Suínos / Peixes
Valdecir Folador é reeleito presidente da ACSURS
Em Assembleia Geral Ordinária realizada nesta sexta-feira (08) em Estrela (RS), no Hotel Estrela Palace, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) reelegeu, por mais dois anos, o suinocultor Valdecir Luis Folador (41) como presidente da entidade, em chapa única.
Herdada dos pais e avós, a suinocultura é parte da vida de Folador, um gaúcho natural de São Valentim, no noroeste do Estado. Líder nato, destacou-se em meio a crise dos anos de 2002/2003, momento em que os suinocultores encontravam-se em um cenário com produção superior à demanda e, com isso, buscavam alternativas para a atividade. Logo após, participou ativamente da Comissão Parlamentar de Inquérito das Carnes (CPI), fazendo pressão para sua instalação e como depoente.
Procurado por lideranças da suinocultura, em 2005 assumiu sua primeira gestão como presidente, sendo reeleito para as gestões de 2007/2009, 2009/2011 e 2011/2013. Com mais dois anos à frente da presidência, serão, ao total, dez anos junto à associação, em defesa dos suinocultores gaúchos. Ao ser reeleito, Folador agradeceu o apoio recebido e falou que todos os esforços serão feitos no desenvolvimento de ações de interesse do suinocultor e da suinocultura gaúcha.
Antes de Folador, atuaram como presidentes da Acsurs Hédio Scherer (1972 a 1976), José Adão Braun (1977 a 1982 e 1989 a 1998), Werner Meincke (1983 a 1988) e Gilberto Moacir da Silva (1999 a 2004).
Diretoria Gestão 2013/2015
Houve a renovação de apenas 15% dos integrantes que compunham a chapa anterior. Junto de Folador, que também é delegado titular da entidade junto a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), compõem a diretoria:
Mauro Antônio Gobbi (de Rodinha), na função de primeiro vice-presidente; Jandir João Pilotto (Caxias do Sul), Rafael Acadrolli (Rodeio Bonito), Laurindo José Vier (Cândido Godói) e Jean Marcelo Fontana (Tapejara) como vice-presidentes; Edson Ricardo Gross (Santa Rosa), Odolir José Zanatta (Vila Maria) e Edenilson Daltoé (Arroio do Meio) são conselheiros fiscais – titulares; Ari Freling (Três Passos), Ari Feranti (Barra do Rio Azul) e Edson João Zancanaro (Erechim), como conselheiros fiscais – suplentes; e Flauri Ademir Migliavacca (Casca), como conselheiro técnico. O produtor Celso Diel (Santo Cristo) assume como delegado suplente da entidade junto a ABCS. (Assessoria)
Suínos / Peixes
Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta
ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas
A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.
Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.
Posicionamento da ACCS
O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.
Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.
Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.
A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.
Suínos / Peixes
Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul
Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.
Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.
As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.
Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.
O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.
O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.
Suínos / Peixes
Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína
Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.
Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior
Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.
Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.
Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.