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VBP do Paraná em 2019 bate recorde e soma R$ 97,7 bilhões

Na comparação com o VBP de 2018, que foi de R$ 89,78 bilhões, o resultado representa um ganho real de 3%, e um crescimento nominal – sem os descontos da inflação -, de 9%

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Divulgação/AENPr

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná em 2019 atingiu R$ 97,7 bilhões, maior valor nominal já registrado na série. Na comparação com o VBP de 2018, que foi de R$ 89,78 bilhões, o resultado representa um ganho real de 3%, e um crescimento nominal – sem os descontos da inflação -, de 9%. As informações são do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Os números preliminares, correspondentes aos valores reais, representam o faturamento bruto dos produtores com a comercialização da safra 2018/19, incluindo cerca de 350 produtos da agropecuária e o desempenho das regiões e municípios paranaenses.

As regiões com maior participação no VBP em 2019 foram, respectivamente, Oeste (23%), Norte Central (14%), Sudoeste (12%) e Noroeste (9%).

Na avaliação do chefe do Deral, Salatiel Turra, o resultado recorde se deve principalmente aos preços, já que a produção de algumas culturas, como a soja, não correspondeu às estimativas iniciais. Outro fator que contribuiu positivamente foi a diversificação característica da agropecuária paranaense. “O Paraná tem pequenos e médios produtores cada vez mais capacitados para produzir melhor e em maior quantidade. Isso também é reflexo da assistência técnica, ações da Secretaria e do empenho dos trabalhadores do campo”, diz.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, lembra que o valor vai ajudar a compor o Fundo de Participação dos Municípios. “São números relevantes que expressam a grandeza do agro paranaense”, afirma. Segundo Ortigara, em 2020 os números devem ser ainda mais expressivos, porque o agronegócio, na contramão de outros setores da economia brasileira, está em crescimento. “Nossa expectativa é de que, com a grandeza da safra de grãos e o crescimento consistente no setor da pecuária, os números do VBP poderão superar R$ 110 bilhões”.

Agilidade

Segundo a técnica do Deral responsável pela compilação dos dados, Larissa Nahirny, a divulgação do relatório final está prevista para o mês de setembro. “Até a primeira semana de setembro os municípios podem entrar com recursos para revisão dos números”, diz. Ela destaca que este é o primeiro ano em que os ofícios serão enviados às prefeituras via protocolo digital, o que ajuda a agilizar a troca de informações entre Estado e municípios e conferir mais transparência ao processo.

Panorama

De maneira geral, os produtos da pecuária paranaense lideram a participação no VBP. De acordo com Larissa, eles foram beneficiados pelos preços registrados no período impulsionados tanto pela demanda interna como externa.

Metade do faturamento do Estado em 2019 veio desses itens, enquanto que no ano anterior a participação era de 47%. Somados, os produtos do grupo renderam R$ 48,46 bilhões em 2019, um crescimento real de 9%. As exportações de carnes contribuíram para o resultado, já que tiveram um aumento de 9% no faturamento e 5% no volume em 2019 na comparação com 2018. “Cerca de 21% das proteínas animais que o Paraná exportou tiveram a China como destino”, diz a técnica do Deral.

Os grãos e outras grandes culturas representam 39% do valor total, com faturamento de R$ 38,39 bilhões. Os produtos florestais (R$ 4,4 bilhões) e o grupo das hortaliças (R$ 4,6 bilhões) participam com 5% do VBP estadual, enquanto as frutas (R$ 1,6 bilhão) correspondem a 2%.

Soja

A cultura da soja rendeu R$ 19,9 bilhões ao VBP do Paraná em 2019 e, com isso, perdeu cinco pontos percentuais na composição do total, chegando a 20%. Ainda assim, o grão lidera a participação. Esse índice se explica pela redução de 14% no volume produzido na safra 2018/2019 com relação à anterior em virtude de condições climáticas adversas durante o período de desenvolvimento do grão. A produção inicial esperada no início da safra era de 19,6 milhões de toneladas, mas ficou 16% menor, somando 16,4 milhões de toneladas, segundo o Deral.

Frango

Entre os produtos da pecuária, o frango é o mais representativo no VBP. O rendimento do frango em 2019 foi beneficiado pelo aumento nos preços de comercialização, e atingiu o valor de R$ 17,2 bilhões, um crescimento de 12% em valores reais. Com isso, aumentou a participação no VBP de 16% em 2018 para 18% em 2019. Foram abatidas 1,9 bilhão de cabeças de frango em 2019, crescimento de 2% em comparação com 2018.

