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Varejo e cadeia de suínos lançam a 11ª edição da Semana Nacional da Carne Suína para 130 milhões de consumidores

Varejo e cadeia de suínos lançam a 11a edição da Semana Nacional da Carne Suína para 130 milhões de consumidores.

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Foto: Divulgação/ABCS

Ao lado de produtores, varejistas e lideranças políticas do agronegócio, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) lançou na última quinta-feira, 1° de junho, a 11a edição da Semana Nacional da Carne Suína, em evento presencial em São Paulo. A abertura do evento foi feita pelo presidente da Associação, Marcelo Lopes, que agradeceu a parceria com o varejo. “É um prazer estar aqui com vocês, vocês são responsáveis por tudo que a gente faz, não tenho dúvidas da importância dessa parceria para a cadeia da suinocultura, e estar hoje presente entre essas grandes redes para nós é uma grande conquista.” A SNCS vem para ser mais um apoio estratégico para o produtor no aumento da demanda e do consumo de carne suína, com a criação de oportunidades de venda, escoamento da oferta e fidelização de compras da proteína. E um dos principais resultados desse trabalho tem sido auxiliar os produtores de suínos na busca da manutenção e na melhora dos preços pagos e assim contribuir para a sustentabilidade da atividade.

Também estiveram presentes no evento, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, o vice-presidente da Abras, Márcio Milan, e a superintendente do MAPA, Andréa Moura, além dos presidentes e gestores das Associações de produtores estaduais e regionais filiadas à ABCS, que ressaltaram em suas falas a importância dessa iniciativa para a união de todos os elos da cadeia, que resultou na modernização, adaptação e frutos positivos para todo o setor.

Nas palavras do varejo

Representantes das 23 bandeiras de varejo participantes da SNCS tiveram a oportunidade de falar durante o evento, compartilhando o significado da SNCS para cada um deles, seus colaboradores e grupos de varejo.

O Diretor Vice Presidente do Oba Hortifruti, Francisco Homsi falou sobre propósito e sobre a capacidade de descobrir o que move as pessoas. “Para nós é prioritário sempre estar com os produtores, já estamos aqui há 7 anos e repetimos isso aqui como um mantra. É o que estamos fazendo aqui, liderança, intercambialidade e busca de propósito, e é isso que precisamos continuar repetindo todo ano na Semana Nacional da Carne Suína.”

Patrícia Mendes, diretora comercial de perecíveis do GPA chamou a atenção para a importância do consumidor. “Incluir todos os elos da cadeia é o que faz a diferença, por isso que a SNCS é o sucesso que é, pois conseguimos chegar até o consumidor, e é o consumidor que vai retroalimentar toda essa cadeia. Precisamos saber o que ele quer ver, o que ele espera. Que experiência vamos entregar? É isso que temos feito junto à ABCS, e é um motivo de orgulho imenso para mim e para o GPA.”

Já Carlos Eduardo Souza, Diretor Nacional de Açougue do Carrefour destacou a importância dos produtores. “Ninguém faz nada sozinho, e eu acredito muito que tudo que foi construído aqui foi feito por todos nós. A gente aprende com vocês, não somos especialistas, nós vendemos a especialidade de vocês.” Fabricio Caldas, Gerente Comercial de In Natura do Prezunic, contou um pouco sobre os resultados positivos obtidos nos últimos anos. “Viemos numa parceria muito forte com a ABCS, crescendo bastante na nossa categoria de suínos, que ganha mais relevância a cada ano. Todas as lojas estão preparadas para vender e vamos com tudo!”

Marlon Veloso, Diretor Comercial do Hortifruti e Natural da Terra, ressaltou como a SNCS se conecta ao propósito do grupo. “Fizemos um trabalho incrível durante esses anos, sempre crescendo mais. A campanha conversa muito com a gente, estamos muito antenados a felicidade e a saúde dos nossos consumidores. Vendemos saúde para os clientes, então associar a carne suína a uma proteína saudável que ele pode consumir de forma versátil no dia a dia é maravilhoso.”

Leandro Guedes, Gerente Comercial Perecíveis do ABC Supermercados, compartilhou sua experiência como estreante na SNCS e a relevância do suíno para o negócio. “O ABC é uma empresa mineira e está muito feliz em participar da SNCS. O suíno sempre foi um produto estratégico para o nosso negócio, e quando a ABCS veio com todo aquele conteúdo robusto e profissionalismo nós envolvemos e engajamos todas as equipes da empresa na iniciativa para demonstrar a reafirmar a importância disso para nós.” E o Diretor Executivo Comercial do Grupo Amigão, Marcos Pozzi, desejou uma ótima campanha para todos! “O grupo amigão deseja uma excelente campanha em 2023, quero agradecer a ABCS e aos produtores que estão fazendo esse evento acontecer. Mais uma vez vamos fazer história em conjunto!

Para a diretora de marketing e projetos, Lívia Machado, “Para realizar a Semana Nacional da Carne Suína é preciso amor, propósito e esperança. Contem conosco para que a gente continue renovando esse sentimento”, conclui.

Fonte: Assessoria ABCS

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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