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Utilização de enzimas nas rações melhora o desempenho nutricional

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O brasileiro está cada vez mais consumindo carne de frango. Em 2013, de acordo com a União Brasileira de Avicultura (UBABEF), foram produzidas 12,3 milhões de toneladas. Como dois terços da produção (cerca de 8,4 milhões) foram destinados ao mercado interno, o consumo desta carne foi de quase 42 quilos/habitante – é a proteína animal mais consumida no país. 

 “Infelizmente, para uma parte dos consumidores brasileiros, permanece a crença de que o frango no Brasil recebe adição de hormônios. Na verdade o fantástico progresso da avicultura brasileira se deve a uma combinação de fatores que incluem melhoramento genético, excelentes condições sanitárias e alimentação balanceada a base de milho e soja. A utilização de hormônios é proibida e fiscalizada pelo Ministério da Agricultura. E entre os maiores compradores internacionais estão mercados dos mais exigentes do mundo na importação de alimentos, como União Europeia e Japão, e que promovem inspeções frequentes em granjas e frigoríficos, além de realizarem testes ainda na chegada do produto ao porto de destino. A crença nos hormônios nada mais é do que um mito”, explicou o presidente da UBABEF, Francisco Turra.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a previsão que os países produtores exportem em torno de 10,743 milhões de toneladas de carne de frango, apenas dois décimos a menos que o previsto no final de 2013. Há expectativa que o Brasil aumente sua expansão em 3,39%, o que significa um adicional de 118 mil toneladas em comparação a 2013.

A necessidade de melhorar o desempenho nas criações impulsiona os produtores a buscarem alternativas, como adição de enzimas nas rações. Não se trata de adicionar hormônios, mas aditivos como a enzima. 

Hoje, na criação de aves comerciais, a alimentação representa cerca de 70% dos custos de produção. Os produtores necessitam de frangos com rápido crescimento e redução no tempo de corte, portanto, as exigências nutricionais das aves se tornam maiores, sendo necessários alimentos com mais qualidade. O uso de enzimas nas rações possibilita um melhor aproveitamento dos nutrientes no programa nutricional, pois aumenta a digestibilidade dos alimentos e minimiza os custos para o produtor. É possível utilizar uma quantidade maior de alimentos energéticos e protéicos nas rações, além de reduzir as excretas. 

As enzimas têm como principal função facilitar a digestão. São substâncias naturais envolvidas em todos os processos bioquímicos que ocorrem nas células vivas, de maneira resumida, são proteínas que atuam como catalisadoras de processos biológicos, isto é, aumentam a velocidade da reação bioquímica sem se deixarem consumir. 

 As aves produzem esta substância, mas a quantidade de enzima endógena não é suficiente para atuar sobre todo o substrato, sendo necessária a suplementação de enzimas exógenas, para que o organismo consiga maximizar o aproveitamento dos nutrientes contidos nos ingredientes. Na nutrição animal a suplementação de enzimas tem se tornado comum nas últimas décadas, por proporcionar benefícios para o animal e ao meio ambiente.

As enzimas utilizadas na alimentação animal são produzidas industrialmente por laboratórios especializados, por meio de culturas de microorganismos, sendo derivadas da fermentação fúngica, bacteriana e de leveduras. As principais são: fitase, xilanase, protease, amilase, lípase, glucanases, celulase e β Mananases, que atuam no aumento da digestibilidade dos nutrientes dos alimentos e dos polissacarídeos não amiláceos, além da redução dos efeitos antinutricionais, maximizando o aproveitamento da proteína, energia e fósforo que são os nutrientes de maior valor dentro do custo de formulação.

A suplementação enzimática melhora a digestão/absorção de ingredientes convencionais e não convencionais; remoção ou destruição dos fatores antinutricionais presentes nos grãos; aumento da digestibilidade total da ração; melhoria da digestibilidade dos chamados polissacarídeos não amiláceos. Estes PNA’s – polissacarídeos não-amiláceos – são essencialmente fibras não digestíveis, que pouco adicionam ao valor nutritivo do ingrediente, e podem, na verdade reduzir a disponibilidade geral dos nutrientes ao criarem um ambiente de difícil atuação das enzimas endógenas. Desta forma, potencializam a ação de enzimas endógenas, o que reflete em melhores índices zootécnicos e fezes mais secas e sem resíduo de alimento. 

