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Vacinas e biossegurança encerram debates do 15º SBSS

15º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), em Chapecó (SC), reuniu centenas de profissionais da suinocultura.

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A produção de suínos cresceu exponencialmente nos últimos anos. Essa intensificação também torna os desafios sanitários maiores. Entre as alternativas para prevenir doenças e melhorar a imunidade dos suínos está o uso de vacinas. Esse foi o tema da médica veterinária e mestre em Patologia Veterinária, Ana Paula Mori, na palestra “Vacina autógena: o que há por trás desta ferramenta e como podemos ser mais assertivos na prevenção de doenças”, no último dia do 15º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), em Chapecó (SC).

Ana Paula destacou que as vacinas autógenas têm ganhado destaque por serem um produto personalizado. O principal diferencial dessas vacinas de uma vacina comercial/industrial, explicou a palestrante, é a capacidade de ser moldada frente aos patógenos presentes na propriedade. “É um produto customizado que tem a flexibilidade de acompanhar a inserção de um novo agente em uma granja ou até mesmo a mutação de bactérias e vírus pré-existentes”.

O Brasil possui diversas empresas nacionais e multinacionais licenciadas para produção de vacinas autógenas. “Observa-se uma busca pela melhoria do processo geral, iniciando pelo atendimento ao campo, capacidade laboratorial, modernização de fábrica e escolha do adjuvante. A melhoria estrutural do processo se iguala e, muitas vezes, eleva o padrão com relação às vacinas comerciais, o que traz segurança e confiabilidade ao produto final”, destacou Ana Paula, ao acrescentar que, a cada dia, as vacinas autógenas buscam por respostas imunológicas mais eficazes e duradouras.

Ana Paula falou sobre procedimentos para a produção das vacinas autógenas. Na granja envolve questões como momento da coleta, escolha do animal, número de animais coletados, o que e como coletar. No laboratório as atenções se voltam as quais exames solicitar, interpretação dos resultados, quais agentes irão compor a vacina e o protocolo vacinal. “As ferramentas laboratoriais se desenvolvem com o passar do tempo e estão cada vez mais específicas, auxiliando na escolha dos agentes que irão compor a vacina, qual protocolo vacinal utilizar, assim como na mensuração de resposta imunológica”, salientou, ao acrescentar que a cada dia busca-se mais a diminuição consciente do uso de antibióticos com foco na prevenção de doenças ao invés de tratamento curativo.

“O trabalho intensivo em biossegurança, biosseguridade e profilaxia são essenciais para a manutenção da sanidade de qualquer plantel suíno. Com foco em prevenção, as vacinas são ferramentas essenciais para proteção do plantel. As vacinas autógenas são personalizadas, assim como o desafio da propriedade e possuem a capacidade de serem atualizadas mediante a entrada ou mutação de um patógeno, seja ele bacteriano ou viral”, finalizou a palestrante.

Biosseguridade

“Biosseguridade: aprendizado na dor” foi o tema da última palestra da programação científica do 15º SBSS, proferida pelo médico veterinário Francisco Domingues. Ele expôs cinco linhas básicas de defesa, que passa pela desinfecção de pessoas e de veículos, controle de mercadorias, controle do fluxo de animais e linha de defesa dentro de um perímetro específico.

Domingues enfatizou que qualquer coisa em posse das pessoas ao entrar em uma granja de suínos deve ser rigorosamente checada, como roupas, pertences pessoais, computadores, etc. Tudo deve ser exposto a raios ultravioleta. Da mesma forma, todos os caminhões devem ser lavados antes de irem para as granjas, devem ter GPS, serem rastreados 24 horas por dia e serem parados e retornarem ao ponto de controle em qualquer caso suspeito ou de risco. Além disso, todos os motoristas devem ser treinados, monitorados e seguirem à risca as políticas de biossegurança implementadas.

Nas entradas dos barracões de desinfecção para retirada de animais, os assistentes dos motoristas que necessitam ajudar no carregamento dos animais são obrigados a tomar banho e trocar de roupa, já que precisam descer e trabalhar fora do caminhão. O mesmo vale para os assistentes dos motoristas que necessitam ajudar na descarga de ração nas granjas. Além disso, todos os funcionários da granja devem conhecer as regras e receberem feedback sobre os procedimentos de biossegurança.

O palestrante falou sobre novas tecnologias para aumentar o nível de biossegurança nas granjas. “Hoje temos muitas tecnologias eficientes, que podem ser obtidas por um custo não tão alto e serem instaladas em diversos tipos e tamanhos de granjas”, frisou. Domingues destacou que os procedimentos precisam ser feitos de maneira adequada e que a novidade é a biossegurança digital.

Um exemplo são as câmeras de monitoramento inteligentes, que detectam pessoas, animais e objetos considerados intrusos. “Existem linhas artificiais que fazem essa detecção e é emitido um alerta, que vai para um celular cadastrado. É possível identificar, por exemplo, se o funcionário trocou a bota de um galpão para outro, se lavou as mãos em determinado setor, dentro do galpão ou fora do galpão, se foi numa área que não é permitida para quem trabalha naquela área”, explicou, ao acrescentar que a partir das imagens é possível dar o feedback para os colaboradores e fazer as correções e o melhoramento necessário.

Domingues reforçou que biossegurança deve ser implementada em forma de sistema e que deve haver treinamento e adaptação. “Não existe biossegurança parcial, ou existe um sistema de biossegurança implementado e em funcionamento ou não existe. A adaptação à nova cultura de biossegurança toma tempo, sendo necessário paciência e persistência para sua implementação de forma funcional e eficiente. A biossegurança, quando bem executada, tem se mostrado muito efetiva para deixar doenças fora da granja”, concluiu.

Fonte: Assessoria SBSS

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Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

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Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
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Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores. 

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Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos. 

Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro. 

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno. 

O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério.  “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido. 

Reconhecimento nacional de integridade

A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.

Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.

Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.

Diretrizes estratégicas

Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas. 

Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social. 

Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.

Fonte: Assessoria Mapa
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GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países

Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.

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O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.

Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.

Fotos: Albino de Oliveira/MDA

Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.

A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.

O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.

De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.

O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.

G20

O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.

Fonte: Assessoria Mapa
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