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Variações nas cotações do trigo e aumento na produção nacional influenciam preço do pão francês

Preços do grão são influenciados pelo desenrolar dos eventos no Leste europeu, principalmente porque a Rússia e a Ucrânia são os maiores produtores da commodity para o mercado global.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As recentes variações do preço do trigo no mercado externo têm gerado flutuações no valor do famoso pão francês, alimento insubstituível no café da manhã dos brasileiros. Atualmente, as cotações do grão são influenciadas pelo desenrolar dos eventos no Leste europeu, principalmente porque a Rússia e a Ucrânia são os maiores produtores da commodity para o mercado global.

O histórico do preço do trigo no país tem sofrido com oscilações desde o início do conflito na Europa. No final de 2022, o Brasil registrou uma redução nos valores, após um aumento significativo de mais de 30% no ano anterior. Essa elevação havia sido impulsionada pelas instabilidades nas cotações do trigo no mercado internacional, principalmente

Os valores do grão devem continuar variando por pressão do mercado externo, pois após eventos como os atuais encerramentos de acordos no Mar Negro, foram registrados aumento no preço do trigo internacionalmente. “Porém, existem outros fatores que auxiliam a equilibrar o preço de produtos variados no grão, como é o caso da valorização do real frente ao dólar e o preço dos combustíveis”, explicou o diretor da Efficienza, Fábio Pizzamiglio.

A suspensão do acordo entre essas nações gerou preocupações quanto à oferta global do produto. No entanto, houve certa adaptação do mercado externo e as condições atuais de oferta e demanda, aliadas ao aumento da produção de trigo no Brasil, contribuíram para limitar o impacto no preço do pão francês. Porém, os valores ainda podem sofrer alterações em 2023.

Nesse aspecto, outros países têm investido fortemente na produção da commodity para o mercado externo. Esse é o caso do trigo da Argentina, um dos principais fornecedores do Brasil, que está em ascensão. Além disso, a produção doméstica também bateu recordes após o início do conflito militar europeu, fato que auxilia a equilibrar os preços.

E o mais recente país a se juntar aos exportadores é asiático. A Índia, uma das grandes produtoras mundiais de trigo e arroz, procura estabilizar os preços desses alimentos essenciais. Recentemente, o governo do país fez a promessa de fornecer milhões de toneladas métricas de trigo e arroz para grandes consumidores, deste modo o país busca mitigar possíveis lacunas na oferta global. “Ainda precisamos estar atentos aos dados e informações da guerra, mas é essencial que o Brasil continue aumentando a produção do trigo não apenas para o mercado interno, mas como forma de ampliar a participação neste mercado global que está com a demanda aquecida”, afirmou Pizzamiglio.

E a produção no Brasil está em crescimento, com uma estimativa de 10,8 milhões de toneladas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representando um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior. Porém, as oscilações nos preços do trigo, tanto em âmbito nacional quanto internacional, têm gerado um ambiente de cautela entre os compradores. “Atualmente, temos observado, também, que os compradores aguardam a entrada de novas safras no mercado, pensando de forma estratégica para aumentar os estoques do produto”, explica Pizzamiglio.

No contexto da Bolsa de Mercadorias de Chicago, uma queda acentuada nas cotações do trigo foi observada. No cenário da guerra, a oferta generosa vinda da Rússia para os países aliados internacionalmente, concomitantemente aos preços mais acessíveis da sua mercadoria, exerce pressão sobre os valores. A preferência do Egito pelo trigo russo em licitações de importação reforça essa narrativa.

Fonte: Assessoria Efficienza

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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