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Valdir Colatto é o novo secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina

Entre os maiores desafios da Secretaria da Agricultura, o engenheiro agrônomo destaca a sucessão familiar e a regularização fundiária.

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Valdir Colatto foi empossado neste domingo (1º), em Florianópolis (SC) - Foto: Eduardo Valente/Secom

A Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina tem um novo gestor. Valdir Colatto foi empossado pelo governador Jorginho Mello, em solenidade neste domingo (1º), em Florianópolis, e estará à frente da pasta responsável pelas políticas públicas para o fortalecimento do setor produtivo catarinense.

“O conhecimento que eu acumulei no processo político, como engenheiro agrônomo e como agricultor eu quero colocar à disposição de Santa Catarina, principalmente, do nosso agricultor. Eu vim de uma família de pequenos agricultores então eu conheço a lida da roça, conheço os problemas que o nosso agricultor enfrenta no dia a dia. Por isso vou me dedicar a ajudar os produtores rurais, principalmente o pequeno produtor, para que continue produzindo alimentos, porém com condições para que ele possa se desenvolver, ser um empreendedor e ter um sucessor na sua propriedade”, afirma Valdir Colatto.

Entre os maiores desafios da Secretaria da Agricultura, Colatto destaca a sucessão familiar e a regularização fundiária. “A sucessão rural é um grande desafio, hoje temos apenas 16% da população catarinense vivendo na área rural e essas pessoas são responsáveis por alimentar mais sete milhões de catarinenses, 200 milhões de brasileiros e ainda exportar para mais de 100 países. Nós vamos trabalhar para que o agricultor a continue forte, dando a infraestrutura que ele precisa de internet, energia elétrica de qualidade e abastecimento de água. Além da regularização fundiária, são mais de 100 mil propriedades catarinenses que não possuem escritura, nós precisamos regularizar para que esse produtor seja ser inserido nos programas de Governo, tenha acesso ao crédito e à tecnologia”, explica.

A intenção é que o produtor rural tenha as mesmas condições de vida e trabalho que ele teria no meio urbano. “Se o agricultor não planta, a cidade não almoça e nem janta. O Governador Jorginho Mello nos dará as diretrizes das políticas públicas e nós temos um exercito de técnicos à disposição, que serão os promotores desse processo, levando o conhecimento e as tecnologias para os agricultores. Precisamos prestigiar esses homens e mulheres que vivem no campo e que são peças fundamentais pra o desenvolvimento de Santa Catarina, já que temos na agropecuária o carro-chefe da nossa economia”, ressalta o secretário.

Segundo Colatto, a Secretaria dará atenção especial também à questão ambiental, implantando o Código Florestal Brasileiro e fazendo o desenvolvimento sustentável do meio rural catarinense.

A Secretaria de Estado da Agricultura possui três empresas vinculadas – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S/A (Ceasa/SC) – e investe mais de R$ 620 milhões por ano nas atividades de pesquisa agropecuária, extensão rural, defesa sanitária animal e vegetal, inovação, comercialização e fomento agropecuário.

Sobre o novo secretário

Valdir Colatto é agricultor, técnico agropecuário e engenheiro agrônomo. Foi deputado federal por sete legislaturas e atuou em diversas instituições como diretor do Incra/SC, superintendente da OCB, diretor geral e secretário da Agricultura de Santa Catarina, secretário de Articulação Nacional de Santa Catarina, diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) no Ministério da Agricultura, dentre outros.

Criou e presidiu a Frente Parlamentar da Agropecuária por duas gestões e foi reconhecido como um dos parlamentares mais atuantes do Congresso brasileiro, especialmente por sua atuação em defesa da agropecuária e na aprovação da Lei 12.651/2012 o Código Florestal Brasileiro, com projeto de lei de sua autoria (5367/2009), e como relator da Comissão Especial do projeto de lei que resultou na aprovação da Nova Lei dos Caminhoneiros Lei 13.103/2015.

Valdir Colatto também foi idealizador da Frente Parlamentar da Desburocratização, coordenador da comissão de direito de propriedade da FPA, vice-presidente da Frente Parlamentar do Transporte de Cargas, foi membro titular do Parlamento do Mercosul (Parlasul).

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural.

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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