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Uso de minerais orgânicos na dieta de frangos de corte garante maior desempenho

Eles possibilitam uma maior absorção e melhor utilização pelos animais

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Carlos Ronchi / Divulgação

Os minerais orgânicos melhoram o aproveitamento e biodisponibilidade para os animais, principalmente quando comparados com as fontes inorgânicas. Eles possibilitam uma maior absorção e melhor utilização pelos animais, proporcionando melhores resultados para a produção.

Para o médico-veterinário e diretor Técnico da Yes, Carlos Ronchi, as principais razões para se utilizar minerais orgânicos em substituição aos inorgânicos são. “Basicamente existem sete razões, sendo: melhor estabilidade e solubilidade da molécula, melhor eficiência de absorção, melhor biodisponibilidade, melhores resultados zootécnicos e econômicos; menor concentração nas dietas, menor impacto ambiental e maior controle de contaminantes”.

Os minerais orgânicos aumentam a estabilidade e a solubilidade da molécula mineral promovendo um movimento fluido por meio das membranas lipídicas dos enterócitos. Eles também apresentam melhor eficiência na absorção – pois utilizam as mesmas vias de absorção de aminoácidos e pequenos peptídeos – que pode ser identificada em três diferentes formas: a absorção pela bomba de sódio e potássio com gastro energético através do pepT1; pelo movimento transcelular; e através do espaço interlaminar dos enterócitos. Por isso sua absorção é mais eficiente quando comparada com a de minerais que usam a difusão facilitada.

A melhor biodisponibilidade dos minerais orgânicos está relacionada com uma maior concentração na circulação sanguínea sistêmica e nos tecidos. Comparando os minerais orgânicos com os inorgânicos – tendo a referência de 100% -, os minerais orgânicos da YES apresentam 185,34% mais biodisponibilidade, comparados aos minerais inorgânicos. “Ou seja, se utilizamos 100 miligramas por quilo/ração de zinco na forma inorgânica, basta usar 54 miligramas na forma orgânica”, explica Ronchi.

Os resultados zootécnicos e econômicos figuram entre os destaques do uso de minerais orgânicos na dieta, pois apresentam maior estabilidade da molécula – que passa mais facilmente através dos enterócitos. O resultado é uma maior concentração de minerais disponíveis para o animal e a melhora da conversão alimentar e ganho de peso.

“Além disso, temos uma menor concentração na dieta, ou seja, onde se utiliza 100% de inorgânico basta usar 55% de orgânico. Essa mudança amplia o espaço na fórmula que pode ser preenchido com outro ingrediente. Já no quesito menor impacto ambiental, precisamos entender que mais importante do que a absorção é a retenção do mineral, pois um animal pode consumir algo e excretar através das fezes ou urina. Na forma orgânica os animais podem apresentar até 60% mais retenção do que na forma inorgânica”, frisa o especialista da Yes que completa: “Ter mais retenção significa um maior desempenho zootécnico e econômico”.

Um último motivo que precisa ser levando em conta para o uso de minerais orgânicos é o controle dos contaminantes. “Quando se trabalha com minerais é preciso ter controle dos principais metais pesados como arsênico, cádmio, chumbo e mercúrio, bem como dioxinas e PCB’s”, completa Ronchi.

Uso de minerais orgânicos na nutrição de frangos de corte

Os minerais orgânicos representam menos de 0,1% do peso e de 1 a 2% do custo das rações. São fundamentais para o crescimento, metabolismo, reprodução e a saúde dos animais. Nas últimas décadas, os frangos de corte têm apresentado uma constante melhora de desempenho, por exemplo, em 1957, a conversão alimentar era de 3.84 e, agora, 1.70, conforme Havestein (2003).

O professor e Doutor Horacio Rostagno, conhecido por desenvolver as tabelas brasileiras de requerimentos nutricionais de aves e suínos, alerta que a adição de minerais orgânicos mudou pouco ao longo dos anos. “Vemos que é preciso atualizar essa realidade, pois hoje temos uma maior necessidade em mg/kg de dieta para expressar o máximo potencial genético da ave”.

Minerais orgânicos da Yes x inorgânicos

Os minerais inorgânicos (Cu, Fe, Mn, Se, Zn) são facilmente eliminados no intestino, pois podem sofrer alterações em determinado pH. Também têm mais probabilidade de causar antagonismos na absorção, como no caso do cálcio e do zinco, por exemplo. Os inorgânicos apresentam interações negativas com alguns fatores dietéticos, como os fitatos e polifenóis.

Já os minerais orgânicos são uma combinação de um mineral com moléculas orgânicas, como aminoácidos e pequenos peptídeos. Existem vários tipos de minerais orgânicos no mercado, como: complexo de metal aminoácido, quelato de metal aminoácido, metal proteinato e metal polissacarídeo. O mineral geralmente forma um complexo ou está associado com moléculas orgânicas e algumas das suas principais características são a alta disponibilidade e absorção. Têm menos interações antagonistas, aumentam a retenção nos órgãos e tecidos, apresentam menor estresse oxidativo, menor risco de contaminação ambiental – menos excreção – e menor nível de suplementação.

Rostagno afirma que o uso de premix de microminerais simplifica o balanceamento das dietas. “A adição de microminerais na dieta moderna é essencial para o máximo desempenho dos animais. Os minerais orgânicos evitam as principais desvantagens dos inorgânicos. Uma amostra disso é que a disponibilidade de zinco orgânico da Yes, empresa que desenvolve soluções biotecnológicas para uma nutrição animal eficaz, segura e sustentável, é 185,3% maior que o zinco de sulfato, em uma comparação de 100%”.

