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Uso de suplemento com aditivo Fator P na Fazenda São Domingos registra lucro de R$ 371,12 por hectare no seu programa de semiconfinamento
O trabalho foi realizado em um período médio de 65 dias
O programa de semiconfinamento em pasto pós-soja assessorado pela Premix, empresa nacional líder em nutrição animal, na Fazenda São Domingos, localizada no município de Marianópolis (TO), resultou em um ganho de peso diário de 1,4 kg e lucro de R$ 371,12 por hectare em um período de 65 dias. O trabalho foi desempenhado pelo consultor técnico da Premix Antonio Júnior.
A propriedade, pertencente a Álvaro Bastos, possui produção de milho e sorgo, onde desenvolve agricultura e pecuária. Com a disponibilidade desses insumos em abundância e auxiliada pela consultoria da Premix, traçou como objetivo suplementar os animais das raças Nelore e cruzados Angus x Nelore utilizando o produto Núcleo Concentrado para Rações, aditivado com Fator P.
TABELA 1
Ingredientes e Custos do Suplemento |
| Ingrediente | Peso do saco | Valor R$/Kg | Mistura, % | Mistura, R$/Kg |
|---|---|---|---|---|
| NCR Premix | 30Kg | 2,27 | 15,00 | 0,34 |
| Sorgo moído | 60Kg | 0,63 | 75,00 | 0,48 |
| Milho moído | 60Kg | 0,92 | 10,00 | 0,09 |
| 100,00 | 0,91 |
Os 400 animais foram vermifugados, pesados, apartados e acomodados em uma área de 160 hectares de Brachiaria ruziziensis formada em consórcio com lavoura de soja.
Quatro piquetes com tamanho médio de 40 hectares foram implantados, com bebedouros de 500 litros e cochos para suplemento com 40 cm/animal. Como a área disponível para o pastejo era limitada, foi idealizada uma suplementação de alto consumo, partindo de 0,5% até 2,0% do peso corporal dos animais, visando substituir parte da forragem da dieta pelo suplemento.
O trato dos animais foi dividido em duas vezes, uma na parte da manhã, entre 10h e 12h, e outra na parte da tarde, entre 15h e 16h. Foi realizada também a adaptação dos animais durante um período médio de sete dias, com aumento gradativo da oferta de suplemento até a dose de 3,00 kg/animal/dia. Após isso, a dose de suplemento foi aumentada quinzenalmente em 2 kg/animal/dia. O período médio de suplementação para os quatro lotes semiconfinados foi de 65 dias, entre junho e agosto de 2016.
Para visualizações dos resultados, clique nas tabelas que estão no inicio do texto…..
Ao final da suplementação, a média geral de peso registrada foi de 560,70 kg, demonstrando um ganho médio diário (GMD) em peso corporal de 1,41 kg. O rendimento de carcaça ao abate foi de 54,71%, enquanto o ganho em carcaça por animal atingiu média diária de 1,11 kg, totalizando 4,83 arrobas de carcaça no período.
Para Antonio Júnior, o que mais chama atenção neste trabalho não são os parâmetros individuais dos animais, mas os indicadores de produtividade, pois numa área relativamente pequena, com 160 hectares, foi possível acomodar 400 animais, alcançando a produtividade de 12,07 arrobas/ha em 65 dias, quando, no panorama nacional da pecuária, a produtividade de sistemas extensivos não tem ultrapassado 6 arrobas/ha/ano, segundo dados do anuário Anualpec 2016. “Esse nível de produtividade é reflexo dos benefícios da lavoura para o pasto, aumentando a sua capacidade de suporte, além das práticas de manejo e do suplemento utilizado”, destaca.
O Núcleo Concentrado para Rações (NCR) é um núcleo proteico-mineral para formulação de rações que, adicionado a um ingrediente energético na relação de 15% do núcleo e 85% de milho ou sorgo moído, por exemplo, resulta em uma ração com níveis de nutrientes adequados para a fase de terminação dos bovinos.
Além disso, o núcleo é aditivado com o exclusivo aditivo da Premix, o Fator P, que é 100% orgânico, composto por aminoácidos, probióticos e óleos essenciais que melhoram a digestão de alimentos fibrosos, o metabolismo ruminal e a absorção de nutrientes. A inclusão do Fator P na alimentação do animal favorece o ganho de peso em até 20%.
Tanto o consultor técnico quanto o representante comercial Cléber Júnior acompanharam o trabalho de suplementação da Fazenda São Domingos em visitas estratégicas durante o período de 120 dias. Para eles, o próximo desafio da Premix é assessorar o semiconfinamento de 1.000 animais na entressafra da soja este ano.
Mistura, % |
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