A fitase em termos práticos proporciona a redução da inclusão de fontes de fósforo inorgânico e/ou orgânico, como o fosfato bicálcico e farinha de carne. Evita que o fósforo, cálcio, zinco, magnésio e aminoácidos tenham o aproveitamento reduzido pela presença excessiva de fitato no trato gastrointestinal, permitindo que os dois objetivos sejam alcançados: atender as necessidades de fósforo e reduzir a excreção de fósforo e nitrogênio no meio ambiente. Esta ação reduz o impacto ambiental, impedindo que o fósforo vegetal (oriundo dos alimentos) seja eliminado nas fezes sem ser aproveitado pelo organismo. 

Este processo acontece porque no sistema gastrointestinal o ácido fítico se liga com minerais, proteínas e enzimas, formando o fitato. Este, por sua vez, impede que componentes importantes para o desenvolvimento dos animais sejam aproveitados pelo animal, sendo excretados através das fezes. Além de reduzir a disponibilidade do fósforo, o fitato aumenta a secreção de muco no intestino, o que interfere nos sistemas de absorção de nutrientes.

Considerando que o custo com a alimentação representa aproximadamente 70% dos custos de produção, as enzimas são uma das principais ferramentas nutricionais para a redução nos custos da produção de proteína animal de aves e suínos, além de contribuir com uma produção mais sustentável pela maximização do aproveitamento dos nutrientes presentes nos ingredientes convencionais e não convencionais. Conhecer a ação das enzimas sobre seu substrato, aliado aos aspectos econômicos serão as formas mais coerentes de utilização deste aditivo na nutrição animal.

A empresa de nutrição animal Guabi também adiciona em suas rações enzimas com objetivo de maximizar o potencial dos animais. Além das enzimas, a empresa busca em sua linha de produtos utilizar matérias-primas nobres, de alta digestibilidade e com balanceamento ideal de aminoácidos (lisina, metionina, treonina, triptofano, dentre outros), fundamental para o melhor desempenho dos animais.

Fonte: Ass. de Imprensa Guabi – João Carlos de Angelo – zootecnista e gerente do Departamento Técnico e Avicultura do Grupo Guabi.

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Brasil e Japão assinam memorando para fortalecimento da cooperação agrícola

Objetivo é ampliar as relações comerciais entre os países.

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Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e Ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Tetushi Sakamoto - Foto: Divulgação/Mapa

Em reunião bilateral realizada entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Tetushi Sakamoto, foi assinado o Memorando de Entendimento para fortalecimento da cooperação entre os dois países no âmbito da agricultura.

O objetivo é tratar da expansão das relações comerciais entre os países, bem como o suprimento estável de grãos do Brasil ao Japão e a promoção de sistemas agroalimentares sustentáveis.

O encontro aconteceu na tarde desta última sexta-feira (13), em Chapada dos Guimarães (MT), após o encerramento da Reunião Ministerial do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20.

“Temos muito orgulho da relação Brasil Japão. Temos grandes oportunidade na cooperação e produção de alimentos e energias renováveis”, pontuou o ministro Carlos Fávaro na reunião.

O ministro japonês ressaltou a importância da assinatura do memorando, destacando que a medida atende a diversos aspectos da agropecuária para ambos os países.

Ele aproveitou a ocasião para parabenizar o Brasil pelo sucesso na organização do G20.

Além da assinatura do Memorando de Entendimento, a reunião tratou de temas como a transição energética. Em missão no Japão, Fávaro vistou a Toyota para tratar da fabricação de carros movidos a combustíveis renováveis no Brasil, fortalecendo a agroindústria brasileira e contribuindo como a sustentabilidade do planeta.

Fonte: Assessoria Mapa
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Brasil e Azerbaijão assinam memorando de entendimento para a pecuária e saúde animal

Acordo foi firmado na última sexta-feira (13) durante reunião bilateral no G20 Agro.

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Ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov - Foto: Divulgação/Mapa

Os ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov, respectivamente, assinaram Memorando de Entendimento para a cooperação em pecuária e saúde animal nesta sexta-feira (13), durante uma reunião bilateral no G20 Agro.

A cooperação abrange o desenvolvimento da pecuária, saúde animal e matérias-primas; fomento à horticultura; e gestão sustentável do agronegócio e sustentável territorial, além de áreas como genética, biotecnologias de processamento e colheita, aprimoramento de maquinário agrícola e controle de pragas e doenças.

Ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov – Foto: Divulgação/Mapa

O ministro Carlos Fávaro destacou a importância do compartilhamento de ciência e tecnologia e afirmou que o acordo possibilitará avanços comerciais. “Vamos avançar na implementação dessas cooperações. Este é um momento muito oportuno para firmar novas oportunidades comerciais que sejam benéficas e equilibradas para ambos os países”, disse Fávaro.

