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Vaca holandesa de Arapoti (PR) recebe pontuação máxima e inédita no Brasil

Animal é o primeiro no mundo da raça Doorman classificado com 97 pontos

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A Halley Ruivinha Doorman 538 TE é a primeira vaca do Brasil a ser classificada com a pontuação máxima Ex97, que representa excelência e perfeição morfológica em animais adultos produtores de leite. No mundo, a fêmea é a primeira da raça Doorman a ser reconhecida com tal distinção. A avaliação é realizada anualmente pela Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH).

Os critérios analisados pelo órgão se baseiam no fenótipo e conformação do animal, priorizando 23 características de importância funcional e competência produtiva. “Nós já avaliamos cerca de 200 mil vacas holandesas no Brasil e esta é a primeira a alcançar os 97 pontos máximos, o que significa um animal com muita saúde, vida produtiva e longevidade”, afirma Altair Antonio Valloto, Superintendente Técnico e Administrativo da APCBRH.

Para Pedro Guimarães Ribas Neto, médico veterinário e classificador oficial da raça Holandesa no Brasil, a premiação reflete os cuidados na criação do animal. “É uma vaca realmente excepcional. Ela é de tamanho mediano, mas de extrema harmonia e equilíbrio. E o reconhecimento também é uma extensão ao excelente trabalho que o pecuarista vem realizando de manejo, alimentação, saúde e genética”, pontua.

A “Ruivinha”, como é carinhosamente chamada, é criada pela família Elgersma, de Arapoti, município localizado nos Campos Gerais do Paraná. A vaca holandesa, de 6 anos de idade, está em seu 5º parto e produz em torno de 60 litros de leite por dia.

Segundo o produtor Ronald Elgersma, o animal recebe banho diariamente, é criado em baia separada, em um espaço com temperatura adequada para o seu bem-estar. “O trabalho mais empenhado no manejo começou cedo, porque ela vem de uma família consagrada e se mostrou um bom animal desde o seu primeiro parto, foi sempre bem classificada e, agora, estamos muito contentes por ter atingido a pontuação máxima”, comenta.

Premiação

Recentemente, todos os membros da família, incluindo o pai Pedro Elgersma e os filhos Ronald e Nico, foram recepcionados em um evento de solenidade na matriz da Capal Cooperativa Agroindustrial, onde são cooperados. “É uma honra muito grande receber este reconhecimento e poder abrir a porteira para outros criadores do nosso País”, comemora Ronald.

No ato, estiveram presentes os diretores da CAPAL, autoridades políticas e representantes da APCBRH.

A honraria foi entregue pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortiguara. “Receber este prêmio inédito é um orgulho para a família, para Arapoti e para o Estado do Paraná, que é o segundo maior produtor de leite do País. Esta é uma comprovação de que estamos evoluindo geneticamente, sanitariamente e na qualidade do leite.”

Excelência em produção leiteira 

Quando o assunto é qualidade e produtividade, a CAPAL é referência. Quatro cooperados foram listados entre os maiores produtores de leite do Brasil em um levantamento realizado pela MilkPoint, referente ao ano de 2020. São eles: William Ferdinand van der Goot, Jan e Marika Salomons, Marius Cornelis Bronkhorst e Wilko Laurens Verburg.

O documento ainda sublinha a região dos Campos Gerais do Paraná como uma das mais importantes bacias leiteiras do Brasil e destaca que as quatro propriedades de Arapoti ranqueadas produziram 27,44 milhões de litros de leite em 2020, o que representa 3,25% da produção total das fazendas presentes no levantamento.

Fonte: Assessoria

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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