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Uso de termo nebulizador em granjas de suinoculturas, auxilia na redução e no controle de doenças

É uma ferramenta eficaz para nebulização das instalações suinícolas e para a melhor aplicação de desinfetantes e aromatizantes, apresentando vantagens significativas em sua utilização.

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Foto: Divulgação/Copagril

A termo nebulização é particularmente adequada para ambientes com múltiplos obstáculos, como as instalações para criação de suínos, onde a higiene eficaz e a qualidade de ar essenciais para a produção.

A disseminação de doenças infecciosas entre suínos é um dos constantes desafios enfrentados pela cadeia de produção. Com as condições de produção intensiva, esse desafio se faz ainda mais presente, podendo afetar significativamente a biosseguridade desses sistemas e impactar os índices produtivos dos rebanhos. Diante disso, a nebulização ambiental de forma adequada é uma ferramenta essencial para reduzir a disseminação de patógenos e garantir a saúde e o bem-estar dos animais.

Granja de suínos

A termo nebulização vem sendo utilizada em diversos segmentos como no controle de lagartas, ácaros e insetos em estufas de produção agrícola e silos de grãos armazenados. Com o passar do tempo, seu uso também foi homologado para utilização no controle microbiológico na produção animal a partir da aplicação de desinfetantes e sanitizantes. Essa tecnologia vem substituindo a utilização de atomizadores manuais uma vez que sua eficácia se torna superior e com menos mão de obra e ruídos sonoros durante sua utilização.

“Um termonebulizador é um dispositivo portátil de fácil utilização pelo produtor para gerar uma grande quantidade de fumaça sendo essa formada de partículas muito finas para a aplicação de produtos inalatórios como os desinfetantes e aromatizantes dentro das granjas suínas. A névoa é gerada através de um processo que envolve o aquecimento de um líquido (glicerina) até que ele se vaporize e, em seguida ocorra a rápida condensação desse vapor em minúsculas gotículas ao entrar em contato com o ar frio” afirmou o Médico veterinário sanitarista da Cooperativa Agroindustrial Copagril, Huillian Zecchin.

Nesse contexto, a termo emergiu como uma oportunidade eficaz aos produtores da Copagril na redução de agentes microbianos e virais dentro das instalações de produção de suínos em todos os setores: UPD’s, creches e terminações em comparação a métodos anteriores.

“Essa mistura de desinfetante junto com a glicerina e aromatizantes vai formar um vapor gerando redução na quantidade de agentes contaminantes presentes no ambiente e também será inalado pelos suínos ajudando no controle de doenças principalmente as virais, como a influenza que é bastante disseminada dentro do sistema de produção. Lembrando que é recomendável utiliza-lo sempre nos horários mais frescos do dia, ou seja, no início da manhã ou no final da tarde. Uma vez que nós precisamos fazer um trabalho com as cortinas para que essa fumaça não saia toda para fora da instalação, sem antes realizar a ação e que a temperatura interna ou gases aumentem” explica Huillian.

Após a aquisição da máquina, o produtor e associado Arlei Sauer, integrado no sistema de creches com 5200 animais na região de Margarida, notou que o processo de nebulização diário se tornou mais fácil e a saúde de seus animais melhoraram. “Eu venho usando o termo nebulizador já faz um ano para ajudar na nebulização das granjas. Ele me ajuda muito pois é eficiente, dá pouco trabalho e funciona bem”.

Para concluir, a Zootecnista da Copagril Pamela Schneider, assistente técnica na propriedade do seu Arlei alerta sobre a importância da nebulização “É de extrema importância o uso do nebulizador, pois ele auxilia no controle preventivo de problemas respiratórios e outras enfermidades . Já sobre a frequência, nós recomendamos que seja feito todos os dias e em situações de desafio sanitário realizar até duas vezes ao dia, sendo uma no período da manhã e outra no final da tarde’’.

Produtos adequados

É importante levar em conta que, ao escolher um produto para uso via termo nebulização, é fundamental que o produto selecionado possua indicação de rótulo e/ou ficha técnica para este tipo de aplicação, já que essa informação garante a eficácia e a segurança do produto. Outro ponto de extrema relevância para garantir a eficácia do processo é que sejam seguidas as orientações do fabricante e equipe técnica com relação às dosagens e rendimento de aplicação.

“Os produtos utilizados no termo nebulizador nada mais é do que a glicerina que é o produto que vai é promover a fumaça e o desinfetante líquido, que juntos através do processo dentro da máquina vai gerar a fumaça e atingir por completo toda a instalação e será inalada pelos animais. Esse processo garante uma qualidade de ambiente mais adequada para os suínos, com uma menor pressão de infecção dentro da granja gerando um ambiente de produção mais adequado, proporcionando mais saúde para os animais e resultados satisfatórios para o produtor e para a cooperativa’’ conclui Huillian.

Lojas Agropecuárias

Sobre o termo nebulização, concluímos que é uma ferramenta eficaz para nebulização das instalações suinícolas e para a melhor aplicação de desinfetantes e aromatizantes, apresentando vantagens significativas em sua utilização.

Para adquirir, basta comparecer nas nossas lojas agropecuárias. Produtores das creches e terminações, possuem condições especiais ao adquirir este maquinário.

Entre em contato com os colaboradores das Lojas Agropecuárias ou então com os assistentes técnicos para maiores informações.

Fonte: O Presente Rural com assessoria

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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