As exportações de frango pelo Paraná contribuíram para esse índice: tendo seu rebanho suíno prejudicado pela peste suína africana, a China aumentou substancialmente suas importações de carne de frango paranaense: superando US$ 630 milhões, um aumento de 93% no valor e 75% no peso exportado, na comparação com 2018.

Milho

Terceiro principal produto na composição do VBP, o milho representa 9% do total. O grão aumentou em 2% a participação com relação a 2018 e registrou crescimento de 37% no VBP em valores reais, totalizando R$ 8,7 bilhões em 2019. “A safrinha de milho contribuiu para expandir a produção de grãos, o que ajudou a compensar as perdas da cultura da soja”, explica Larissa. O Paraná colheu 16,8 milhões de toneladas de milho na safra 2019/2019.

Leite

Com 4,6 bilhões de litros produzidos em 2019, 1% a mais do que no ano anterior, o leite rendeu R$ 6,2 bilhões ao Estado e representou 6% do VBP. O valor é 5% maior que o de 2018 em valores nominais mas indica uma queda de 1% em valores reais tendo em vista que o aumento de 4% no preço médio de comercialização, passando de R$ 1,29 para R$ 1,34 o litro, não foi suficiente para garantir ganho real no faturamento do produto.

SUÍNOS – A produção de suínos ficou estável, somando 9,8 milhões de cabeças abatidas, com um rendimento de R$ 4,5 bilhões, 16% a mais do que em 2018, em valores reais. Com isso, os suínos são responsáveis por 5% do Valor Bruto da Produção.

Esses resultados positivos foram impulsionados pela comercialização mais favorável. “No ano passado, principalmente a partir do segundo semestre, a alta cotação do boi acabou pressionando a demanda pelos outros produtos da pecuária que são substitutos dessa proteína”, explica a técnica do Deral.

Florestais

O faturamento dos produtos florestais teve uma redução de 6% em valores reais e, em 2019, chegou a R$ 4,4 bilhões. A participação no VBP manteve-se em 5%, assim como em 2018.

Os itens mais representativos são destinados a serraria e laminação (2%), que somaram R$ 2,3 bilhões, e papel e celulose (1%), com R$ 820,6 milhões – 16% a menos do que em 2018, em valores reais. Mesmo com a expansão no volume produzido de papel e celulose, 6% maior do que em 2018, a maior oferta global do produto pressionou as cotações e foi responsável pelo decréscimo no faturamento.

A erva-mate, terceiro principal produto desse grupo (1%), teve índices positivos. A produção, de 584,8 mil toneladas, foi 10% maior do que em 2018, e o VBP de R$ 701 milhões representa um crescimento de 12% em valores reais.

Hortaliças

A participação dos itens desse grupo no resultado total do VBP subiu de 4% em 2018 para 5% em 2019. A ampla valorização de preços resultou num ganho real representativo de 30% no VBP, totalizando R$ 4,6 bilhões.

O rendimento da batata-inglesa, por exemplo, cresceu 72%, somando R$1,2 bilhão, mesmo com redução de 8% na produção. Em 2019, foram produzidas aproximadamente 774 mil toneladas. O tomate teve crescimento real de 41% e rendeu R$ 761,7 milhões, com aumento de 4% na produção. Em 2019, o Estado colheu 242,3 mil toneladas.

Fonte: AEN/Pr

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Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba realiza primeira reunião

Objetivo foi a apresentação dos membros do Comitê Gestor e dos três Grupos de Trabalho.

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O Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba (CGPDA-Matopiba) realizou a 1ª reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta semana. A reunião teve por objetivo a instalação do Comitê Gestor (CGPDA Matopiba) e foi conduzida pelo presidente e coordenador de Apoio às Superintendências, Oziel Oliveira, pelo vice-presidente e secretário-adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), Pedro Neto, e pelo secretário-adjunto da Secretaria Executiva, Cleber Soares.

O PDA-Matopiba foi criado por meio do Decreto Nº 11.767 publicado em novembro de 2023. O Plano visa promover e coordenar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável, fundado nas atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.

Presidente do Comitê, Oziel Oliveira: “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba” – Fotos: Divulgação/Mapa 

O presidente do Comitê, Oziel Oliveira, destacou que esta região tem uma grande capacidade de produção e é uma das maiores áreas de extensão agrícola do país e que por meio do Plano os estados terão mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento do agronegócio. “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba”, afirmou Oliveira.

O Comitê Gestor é formado pela Casa Civil da Presidência da República, pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por representantes dos estados e municípios da Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí e por representantes do setor educacional, empresarial e entidades.

