nos animais da raça Hereford como nos da Braford, nessa edição ficou claro o potencial dos reprodutores, que agora serão ofertados ao mercado, propiciando o melhoramento em diferentes fazendas”.

A mediação ficou por conta do gerente de operações da ABHB, Felipe Azambuja, que encerrou a transmissão convidando a todos para o Leilão Especial da PAC. “Será uma grande oferta. Os animais estão em um excelente estado corporal e todos apresentam dados objetivos de produção resultantes das provas”.

Ao todo, participaram das Provas nove criatórios: Agropecuária Sereno Ltda e Estância São Bento do Verde, de São Sepé; Estância São Francisco Xavier e Estância Guatambu, de Dom Pedrito; Estância do Bolso, de São Gabriel; Fazenda Santa Tereza, de Arambaré; Agropecuária Dom Vitor, de Santa Vitória do Palmar; Cabanha Primavera, de São Pedro do Sul; e Fazendas Irapuá, de Cachoeira do Sul.

Inscrições PAC 2021/2022

As inscrições para a PAC e PEA 2021/2022 já estão abertas. O prazo para os criatórios submeterem os seus animais irá até o dia 21 de maio. E a data limite para admissão dos animais participantes é o dia 28 de maio.

Conforme o regulamento, estão aptos a competir na Prova os reprodutores Hereford e Braford selecionados a partir dos Top 40% melhores reprodutores da avaliação à desmame de um dos três Programas de avaliação genética homologados pela ABHB: PampaPlus, Promebo ou Conexão Delta G. Os reprodutores também devem passar por avaliação do inspetor técnico, sendo emitida a ficha de seleção zootécnica da entidade para a solicitação do Registro Individual de Nascimento para animais Hereford e Braford.

Fonte: Assessoria

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Asgav promove campanha de valorização da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul

Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho.

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Foto: Shutterstock

Incentivar o consumo de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. Este é o objetivo da 3ª etapa da Campanha de Valorização das Marcas produzidas no estado, promovida pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho. Com o slogan “Carne de Frango do RS, a gente reconhece pelo sabor”, o intuito é reforçar o trabalho de divulgação em veículos de imprensa e redes sociais, como já ocorreu nos dois ciclos anteriores. A campanha começou nesta segunda-feira (22) e vai se estender até 30 de julho, com foco principal nas redes sociais e comunicação estratégica.

A continuidade desta ação da Asgav é fortalecer o consumo interno da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, comenta que a ideia desta nova etapa é de uma campanha criativa e dinâmica para conscientizar a população sobre os benefícios de levar para as suas mesas um produto gaúcho. “Este é um movimento contínuo e proativo da Asgav em busca de alternativas para melhorar as condições de competitividade para o setor, pois valorizar a produção local é valorizar milhares de pessoas, famílias, produtores e trabalhadores do nosso Estado”, esclarece.

Raio x da avicultura

Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Tem 7,3 mil produtores e 21 frigoríficos.

A média de produção de carne de frango do estado é de 1,8 milhão de toneladas.

As vagas de trabalho criadas pelo setor são significativas. São 35 mil empregos diretos e 550 mil empregos indiretos.

Fonte: Assessoria Asgav
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Copacol é modelo em produção de energia renovável

Sistema de geração de energia por meio do biogás da Copacol tem capacidade para processar anualmente 15 mil toneladas de resíduos orgânicos, com potencial econômico de R$ 7 milhões por ano, e gera energia limpa.

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Com práticas sustentáveis do campo até a indústria e investimento contínuo em produção de energias alternativas, reflorestamento, destinação adequada de resíduos e reuso de água, a cooperação da Copacol com a natureza se torna um exemplo para empresas em todo o Brasil. O Projeto de Biogás da Cooperativa instalado na Unidade de Produção de Leitões (UPL), na comunidade do Carajá, município de Jesuítas (PR), por exemplo, proporciona sustentabilidade econômica e ambiental à Cooperativa que é modelo na produção de energia renovável.

Fotos: Divulgação/Copacol

Em operação desde dezembro de 2022, a UPL produz cerca de 20 megawatts de energia por dia, volume que atende toda a capacidade da própria Unidade, enquanto o excedente atende parte da demanda do CD (Centro de Distribuição) na comunidade de Nossa Senhora da Penha, município de Corbélia. O sistema de geração de energia por meio do biogás da Copacol tem capacidade para processar anualmente 15 mil toneladas de resíduos orgânicos, com potencial econômico de R$ 7 milhões por ano, e gera energia limpa. Esse exemplo de utilização de energia limpa na produção da Cooperativa foi apresentado durante o 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, realizado na cidade de Chapecó (SC).

O gerente de Meio Ambiente da Copacol, Celso Brasil, e o supervisor Operacional de Meio Ambiente, Everson Garghetti, representaram a Cooperativa no evento, que contou com a participação de representantes de empresas nacionais e internacionais que utilizam do biogás como fonte de energia renovável para dar sustentabilidade aos seus negócios. “Apresentamos um case do nosso Projeto de Biogás: ideia, implantação, monitoramento, funcionalidade e operação do sistema energético que, a partir de resíduos sólidos, dá sustentabilidade ambiental e econômica para a Cooperativa. Mostramos, junto ao painel voltado para macrobiota, toda a sistemática operacional dos biodigestores e o uso de micronutrientes nos bios que permitiram agregar o montante de 180 metro cúbicos de dejetos de suínos e 45 toneladas de resíduos das atividades industriais de aves e peixes diariamente, contribuindo para a geração do biogás que produz energia limpa”, destaca Brasil.

