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Variedade de mercados garante saldo positivo das exportações de carne de frango

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Contar com mais de 150 mercados como destinos de exportação foi determinante para a consolidação do saldo positivo das exportações de carne de frango brasileira no mês de maio.  A avaliação é do presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra.  
De acordo com os levantamentos da associação, houve aumento de 1,2% nos volumes das exportações (considerando produtos inteiros, cortes, salgados e processados), com 347,4 mil toneladas em maio.  Em receita, foi registrada queda de 7,7%, com US$ 705,3 milhões.  Apesar de menor que em 2013, a receita dos embarques vem crescendo a cada mês, lembra o presidente da ABPA.  “Foi a primeira vez que rompemos a barreira dos US$ 700 milhões mensais em 2014”.
No acumulado do ano, foram embarcadas 1,606 milhão de toneladas entre janeiro e maio de 2014, resultado 1,4% maior em relação aos cinco primeiros meses do ano passado.  Em receita, entretanto, houve queda de 10,3% segundo o mesmo período comparativo, totalizando US$ 3,1 bilhões.
Conforme explica Turra, embora com menor desempenho em grandes mercados, como a Arábia Saudita (que registrou queda de 7,1% nos embarques entre janeiro e maio), os embarques para destinos com tamanho intermediário mantiveram o ritmo de crescimento do ano.  “Países como Catar, Angola e Cingapura registraram elevações que, no conjunto, fizeram a diferença”, destaca. 
A conjuntura internacional também foi determinante para o desempenho do setor, ressalta o vice-presidente de aves, Ricardo Santin. As ocorrências sanitárias, como a Influenza Aviária, na Ásia, e a Diarreia Suína Epidêmica (PED), na América do Norte, influenciaram o saldo.   Para a Coreia do Sul, onde houve recentes casos de Influenza em aves, os embarques apresentaram elevação de 30%. 
“O mesmo aconteceu com México, que está em plena crise de PED. A provável influência da redução da oferta de carne suína no mercado mexicano está impulsionando os embarques de carne de frango do Brasil para o destino.  Enquanto durante todo o ano de 2013 só embarcamos 319 toneladas para lá, nos cinco primeiros meses deste ano foram quase 3,5 mil toneladas exportadas”, ressalta.
Dentre os grandes importadores de carne de frango do Brasil, se destacaram entre janeiro e maio deste ano Hong Kong (com 134 mil toneladas, ou +6,67%) Emirados Árabes Unidos (103,9 mil toneladas, ou +5,58%) e a China (89,9 mil toneladas, ou +15,84%).
“As cinco plantas recentemente habilitadas deram um forte impulso para os embarques rumo ao mercado chinês.  Somadas a outras 24 plantas, estas habilitações colocaram a China como quinto maior destino de nossas exportações”, destaca Santin.
Por destino – Considerando as grandes regiões importadoras, o Oriente Médio manteve-se como principal destino dos embarques de carne de frango do Brasil em 2014, com 569,3 mil toneladas entre janeiro e maio (-6,8%).  A Ásia, em segundo lugar, importou 477,4 mil toneladas (+8,1%). Os países da África, no terceiro posto, somaram 209,5 mil toneladas (-2,1%).  Quarta maior importadora, para a União Europeia foram embarcadas 177,5 mil toneladas (-1,2%).  Para os países das Américas foram exportadas 136 mil toneladas (+31,9%).  Por fim, os países da Europa extra-UE importaram 35,2 mil toneladas (+3,1%) e a Oceania, 799 toneladas (+13,3%).
Por produto – Na avaliação por produto, os embarques de cortes continuam na liderança do setor, com 873,1 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano, resultado 5,8% maior em relação ao mesmo período do ano passado.  Já as exportações de frango inteiro, na segunda posição, apresentaram queda de 4,7%, com 586 mil toneladas. Carnes salgadas, com 79,2 mil toneladas (+0,6%) e industrializados, com 67,5 mil toneladas (+4,5%) completam a lista.
Os cinco maiores mercados:…veja tabela em anexo



Fonte: Ass. Imprensa da ABPA

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Avicultura

Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola

Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

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O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.

Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.

Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
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Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

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O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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