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Suínos No Espírito Santo

Vargem Alta é reconhecida como Capital Capixaba da Culinária Suína

Município tem a oportunidade de se destacar na rota do turismo gastronômico do Estado e escrever uma bela história de desenvolvimento econômico, turístico e cultural da região.

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Fotos: Divulgação/ASES

O município de Vargem Alta (ES), que fica a 136 quilômetros de Vitória, ganhou, no mês de outubro, o título de Capital Capixaba da Culinária Suína através de Projeto de Lei sugerido pela Associação Comercial e Empresarial de Vargem Alta (ACE) e a Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES), e proposta pelo deputado estadual Wellington Callegari e aprovada na Assembleia Legislativa do Espírito Santo.

Com esse status, o município de 20 mil habitantes tem a oportunidade de se destacar na rota do turismo gastronômico do Estado e escrever uma bela história de desenvolvimento econômico, turístico e cultural da região.

“A culinária suína é muito popular em Vargem Alta pela tradição que possui na criação e comércio da carne suína, a princípio como forma de subsistência e atualmente como forte atividade econômica. Para se ter uma ideia, o município representa 11% da produção do Espírito Santo”, comenta o presidente do Conselho Deliberativo da ASES, Marco Mosquini.

Representantes da ASES, da Associação Comercial e de órgãos da municipalidade já começam a articular ações que possam incluir estabelecimentos comerciais, restaurantes e hotéis, por exemplo, a fim de traçar um planejamento de atividades e eventos que se somem aos já existentes na cidade.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Vargem Alta, Ricardo Dalfior Dalcin, destaca que o título representa uma oportunidade singular para impulsionar o desenvolvimento turístico, cultural e econômico do município. “Esse reconhecimento se alinha aos objetivos de diversos empresários locais que buscam destacar Vargem Alta no cenário turístico e cultural do estado, valorizando um bem de consumo ancestral: a carne suína, produzida há gerações pelas famílias da região. Enxergamos com otimismo as possibilidades que esse título traz, visualizando o surgimento de eventos que poderão ser trabalhados culturalmente para valorizar a tradição da culinária suína local”, conclui.

Para o diretor executivo da ASES, Nélio Hand, Vargem Alta deve aproveitar o momento e abraçar essa ideia. “A união de esforços entre esses grupos é fundamental para gerar oportunidades e incentivar o consumo da carne suína, uma proteína versátil, saborosa e que traz muitos benefícios para a saúde”, ressalta Hand.

Ainda de acordo com o diretor, a mobilização deve girar em torno de ações como festivais gastronômicos, aulas-show, workshops, promoções do turismo, rota gastronômica, campanhas de marketing e treinamentos para os profissionais envolvidos e outras ações que tenham como objetivo transformar Vargem Alta em um destino turístico mais atrativo e diversificado.

Fonte: Assessoria ASES

Suínos

Brasileiros destacam avanços e desafios nas atividades pecuárias durante EuroTier 2024

Entre os visitantes do Brasil, a opinião é unânime sobre a relevância do evento para acompanhar as tendências tecnológicas e os desafios emergentes da pecuária.

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A EuroTier 2024, maior feira global de pecuária e nutrição animal, reúne milhares de profissionais e expositores com um foco claro: apresentar inovações que vão ajudar a transformar e a desenvolver melhor a produção animal. Entre os visitantes brasileiros, a opinião é unânime sobre a relevância do evento para acompanhar as tendências tecnológicas e os desafios emergentes da pecuária. Robôs para automação de processos, soluções em bem-estar animal e avanços em genética são alguns dos destaques que impressionam os participantes.

O diretor do Jornal O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin, ressalta o uso da robótica deve ser cada vez mais empregado, principalmente na Europa, para suprir a carência de mão de obra especializada no campo. Marquesi está em Hanôver, na Alemanha, para conhecer as principais tendências dos setores avícola, suinícola, de bovinocultura e de piscicultura, que nossos leitores poderão acompanhar nas próximas edições de nossos jornais.

Diretor do Jornal O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin – Foto: Divulgação

Para o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, a EuroTier oferece uma perspectiva ampla e detalhada sobre as mudanças tecnológicas dos últimos anos. Folador participou da feira pela primeira vez há 16 anos e está impressionado com os avanços. “Muita coisa mudou na suinocultura desde então. A automação nas granjas evoluiu consideravelmente, assim como os sistemas de alimentação e bem-estar animal, principalmente nos últimos cinco anos”, comentou.

Presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, voltou à EuroTier após 16 anos da sua primeira participação – Fotos: Selmar Marquesin/OP Rural

Folador também observou o aumento significativo de expositores chineses, refletindo a crescente influência da China no setor de tecnologia para a pecuária.