Na ocasião, foram apresentados os três Grupos de Trabalho (GT’s) para a criação do Plano Estratégico do PDA-Matopiba. O primeiro GT será de Ordenamento e Gestão Territorial que será coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); GT de Desenvolvimento Agropecuário que será coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente da Bahia (Sema); e GT de Desenvolvimento Agroindustrial que será coordenado pela SDI/Mapa.

De acordo com a Portaria Mapa nº 33/2024, após a designação dos membros do CGPDA Matopiba, o Comitê tem 180 dias para a elaboração do desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba.

Ainda durante o evento, e em homenagem ao mês das mulheres, o presidente do Comitê evidenciou o trabalho importante e a representação feminina no agronegócio. Estiveram presentes as produtoras rurais Ani Sanders e Rossana Aboud do estado do Piauí; Érika Santos, do estado do Maranhão; Katerine Rios do estado da Bahia; e a senadora pelo estado do Piauí, Jussara Lima.

Além disso, Oliveira destacou o papel delas na região do Matopiba e citou a produtora rural Lídia Souza que foi a primeira mulher a plantar soja no oeste da Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, em 1977. Durante a reunião, Lídia foi eleita presidente de honra do CGPDA Matopiba.

A próxima reunião ordinária do CGPDA irá acontecer no dia 24 de abril.

Região do Matopiba

A região do Matopiba abrange microrregiões geográficas localizadas nas áreas majoritariamente de cerrado na fronteira dos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia. As primeiras sílabas de cada estado formam a palavra conhecida como Matopiba.

A região é formada pelo Norte e Nordeste dos estados de Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%). É o 4º maior produtor de grãos do Brasil, com 5,9 milhões de habitantes.

Os quatro estados devem atingir uma produção de grãos de 48 milhões de toneladas nos próximos dez anos, alta de 37%, em uma área plantada de 11 milhões de hectares, em 2032/33. O crescimento da região deve ocorrer baseado na produtividade.

Nos últimos dez anos, a produção de grãos no Matopiba aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas (safra 2013/14) para as atuais 35 milhões de toneladas.

Com 337 municípios, o Matopiba tem como principais produtores de grãos Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, na Bahia; Balsas e Tasso Fragoso, no Maranhão; Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí, no Piauí; e Campos Lindos, no Tocantins.

Fonte: Assessoria Mapa
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Deral divulga estimativa da safra de inverno no Paraná

Há previsão de retração na área das culturas de inverno no Estado. Informações estão na Previsão Subjetiva da Safra, relatório produzido pelo Departamento de Economia Rural da Seab.

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Foto: Gisele Barão/EPR

A área da segunda safra de feijão no Paraná no ciclo 2023/2024 atingiu um novo recorde para a época. A estimativa foi revisada em março para 391,4 mil hectares, 12% superior à projetada em fevereiro, de 348 mil hectares, e 33% maior do que a área semeada no ciclo 2022/2023, de 295 mil. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada na última quarta-feira (27). O relatório é produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O aumento na área consolida a preferência do plantio no verão em detrimento do plantio na primavera, quando agronomicamente a planta teria condições de responder melhor, mas acaba substituída pela soja. “Caso as condições climáticas continuem ajudando, a produção de feijão na segunda safra do Paraná pode chegar a 777 mil toneladas, ainda que existam riscos até a confirmação desta produção”, explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Outro destaque do relatório deste mês é a primeira estimativa para as culturas de inverno na safra 2023/24, e o Deral projeta uma retração na intenção de plantio. O aumento da área dedicada à segunda safra de grãos limitou a possibilidade de plantio a partir de abril, pois muitas áreas estarão ocupadas pelo feijão e pelo milho no período de semeadura do trigo.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

A área está estimada em 1,17 milhão de hectares de trigo, 17% inferior aos 1,41 semeados em 2023. Canola, centeio, cevada e triticale também devem ocupar uma área menor. Além do avanço da segunda safra, também explicam essa redução a menor rentabilidade esperada pelos produtores comparativamente aos anos anteriores e a desmotivação ocasionada pela safra de 2023.

Com a entrada da safra de inverno, é possível estimar uma produção total de grãos de 41 milhões de toneladas no Paraná. “Esse volume já é 10% inferior ao colhido em 2022/23”, completa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

Soja

O relatório mensal do Deral relativo a março de 2024 também revisou a área de soja. Espera-se que, ao final da safra, o Paraná colha 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares. Este volume é 3,5 milhões de toneladas menor que a expectativa inicial para a safra, que era de 21,8 milhões de toneladas. A perda percentual no campo chega a 16%.

