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Notícias Projeção

Valor da Produção Agropecuária de 2021 é estimado em R$ 1,099 trilhão

As lavouras representam R$ 753,2 bilhões e a pecuária, R$ 346,2 bilhões

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Divulgação/MAPA

A estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021 é de R$ 1,099 trilhão, 10,5% acima do valor de 2020, que foi de R$ 995 bilhões. As lavouras representam R$ 753,2 bilhões e a pecuária, R$ 346,2 bilhões.

O faturamento das lavouras, em valores reais, cresceu 13,8%, e a pecuária, 3,8%, ambos em relação ao ano passado. Os produtos que mais se destacaram foram arroz, com aumento do VBP de 3,8%, cana-de-açúcar 2,3%, milho 15,7%, soja 30,2% e trigo 34,6%. Estes cinco produtos representam 55,4% do VBP total.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o plantio tardio do milho de segunda safra e o clima adverso em algumas regiões como geadas, afetaram a produção e a produtividade, que tiveram quedas de 10,8%, e 17,5% respectivamente. Apesar desses eventos, o milho tem tido fortes aumentos de preços, que resultam em acréscimos no valor da produção.

Na pecuária, os melhores resultados estão sendo observados em carne bovina, que teve acréscimo de 7,5 % no VBP, e em carne de frango, acréscimo de 6,1%. Outros componentes da pecuária como suínos e leite, estão com pior desempenho.

Uma relação de produtos apresenta redução de valor da produção em relação a 2020. São estes: algodão, amendoim, banana, batata-inglesa, cacau, café, feijão, laranja, mandioca, tomate e uva. Entretanto, as reduções não são elevadas. Isso tem ocorrido principalmente devido às quedas de quantidades produzidas e de preço.

Recordes de VBP podem ser observados em arroz, soja, milho e trigo, pois obtiveram valores não observados numa série desde 1989. Chama atenção o trigo, que além do recorde de valor neste ano, a produção estimada também não havia ainda sido observada. Neste ano, a previsão é de uma safra de 8,48 milhões de toneladas. Até este ano, o maior valor foi observado em 2015-2016 quando a safra foi de 6,73 milhões de toneladas.

O agronegócio continua obtendo bons resultados das exportações. As exportações totais do agronegócio nos cinco primeiros meses de 2021, resultaram em U$ 61,49 bilhões. As exportações de carne resultaram em receitas de US$ 9,0 bilhões, e de soja grão, U$ 24,81 bilhões. O agronegócio representa neste ano 46,2% das exportações totais do país. Esses resultados contribuem adicionalmente para o crescimento do VBP.

Os dados regionais mostram que neste ano quase todos os estados presentam maior nível de faturamento que no ano passado. Isso vem ocorrendo devido aos resultados favoráveis de produtos como, arroz, milho, soja, trigo, cana de açúcar, carne bovina, carne de frango e outros. Um ranking dos estados indica que os cinco primeiros em termos de VBP são Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Esses têm sua economia baseada em forte ênfase em milho e soja, e também na produção pecuária.

Fonte: MAPA

Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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Colunistas

A construção do planejamento para uma administração tributária eficaz e a sua relação com o êxito para uma produção pecuária de futuro e sustentável

A complexidade do sistema tributário e a alta carga tributária geram desafios significativos para os pecuaristas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A produção pecuária nacional ao longo das últimas décadas consolidou-se como um segmento crucial para o país, não apenas pela geração de renda e empregos, mas também pela sua importância na manutenção da segurança alimentar global.

Um case que se destacou e evoluiu devido às peculiaridades inerentes à classe, dada sua constante busca por informações técnicas e aplicação dos conhecimentos adquiridos, o que, associado com o uso de uma série de ferramentas tecnológicas no campo, se traduziu naquilo que conhecemos hoje, um player no fornecimento de carne, leite e derivados para milhares mesas aqui e em diferentes partes do mundo.

Contudo, o setor enfrenta uma série de desafios. Neste mercado globalizado e altamente competitivo, onde os padrões de qualidade e segurança alimentar se tornam cada vez mais rigorosos, somados à pressão comercial, a construção de um planejamento estratégico para proteger as operações das fazendas torna-se vital para superar este cenário econômico complexo e desafiador. Por essas razões, o planejamento e a administração tributária são ferramentas essenciais para o sucesso e a sustentabilidade do setor a longo prazo.

No Brasil, a complexidade do sistema tributário e a alta carga tributária geram desafios significativos para os pecuaristas. Nesse sentido, a Reforma Tributária tem como objetivo reduzir a burocracia e aumentar a transparência do sistema. Portanto, diante desse novo contexto, é crucial que o pecuarista aproveite essa oportunidade para estruturar um planejamento tributário eficiente, alinhado aos objetivos estratégicos para suas operações futuras.

Pontos chave para um planejamento estratégico e eficiente:

  • Diagnóstico preciso: O primeiro passo para construir um planejamento eficaz é realizar um diagnóstico criterioso da situação atual. Ao fazer esse mapeamento, será possível identificar gargalos e oportunidades dentro da fazenda;
  • Análise de investimentos, infraestrutura e eventuais deduções: A definição de um plano de investimentos em infraestrutura dentro das propriedades pode gerar: benefícios fiscais, melhores condições de criação animal, otimização das operações diárias e do manejo, e a possibilidade de redução da carga tributária ao longo do tempo;
  • Verificação sobre regimes especiais de tributação: Atualmente, existem diversos regimes tributários que beneficiam o agronegócio e na Reforma Tributária já estão previstas algumas vantagens para a produção de alimentos;
  • Utilização de créditos de tributos: Registros precisos de todas as despesas relacionadas à atividade pecuária podem influenciar na elegibilidade para créditos tributários;
  • Implementação de tecnologias e ferramentas: Sistemas integrados de gestão fiscal, o uso de Inteligência Artificial e análise de dados podem aumentar significativamente a eficiência operacional, além de ampliar a capacidade de identificar oportunidades dentro do setor pecuário;
  • Monitoramento e avaliação constantes: Um planejamento tributário eficaz demanda um sistema contínuo de monitoramento e avaliação de resultados, incluindo acompanhamento das novas legislações e oportunidades que possam surgir.

Nesse contexto de mudanças legislativas constantes e competitividade no mercado global, um planejamento eficaz para a administração tributária é crucial para garantir o sucesso e a sustentabilidade da pecuária brasileira a longo prazo.

Ao compreender e aproveitar essas oportunidades tributárias, os pecuaristas podem antecipar e otimizar os eventos tributáveis, como vendas de gado, compra de insumos e investimentos em melhorias na propriedade, de modo a minimizar os tributos pagos e maximizar os benefícios fiscais disponíveis. Isso não apenas ajuda a reduzir custos, mas também fortalece a posição competitiva no mercado.

Fonte: Por Mariane Reis, advogada-sócia na Sartório, Reis Advogados, especialista em Direito Tributário e Aduaneiro.
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