E o consultor, pesquisador, palestrante e produtor rural, Cleandro Pazinato Dias, destaca a importância de estar na EuroTier para entender as tecnologias que vão moldar as transformações das atividades pecuárias no mundo. “Estar aqui é como olhar para o futuro; é uma oportunidade de visualizar as soluções que vão estar no campo nos próximos anos”, ressaltou, acrescentando: “A EuroTier é uma referência no segmento. Ver o que há de novidades é fundamental para quem atua na pecuária no Brasil”.

Consultor, pesquisador, palestrante e produtor rural, Cleandro Pazinato Dias destaca que a retirada do corte de cauda em leitões récem-nascidos segue entre as principais temáticas debatidas na EuroTier

Além da tecnologia, o bem-estar animal continua sendo um tema central na feira, especialmente com discussões sobre práticas como o corte da cauda de suínos. Na Europa, onde há uma pressão crescente para a eliminação de mutilações, se busca alternativas viáveis que equilibrem o bem-estar animal e a eficiência produtiva. “Há uma fricção entre a vontade da sociedade e o que a cadeia produtiva consegue entregar. A retirada do corte de cauda, por exemplo, pode elevar a incidência de caudofagia, comportamento prejudicial entre os suínos”, explicou Dias, destacando o desafio de manter o equilíbrio entre o que a sociedade deseja e a saúde dos animais.

A EuroTier 2024 reafirma seu papel como plataforma essencial para a troca de conhecimentos e o fomento da inovação no setor pecuário, oferecendo aos profissionais uma visão clara das tendências e transformações que impactarão a produção animal nos próximos anos. A programação, que seja até sexta-feira (15), no Centro de Exposições de Hanôver, na Alemanha, pode ser conferida aqui.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos Em outubro

Santa Catarina exporta 68 mil toneladas de carne suína e alcança segundo melhor desempenho da série histórica

Esse resultado reflete o crescimento nas exportações para praticamente todos os destinos, com destaque para Filipinas e Japão.

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Foto: José Fernando Ogura

A exportação catarinense de carne suína in natura, industrializada e miúdos alcançou em outubro deste ano o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica (iniciada em 1997), tanto em quantidade, quanto em receitas, atrás apenas de julho deste ano. Santa Catarina exportou 68 mil toneladas de carne suína no mês passado, as receitas foram de US$ 169,4 milhões. Em relação aos embarques de setembro de 2024, a alta em outubro foi de 10,6% (quantidade) e de 12,7% (receita).

Foto: Claudio Neves

Na comparação com outubro de 2023, o aumento no mês passado foi de 44,8% na quantidade exportada e 61,5% na receita gerada. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e disponíveis no Observatório Agro Catarinense.

“Esses números só mostram como toda a nossa cadeia produtiva está comprometida a entregar um produto de qualidade ao comprador. É o nosso produtor que trabalha e se dedica muito, são nossas ações de fiscalização pra não deixar entrar doença e manter a sanidade dos animais, os incentivos estaduais pra que se produza cada vez e com segurança. O resultado é esse. A carne catarinense sendo comprada por todo o mundo”, observou o governador Jorginho Mello.

Esse resultado reflete o crescimento nas exportações para praticamente todos os destinos, com destaque para Filipinas (altas de 82,3% em quantidade e 78,5% em receitas, em relação a outubro de 2023) e Japão (265,4% e 295,2%). Ou seja, o Japão importou quase três vezes mais carne suína catarinense no mês passado, na comparação com outubro de 2023.

Foto: Shutterstock

O estado foi responsável por 55% da quantidade e 56,7% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos nove primeiros meses deste ano. Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, esses resultados refletem todo trabalho da cadeia produtiva, com crescente alta na quantidade exportada e na receita gerada. “A carne suína de Santa Catarina chega a 73 países, isso é reflexo do compromisso de todo setor com a sanidade e qualidade dos nossos plantéis, e das ações integradas do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária e suas empresas vinculadas: Cidasc e Epagri. Somos o estado campeão na produção e exportação dessa proteína animal”, destacou Colatto.

No acumulado de janeiro a outubro, as exportações de carne suína atingiram 595,3 mil toneladas, alta de 10,5% em relação aos embarques do mesmo período do ano passado. As receitas foram de US$ 1,39 bilhão, alta de 6,3% em relação às do ano anterior. Segundo o analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, as estimativas são positivas. “Há perspectiva de que esse bom desempenho se mantenha no último bimestre, o que deve resultar num novo recorde de exportações do estado. Esse cenário tem contribuído fortemente para as cotações elevadas do suíno vivo ao produtor que tem sido observadas nos últimos meses”, avalia.

Exportação total de carnes

No total, Santa Catarina exportou 182,2 mil toneladas de carnes (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras) em outubro, altas de 4,9% na comparação com os embarques do mês anterior e de 33,2% em relação ao montante registrado no mesmo mês de 2023. As receitas foram de US$ 399,5 milhões, altas de 3,4% em relação às de setembro e de 45,1% na comparação com os valores de outubro de 2023.