Copacol e o meio ambiente
Ser sustentável faz parte dos princípios da Copacol. Por isso, a valorização de práticas ambientais torna a Cooperativa uma referência em respeito ao meio ambiente. Somente no ano passado foram 6,7 mil toneladas de resíduos orgânicos processados pela Usina em Jesuítas.

Além disso, R$ 3,8 milhões foram economizados com a produção de energia elétrica nas três UPL’s, em Cafelândia, Formosa do Oeste e Jesuítas, e na UPD (Unidade de Produção de Desmamados) em Jesuítas.

Fórum
O Fórum trouxe uma abordagem sobre uma nova tendência das empresas que atuam na geração do biogás, energia que pode ser transformada em biometano para produção de combustível limpo, dando mais sustentabilidades aos negócios das empresas que estão utilizando essa fonte de energia. “O evento trouxe a seguinte abordagem: biogás é o gás bruto e o biometano é o gás que passou pelo processo de purificação, onde é extraída toda a impureza e é transformado em combustível limpo de alta qualidade, nos níveis do GNV [Gás Natural Veicular]. Diante disso, percebemos que a tendência é a utilização do biometano, sendo mais viável seu uso e aplicação nas atividades das empresas ao invés do uso do biogás de forma direta”, explica o gerente.

Fonte: Assessoria Copacol
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Portos do Arco Norte respondem por 43,3% das exportações de milho

Na sequência, o porto de Santos aparece com 32% da movimentação nacional acumulada em março de 2024 contra 25% no mesmo período do exercício passado; o porto de Paranaguá, 4% contra 18,8% do ano passado; enquanto pelo porto de São Francisco do Sul foram registrados 15,1% dos volumes embarcados contra 11,5% em igual período do exercício anterior.

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Foto: Cláudio Neves

As exportações de milho pelos portos do Arco Norte cresceram nos primeiros meses deste ano, de acordo com os dados divulgados pelo Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na última sexta-feira (19). O documento destaca que estes portos responderam por 43,3% da movimentação acumulada nacional em março de 2024, contra 36,2% no mesmo período do ano anterior.

Na sequência, o porto de Santos aparece com 32% da movimentação contra 25% no mesmo período do exercício passado; o porto de Paranaguá, 4% contra 18,8% do ano passado; enquanto pelo porto de São Francisco do Sul foram registrados 15,1% dos volumes embarcados contra 11,5% em igual período do exercício anterior. Os estados que mais atuaram nas vendas do cereal para exportação foram: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Maranhão.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Já os índices de preços para o milho, apesar da época de entressafra, continuam com sua trajetória de queda, ainda decorrentes da superprodução do ano anterior. As exportações em março atingiram 0,43 milhão de toneladas contra 1,71 milhão observadas em fevereiro e 1,34 milhão de toneladas ocorridas no mesmo período de 2023.

A redução de 20,8 milhões de toneladas na estimativa de produção do cereal em relação à safra anterior provocou também a diminuição nos estoques de passagem. Apesar disso, as estimativas de consumo interno, com previsão de aumento de 5,5% em relação ao exercício passado, beneficiam dois segmentos em razão dos baixos preços de exportação: o da produção de proteína animal, que terá melhorado seus níveis de rentabilidade, e o da produção de etanol, hoje concentrada, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Com relação às rotas de exportação da soja, pelos portos do Arco Norte foram expedidos 35,3% das exportações nacionais, contra 37,5% do exercício passado. Por Santos foram escoados 35,9%, contra 43,3% do exercício anterior. As exportações de soja pelo porto de Paranaguá totalizaram 16% do montante nacional contra 8,7% do mesmo período do ano anterior, e pelo porto de São Francisco foram escoadas 6,8% contra 3,7% do ano anterior. A origem das cargas para exportação ocorreu, prioritariamente, dos estados de Mato Grosso, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Fretes

Nos dados coletados sobre preços de fretes rodoviários, o Boletim aponta que houve tendência de alta mais significativas nas rotas com origem no Distrito Federal, que registrou variações positivas em algumas praças, notadamente com destino à Uberaba (MG) e Santos (SP).

Em contrapartida, diversos estados apresentaram média de preços mais baixos, como na Bahia, onde foi observada queda nas cotações devido à redução na demanda por serviços de frete; em Goiás, com a diminuição da demanda por fretes na região devido à retenção da safra por parte dos produtores; no Maranhão, pelo escoamento da produção ocorrer ainda muito lentamente; em Mato Grosso do Sul, com a redução significativa dos preços em quase todas as praças acompanhadas, atribuída à retração da comercialização da soja e à lentidão dos negócios relacionados ao milho; e no Piauí, que apresentou leve redução nos valores dos preços na maioria das rotas de escoamento, apesar do aumento significativo na demanda e mercado aquecido.

O Boletim destaca ainda a inclusão do estado de São Paulo na pesquisa, cujo resultado apontou também para a queda nas cotações de frete devido ao atraso na comercialização da soja, o que reduziu a procura pelo transporte de grãos. Já outros estados pesquisados tiveram flutuações mais leves nos preços de frete, como Mato Grosso, onde as cotações seguiram em patamares próximos aos registrados nos meses anteriores, sem a esperada valorização; no Paraná, com fretes para soja e milho variando conforme a região; e em Minas Gerais, pela alta do dólar e o excesso de caminhões, que mantiveram os preços estáveis.

Nesta edição, a pesquisa da Conab coletou dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. O Boletim traz também informações sobre a movimentação de estoques da Conab, realizada por transportadoras contratadas via leilão eletrônico. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Abril/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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