 

Já o ministro Mammadov ressaltou a relevância da assinatura do memorando, destacando a importância da cooperação com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ele mencionou que, nesta sexta-feira, houve uma reunião com a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, na qual foram discutidas parcerias para pesquisa sobre mudanças climáticas. “Entendemos a importância da colaboração e da pesquisa nesse campo. No que diz respeito às relações diplomáticas e à cooperação agrícola, nosso compromisso é firme”, afirmou o ministro do Azerbaijão.

Neste ano, a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29) acontecerá em novembro, na capital do Azerbaijão, Baku. O evento foi destacado pelos ministros como um marco importante, especialmente por anteceder a COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA).

Fonte: Assessoria Mapa
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No G20 Agro, Brasil e Portugal firmam memorando para produtos agroalimentares

Foco será garantir o cumprimento das normas de segurança e qualidade

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Reunião bilateral - Foto: Divulgação/Mapa

Durante o encontro do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, no estado de Mato Grosso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, aproveitou a oportunidade para realizar uma série de reuniões bilaterais estratégicas. Os encontros ocorreram nesta sexta-feira (13), no município de Chapada dos Guimarães (MT).

Os acordos visam fortalecer as relações bilaterais na agricultura e viabilizar projetos conjuntos de cooperação técnica para promover a evolução sustentável dos sistemas produtivos.

Em encontro com o ministro da Agricultura e Pescas de Portugal, José Manuel Fernandes, foi assinado um Memorando de Entendimento (MoU) entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério da Agricultura e Pescas de Portugal (MAGRIP). O documento regula o controle de segurança e qualidade dos produtos agroalimentares, promovendo a cooperação institucional e técnica entre os dois países.

“Esta assinatura demonstra o equilíbrio nas relações e reciprocidade entre Brasil e Portugal, além de abrir portas para novos diálogos e parcerias. Temos outros setores que também podemos explorar em conjunto”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Na ocasião, também foram discutidos pontos de interesse mútuo. O Brasil solicitou o apoio de Portugal nas negociações sanitárias e fitossanitárias junto à União Europeia.

Cooperação Internacional

Índia

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

O ministro Carlos Fávaro e o ministro da Agricultura e Bem-Estar dos Agricultores da Índia, Ramnath Thakur, reforçaram o interesse e o compromisso de ambos os países em continuar o diálogo em prol dos produtores, por meio de cooperações técnicas. “O Brasil tem grande interesse em manter e ampliar as relações comerciais com a Índia. Nosso objetivo é desenvolver capacidades mútuas na área agropecuária, especialmente no setor de pulses e pecuária leiteira”, afirmou Fávaro.

O ministro indiano convidou Fávaro a conhecer os sistemas agrícolas da Índia, ressaltando que “com certeza o ministro ficará surpreso”.

Emirados Árabes Unidos

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

Durante o encontro com a ministra das Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados Árabes, Amna Al Dahhak Al Shamsi, e sua delegação, o ministro Carlos Fávaro apresentou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD). Fávaro reafirmou o compromisso do Brasil com a sustentabilidade.”Estamos com um objetivo muito claro de zerar o desmatamento. Como? Por meio desse programa que criamos para a recuperação de pastagens degradadas”, disse Fávaro.

A ministra Shamsi destacou a importância da pesquisa para o desenvolvimento de práticas sustentáveis. “Temos avançado nas pesquisas em colaboração com universidades, o Ministério das Mudanças Climáticas e centros de pesquisa dos Emirados Árabes. É essencial para nós garantir que estamos desenvolvendo culturas climaticamente inteligentes que possam prosperar”, afirmou.

Itália

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

Em continuidade às reuniões bilaterais, o ministro Carlos Fávaro se encontrou com o ministro da Agricultura, Soberania Alimentar e Florestas da Itália, Francesco Lollobrigida, para debater cooperações técnicas e inovações tecnológicas entre os países.

“O G20 Agro foi um grande evento”, afirmou Lollobrigida. “Como presidente do G7, a Itália vê os temas abordados no G20 no Brasil como um ponto de convergência importante”.

Reino Unido

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

Em reunião com Daniel Zeichner, ministro de Estado para o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra) do Reino Unido, o ministro Fávaro reiterou a satisfação do Brasil em ter o Reino Unido como parceiro para alcançar o objetivo de erradicar a fome, promover a segurança alimentar e melhorar a nutrição global por meio de uma agricultura sustentável, com alta produtividade e resiliência às mudanças climáticas.

Fonte: Assessoria Mapa
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