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Suínos / Peixes

Vacinação dupla reúne conveniência e eficiência

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Se a Circovirose já é um grande problema agindo sozinha, imagina se ocorrer concomitante à Pneumonia Enzoótica (PE), também conhecida como Pneumonia Micoplásmica Suína (MPS). A prevenção às duas patologias foi tema de discussão durante o Congresso dos Veterinários Especialistas em Suínos (Abraves 2013), realizado em Cuiába (MT), em novembro 2013. Na oportunidade, a MSD Saúde Animal levou ao evento o seu diretor regional das Américas, Francisco De Grau. Ele destacou a eficiência da vacinação no controle das enfermidades.
Grau expôs que a circovirose age no sistema imunológico do suíno, deixando o animal vulnerável a outras doenças. Por isso, em caso de infecção por Pneumonia Enzoótica, as consequências são muito mais danosas.
As doenças
A PE é causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae e assim como a circovirose, acaba deixando o suíno vulnerável a outras doenças, além de ser crônica e muito contagiosa. Clinicamente, se manifesta por tosse seca, atraso no ganho de peso, alta morbidade, baixa mortalidade e geralmente, cursa com complicações broncopulmonares purulentas. As perdas econômicas decorrentes da Pneumonia Enzoótica podem chegar a cerca de 20% sobre a conversão alimentar e até 30% sobre o ganho de peso, dependendo da gravidade das lesões. 
A infecção restringe-se ao sistema respiratório e o agente não sobrevive por mais de 12 horas fora do mesmo. A transmissão ocorre de forma horizontal, através do contato direto entre os animais, pelas secreções do aparelho respiratório, e através de aerossóis, eliminados durante os acessos de tosse. A porca também pode transmitir a doença à sua leitegada, logo após o nascimento. Utensílios do galpão, ou as próprias dependências, se estiverem infectadas, são grandes fontes de transmissão.
Suínos de todas as idades são susceptíveis à Pneumonia Enzoótica, mas a forma clínica da doença é mais comum em animais em crescimento. Quando não são imunizados, leitões podem ser infectados já a partir de duas semanas de idade. No entanto, percebem-se maiores taxas de mortalidade provocadas pela doença por volta dos seis meses de idade. O quadro clínico geral dos animais é influenciado pela presença de outras infecções respiratórias e pelos fatores de risco existentes no rebanho.
Por outro lado, o circovírus age principalmente após o desmame, por volta da sexta semana de vida, provocando retardo no crescimento, refugagem, anemia e icterícia, tornando os animais alvos fáceis de outros vírus e bactérias. Se não for tratado adequadamente, o animal pode até morrer. Entre as principais doenças concomitantes ao circovírus estão dermatite e nefropatia, distúrbios reprodutivos como abortos, pneumonias, enterites, doenças do sistema nervoso, tais como meningoencefalite e tremores congênitos.
(Leia a reportagem completa na edição impressa de O Presente Rural ou na edição online)

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

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Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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