“Nesta semana a colheita chegou a 87% da área e as condições climáticas, no geral, estão favoráveis para avançar nos próximos dias”, diz o analista Edmar Gervásio. De acordo com ele, os preços se mantêm estáveis nos últimos três meses, com a saca de 60kg sendo comercializada entre R$ 103,00 e R$ 110,00.

Milho

A colheita da primeira safra de milho 23/24 chegou a 91% dos 297 mil hectares plantados nesta safra. A produção esperada é de 2,5 milhões de toneladas, com uma perda estimada no campo de 418 mil toneladas ou 14% a menos do que a expectativa inicial de produção.

Já o plantio da segunda safra do grão atingiu 99% dos 2,4 milhões de hectares esperados. A expectativa de produção para a safra é de 14,2 milhões de toneladas. “A produção foi

Foto: Fagner Almeida

revisada para baixo, pois os fatores climáticos como calor intenso e chuvas irregulares afetaram o desenvolvimento do milho e com isso já é possível apontar uma safra menor que a inicialmente esperada”, explica Gervásio.

Boletim Agropecuário

O Deral também divulgou hoje o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além da análise da produção de grãos, o boletim traz informações sobre a produção de tomate. Os números mostram que os cultivos da primeira safra, cujo plantio começou em agosto de 2023, estão com 91% da área de 2,4 mil hectares colhida.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a produção estimada de 138,5 mil toneladas é 10,1% menor que as 154,1 mil projetadas na semeadura. O excesso de chuvas no início da primavera e os bolsões de calor intenso desde o início do ciclo dos plantios contribuíram para esta queda, repercutindo na qualidade do produto final e na volatilidade dos preços praticados.

O boletim também mostra dados sobre a produção de suínos e ovos no Paraná, com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre leite.

Fonte: AEN-PR
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Prazo para o preenchimento da plataforma Contabilizando Resíduos é prorrogado até julho

Entidades privadas também ganharam mais tempo para apresentação de relatório sobre planejamento de logística reversa.

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Foto: Divulgação/AEN

O Governo do Paraná prorrogou por meio da Resolução Conjunta Sedest/IAT Nº 004/2024 publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (27) os prazos para o preenchimento da Plataforma Contabilizando Resíduos, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que se encerrariam domingo (31). Agora, municípios podem preencher o módulo de “Resíduos Sólidos Urbanos – RSU” até 31 de julho de 2024.

Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo também têm até 31 de julho de 2024 para apresentação, de forma individual ou coletiva, do Relatório Comprobatório dos Planos de Logística Reversa. Este relatório deve conter as informações e resultados, tendo como base o ano anterior (janeiro a dezembro) a fim de que seja avaliado e aprovado, e emitido documento que ateste sua aprovação pela Secretaria. A plataforma e os manuais de utilização podem ser acessados no site da Sedest.

O coordenador de Gestão Econômica e Territorial da Sedest, Filipe Dalboni, afirma que havia necessidade de prorrogar o prazo para garantir a qualidade dos dados recebidos. “Aumentamos o prazo para que tivéssemos tempo hábil de fornecer uma formação online para quem está com dificuldades de preenchimento da plataforma, a fim de que possamos obter dados mais fidedignos”, explica.

A formação online ainda não possui data marcada, mas está prevista para ocorrer ainda em abril e buscará trazer informações aos gestores municipais sobre o preenchimento adequado da Plataforma Contabilizando Resíduos – Módulo RSU. Os municípios serão informados do dia da formação por meio do Grupo R-20.

Outros prazos

Dentro deste contexto, a Sedest definiu 31 de outubro de 2024 como o prazo aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo sujeitos à logística reversa submeterem o Plano de Logística Reversa referente ao ano de 2025. A razão desta definição é garantir que os empreendimentos sujeitos à logística reversa entrem no ano de 2025 com seus planos devidamente aprovados.

Para aqueles que que iniciarem suas atividades entre 01/11/2024 e 31/12/2024, será admitida a apresentação de seus respectivos Planos de Logística Reversa dentro deste período.

Dalboni reiterou a importância de municípios e entidades privadas estarem em dia com os prazos legais de preenchimento da Plataforma. “Queremos que os municípios estejam em dia com suas obrigações referentes aos resíduos sólidos urbanos, e lembramos que as empresas que não enviarem suas comprovações poderão ter dificuldade em renovar algumas licenças”, pontua.

Sobre a plataforma

O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital Contabilizando Resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado, a qual foi instituída pela Lei Estadual nº 20.607, de 10 de junho de 2021, e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas Sedest/IAT n° 20, de 20 de julho de 2021, e n° 22, de 28 de julho de 2021.

Fonte: AEN-PR
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Imeve Suínos março

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