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Vacina previne perdas “invisíveis” na estação de monta

Chega ao Brasil vacina que evita prejuízos causados pelas doenças da Síndrome Reprodutiva Bovina

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Os meses de setembro e outubro marcam a chegada da estação de monta na pecuária brasileira. Independente da cobertura da vacada ocorrer por meio de touros, inseminação artificial em tempo fixo (IATF) ou transferência de embriões (TE) é neste período que os pecuaristas mais organizados e veterinários voltam a atenção para os índices reprodutivos e o melhoramento genético do rebanho.

Além dos cuidados básicos com a qualidade do material genético utilizado e a nutrição adequada, uma preocupação recorrente no período é em relação à saúde das matrizes. Se uma vaca repete cio constantemente, nem sempre é pelo fato de não ter emprenhado. Ela pode estar sofrendo da Síndrome Reprodutiva dos Bovinos (SRB).

Enfermidades deste gênero causam uma queda considerável na produção de bezerros, sem entrar em estatísticas oficiais. “Muitas das doenças da SRB causam abortos e morte das reprodutoras, mas outras são decorrentes da absorção do embrião, gerando perdas invisíveis aos olhos do tratador”, alerta a médica-veterinária Bibiana Carneiro, Counter Manager da Tecnovax do Brasil.

Para combater o problema, a empresa traz à pecuária brasileira a vacina Providean® REPRO 12, que como o próprio nome sugere possui antígenos bacterianos e virais contra doze diferentes doenças, muitas das quais endêmicas em determinadas regiões do País. “Esse grupo de doenças causa grande impacto econômico, principalmente nos rebanhos de cria, onde se utiliza a IATF”, explica a médica-veterinária. A vacina já chega sendo a mais completa do mercado, com sete sorotipos de Leptospirose, duas cepas de Campilobacter e uma de Haemophilus, todas de campo e inativadas.

O problema é que nem sempre elas apresentam sintomas ou sinais clínicos evidentes, transferindo à vacinação a forma mais eficaz de controle. Considerando a cotação do bezerro desmamado na praça de São Paulo, que é referência para todos os estados do Brasil, que em julho apresentou média de R$ 1.009,00, ter um aumento de 5% no índice de nascimentos da propriedade, por exemplo, elevaria a rentabilidade do pecuarista de maneira substancial.

No exemplo citado, um produtor que aumentasse a taxa de prenhez das matrizes de 80% para 85% teria cinco bezerros a mais a cada 100 vacas inseminadas ou expostas à monta natural. Em um rebanho de 500 matrizes significaria 25 bezerros extras. Com o preço cotado a R$ 1.009,00, o criador teria R$ 25.225,00 adicionados ao caixa para aplicar em melhorias na fazenda.

Estimativas do setor apontam que a sanidade animal representa somente 3% dos custos totais de produção, com o valor da vacina já embutido neste investimento. Também é necessário ressaltar que as doenças infecciosas são responsáveis por até 50% das perdas na gestação.

A Providean® REPRO 12 previne IBR (Rinotraqueíte Infecciosa Bovina), BVD (Diarreia Viral Bovina), Campylobacter foetus subespécie foetus, Campylobacter foetus subespécie veneralis, Histophilus somni (Haemophilus somnus), Leptospira interrogans sorovares Pomona, lcterohaemorrhagiae, Canicola, Wolffi, Hardjo, Leptospira borgpetersenii sorovar Tarassovi e Leptospira kirschneri sorovar Gryppotyphosa. Com o adjuvante o Pilatus GHA500®, uma tecnologia também desenvolvida pela Tecnovax com o objetivo de maximizar a resposta imune, cessam-se as indesejadas reações inflamatórias.

A recomendação é que bezerras sejam vacinadas a partir dos quatro meses de idade, com reforço 30 dias após a primeira dose, porque, após a contaminação, o herpesvírus da IBR acomete o animal por toda a vida. Considerando a tendência de as fêmeas entrarem em reprodução em algum momento da vida, a prevenção do aborto é sempre mais barata do que adiar a vacinação e ter de conviver com uma vaca-problema. O reforço vacinal é feito cerca de 15 dias antes do animal entrar em serviço. Touros também devem ser imunizados.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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