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Uso de sulfato de cálcio eleva produção da soja no Oeste do Paraná

Concentração de nutrientes na forma granulada de fertilizante mineral produzido em SC auxilia solos pobres em enxofre

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Foto: Divulgação

A aplicação do sulfato de cálcio granulado na agricultura brasileira vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. E os principais fatores são os resultados atingidos na qualidade do solo e na produtividade alcançada com uso dos fertilizantes minerais.

No Oeste do Paraná, produtores de soja vêm comprovando os resultados do uso do sulfato de cálcio granulado. No município de Guaíra, o produtor Albertinho Andreguetti observou as mudanças já na última safra. “No último plantio utilizei o sulfato de cálcio e constatei um aumento de produtividade de pelo menos oito sacas/ha, se comparado com a área onde não aplicamos”, destaca Andreguetti.

O sulfato de cálcio granulado é um fertilizante mineral, sendo 150 vezes mais solúvel que o calcário e compatível com as demais formas de fertilizantes.

A partir da adição de cálcio e enxofre (sulfato), o solo fica mais permeável, permitindo que as raízes se nutram com mais facilidade, como explica o especialista em Solos, Eduardo Silva e Silva. “O sulfato de cálcio é uma das principais composições para equilibrar o solo, fornecendo cálcio e enxofre desde a raiz até a parte aérea da planta”, afirma Silva e Silva.

De acordo com os especialistas, a grande vantagem do fertilizante granulado reside no fornecimento dos nutrientes. Assim, o sulfato de cálcio granulado entra como protagonista na adubação de sistema, principalmente onde há o Sistema Plantio Direto, sendo aplicados uma parte no inverno e o restante no verão.

Também no Oeste do Paraná, em Marechal Cândido Rondon, o produtor Gelson Weiss, após confirmar os resultados, decidiu ampliar a área com aplicação do produto. “Ano passado usei na safra 2021/22 e tive bons resultados; onde havia manchas, agora emparelhou e as manchas sumiram. Agora na safra 2022/23 vou usar sulfato de cálcio granulado na área total”, enfatiza Weiss.

A solução veio ao encontro de uma carência do solo encontrada em muitas regiões produtivas do Paraná, que muitos produtores nem tinham ideia do problema. De acordo com Eduardo Silva e Silva, os solos do Sul do país, em sua grande parte, têm carência de nutrientes como cálcio e enxofre. Reconhecidos como macronutrientes essenciais, o cálcio e o enxofre são responsáveis por promover o combate ao alumínio tóxico, melhora no crescimento das raízes, descompactação do solo, enraizamento, entre outras situações. “Não tenho dúvida que num horizonte de, no máximo, três anos, todos os produtores terão conhecimento da necessidade de introduzir junto à sua adubação básica o cálcio e o enxofre. Só que o produtor não precisa esperar todo este tempo para colher os resultados”, enfatiza o engenheiro agrônomo.

Para o consultor e professor da PUC-PR, Dr. Alfredo Richart, o sulfato de cálcio tem papel fundamental no desenvolvimento e no crescimento da raiz, principalmente em época de estiagem. “Naturalmente, os solos da região têm uma limitação no fornecimento de enxofre, então o uso do sulfato de cálcio como fonte de cálcio para estimular crescimento de raiz e de enxofre para estimular síntese de proteína para melhorar peso de grãos em soja, tem trazido bons resultados, mesmo em anos com déficit hídrico”, explica o docente.

Fonte: Ascom

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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Mapa institui Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário para enfrentar desafios ambientais e climáticos no setor

Iniciativa busca fortalecer a formulação de políticas para a atividade agropecuária.

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Foto: José Fernando Ogura

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na sexta-feira (10) a Portaria nº 56/24 que cria a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA). A iniciativa busca fortalecer a formulação de políticas para enfrentar os diversos desafios que permeiam a atividade agropecuária, especialmente no que diz respeito à questão ambiental e às mudanças climáticas.

O novo fórum surge como resposta à necessidade de lidar com os riscos cada vez mais presentes na agricultura e pecuária brasileiras. Para o diretor de Gestão de Risco do Mapa, Jônatas Pulquerio, “a iniciativa visa promover um diálogo colaborativo entre diferentes atores, possibilitando a construção de políticas mais eficientes e adaptadas às necessidades do setor”.

Para compor a nova Câmara, foram nomeados os membros titulares e suplentes de diversos setores relacionados ao agronegócio, tanto públicos quanto privados. Entre eles estão associações, empresas do setor, instituições de pesquisa, bancos, seguradoras e órgãos governamentais, todos com o objetivo comum de trabalhar em prol da gestão de riscos agropecuários.

Câmaras Setoriais e Temáticas

Criadas pelo Mapa, as Câmaras Setoriais e Temáticas funcionam como braço assessor do CNPA e são foros de interlocução para a identificação de oportunidades de desenvolvimento das cadeias produtivas e definição das ações prioritárias de interesse para o agronegócio brasileiro e seu relacionamento com os mercados interno e externo. Esse elo entre governo e setor privado resulta em um mecanismo democrático e transparente de participação da sociedade na formulação de políticas públicas.

As Câmaras Setoriais, que representam as cadeias produtivas, e as Câmaras Temáticas, que tratam temas transversais relacionadas a cadeias produtivas, são constituídas por representantes de entidades de caráter nacional, de produtores, trabalhadores, consumidores, empresários, autoridades do setor privado e de órgãos públicos, técnicos governamentais e instituições financeiras.

Fonte: Assessoria Mapa
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