No acumulado de janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 1,63 milhão de toneladas de carnes, alta de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado. As receitas foram de US$ 3,40 bilhões, alta de 1,6% na comparação com os valores do mesmo período de 2023.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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Suínos

ABCS celebra 69 anos de união e conquistas ao lado de suas associações filiadas

Evento intimista em São Paulo, exclusivo para presidentes e gestores do sistema ABCS, as lideranças do setor suinícola discutiram mercado, compartilharam experiências e reforçaram o compromisso com o fortalecimento da suinocultura brasileira.

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Foto: Divulgação/ABCS

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) celebrou, em São Paulo, os 69 anos de atuação em prol da suinocultura brasileira, ao lado de suas 16 associações filiadas. O evento, realizado na última quarta-feira (6), reuniu representantes e lideranças do setor em um momento de celebração e reflexão sobre os avanços conquistados e os desafios futuros.

Na abertura, Marcelo Lopes, presidente da ABCS, destacou a união e o trabalho conjunto que têm marcado a história da entidade. Ele compartilhou um panorama das realizações da ABCS em 2024 e ressaltou a importância do apoio das associações filiadas para o fortalecimento do setor. Marcelo também agradeceu as associações, dizendo: “Este é um momento especial para a ABCS. Estamos aqui para celebrar não só nossos 69 anos de história, mas também para reforçar o compromisso que temos com os suinocultores brasileiros e com cada associação afiliada, é muito importante que caminhemos juntos. Obrigado a todos por serem parte dessa jornada.”

O evento também trouxe contribuições de profissionais e especialistas do setor. Marcelo Mauro, diretor executivo da Swift, varejo que recentemente lançou uma campanha de marketing junto a ABCS para promover a carne suína, falou sobre a iniciativa de incentivo que resultou em um crescimento de 60% nas vendas. Já Lívia Machado, diretora de marketing e projetos da ABCS, expressou o orgulho que sente ao levar a competência dos produtores de suínos do Brasil para o mundo, traduzindo esse trabalho em resultados concretos para o setor.

Felippe Serigati, economista e palestrante, abordou o cenário macroeconômico internacional e suas influências no agronegócio brasileiro, apresentando dados sobre a inflação dos alimentos e os impactos no mercado atual. Complementando essa visão, Iuri Pinheiro Machado, consultor de mercado da ABCS, trouxe uma análise detalhada do mercado de carnes e perspectivas para o próximo ano.

Em um momento de destaque para as lideranças estaduais, presidentes de associações filiadas compartilharam suas visões e reconhecimentos pelo trabalho da ABCS:

Josemar Medeiros, presidente da DFSUIN, elogiou o impacto das ações da ABCS no aumento do consumo de carne suína. José Evairton Andrade, presidente da ASS destacou a importância do apoio da ABCS para o avanço da suinocultura em Sergipe. Frederico Tannure, presidente da Acrismat, mencionou o papel do Sistema ABCS na representação nacional dos interesses da suinocultura.

João Jorge Reis, presidente da ASCE celebrou o trabalho contra a Peste Suína Clássica, essencial para a suinocultura do Ceará. João Leite, presidente da ASEMG, reforçou o papel da ABCS na defesa dos interesses nacionais do setor. Valdecir Folador, presidente da ACSURS, falou sobre a importância do setor político em representar a cadeia produtiva de suínos.

Losivanio Lorenzi, presidente da ACCS, destacou a necessidade de união para o crescimento contínuo da suinocultura. Jacir Dariva, presidente da APS, celebrou o bom momento vivido pela suinocultura brasileira. Renato Spera, presidente eleito da Asumas, ressaltou a evolução do setor com novas práticas produtivas. E Marco Mosquini, presidente da ASES, compartilhou sua trajetória e aprendizados na liderança da suinocultura.

Para encerrar a celebração, o psicólogo e palestrante motivacional Jairo Martiniano falou sobre a importância da gratidão e da valorização da jornada, inspirando os presentes a refletirem sobre suas conquistas e desafios.

A ABCS foi fundada em 13 de novembro de 1955, em Estrela (RS), com a missão de melhorar o rebanho de suínos no Brasil. Hoje, a ABCS representa mais de 95% da produção tecnificada de suínos no Brasil, congregando 13 associações estaduais e três regionais.O evento marcou não só um momento de celebração, mas também de planejamento e fortalecimento da suinocultura brasileira, reiterando o compromisso da ABCS com seus associados e com o desenvolvimento do setor.

Assembleia Extraordinária 

No dia 7 de novembro, foi realizada uma assembleia extraordinária, onde os residentes das associações afiliadas se reuniram para discutir assuntos internos e as ações futuras para o sistema, reforçando o engajamento das lideranças na construção do futuro da suinocultura nacional.

Fonte: Assessoria ABCS
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