Quando comparado com o sulfato de zinco, o zinco da Yes resulta em melhora da conversão e ganho de peso. Além disso, um excelente desempenho foi obtido em frangos de corte alimentados com dietas de milho/farinha de soja/fitase suplementadas com 40 e 80 mg/kg de Zn orgânico da Yes. “Em todos os cenários analisados, o uso dos minerais orgânicos da Yes promoveu excelente desempenho, resultando em aves maiores e com uma absorção mais eficiente, garantindo uma maior lucratividade”, finaliza Horacio Rostagno.

Fonte: Assessoria

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Gerente de negócios da Novus fortalecendo parcerias no Brasil

Responsável por fortalecer o relacionamento com os atuais clientes de aves, suínos e laticínios, acelerando o relacionamento com novos stakeholders e incentivando o trabalho multifuncional entre às equipes de vendas e serviços técnicos.

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Gerente de negócios da Novus, Rodrigo Bernardi - Foto: Divulgação/Novus

Crescendo em uma família de agricultores, Rodrigo Bernardi está trazendo sua experiência e conhecimento no agronegócio brasileiro para parceiros e clientes.

Como novo gerente regional de negócios da Novus no Brasil, Bernardi é responsável por fortalecer o relacionamento com os atuais clientes de aves, suínos e laticínios, acelerando o relacionamento com novos stakeholders e incentivando o trabalho multifuncional entre às equipes de vendas e serviços técnicos.

Rodrigo disse que trabalha para entender as necessidades do cliente e encontrar soluções que atendam às suas circunstâncias específicas.

“Mesmo num único país, não existem duas produções iguais. Os produtores têm formas e práticas de gestão únicos, os nutricionistas têm objetivos diferentes a cumprir. Por isso é importante ouvir o cliente e responder às suas necessidades”, afirma.

O Diretor Comercial da Novus para a América Latina, Alessandro Lima, disse que Bernardi possui habilidades singulares que lhe permitem se conectar com os clientes de uma forma mais pessoal.

“Além de grandes habilidades técnicas, ele é muito voltado a pessoas. Rodrigo quer criar parcerias duradouras”, afirma Lima. “Ele fará a diferença no desempenho animal e na lucratividade do cliente porque equilibra uma visão estratégica com excelente execução.”

Antes de ingressar na Novus, Bernardi atuou como diretor regional de negócios do Grupo SAN, como gerente comercial e depois gerente nacional de vendas na SANPHAR Saúde Animal Ltda., e como supervisor de produção de frangos de corte na BRF.

Possui graduação em medicina veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria e mestrado em produção animal pela Universidade Federal da Grande Dourados.

Para obter informações sobre as opções de nutrição inteligente que Bernardi está compartilhando com os clientes, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Novus
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Empresas Imunidade ativa

O funcionamento das vacinas de imunocomplexo nas aves

As vacinas de imunocomplexo entram em cena no momento ideal para o combate às doenças que podem ameaçar a sanidade nas granjas

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Arquivo OP Rural / Embrapa

Artigo escrito por:
Eduardo Muniz, médico veterinário, gerente de serviços técnicos e outcomes research na divisão de Aves da Zoetis;
Gleidson Salles, médico-veterinário, gerente de produto na divisão de Aves da Zoetis.

A aplicação das vacinas no geral é considerada essencial como ferramenta para proteger o organismo de doenças. Quando se remete às aves a premissa é a mesma. A ação das vacinas do tipo de imunocomplexo exerce o funcionamento no momento ideal para o combate à doença. Em uma associação entre pesquisadores da Zoetis e do Departamento de Imunologia de Lelystad na Holanda, esse processo foi descrito e publicado em uma revista científica.

As vacinas de imunocomplexo são compostas pelos anticorpos mais os vírus vacinais. Essas vacinas têm como característica a ação personalizada frente ao sistema imunológico dos pintos, pois a liberação dos vírus do complexo imune para posterior estimulação da resposta imune ativa, é dependente e sincronizada com a quantidade de anticorpos maternais que cada ave tem.

Ainda dentro do ovo, o embrião inala e ingere o líquido amniótico contendo a cepa vacinal com complexo antígeno-anticorpo. Assim, o complexo atinge pulmões e intestino. Em seguida, a vacina é transportada pelos macrófagos por meio do sistema circulatório e linfático até os órgãos linfoides.

O que ocorre neste momento, são importantes mecanismos imunológicos começando a trabalhar, com dois tipos celulares distintos do sistema imune inato: os macrófagos e as células dendríticas foliculares. Encontrando essas células, o complexo antígeno-anticorpo adere aos receptores presentes em sua superfície.

Nos macrófagos, o complexo antígeno-anticorpo é internalizado, iniciando um ciclo de replicação contínua e permitindo que o vírus vacinal possa evadir-se da imediata neutralização por anticorpos maternais. Nas células dendríticas foliculares, o complexo antígeno-anticorpo permanece protegido e ligado à superfície por meio de uma ligação inativa iônica.

Dessa forma, a imunidade ativa irá se desenvolver quando ocorrer a queda natural dos anticorpos maternais. Nesta fase, o vírus vacinal emerge dos macrófagos e escapa dos receptores das células dendríticas, não podendo mais ser impedido de infectar a Bursa de Fabricius, onde inicia a rápida replicação nos folículos linfoides.

Diante de todo esse processo, essa tecnologia ganha destaque e deve ser considerada parte importante e inteligente na proteção das aves, trabalhando no momento certo e sinergicamente à proteção materna.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Vaccinar anuncia Rodrigo Lima como gerente de Tecnologia, Serviços e Produtos da linha ruminantes

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Divulgação Vaccinar

A Vaccinar, referência no setor de nutrição animal, anuncia a promoção de Rodrigo Lima ao cargo de gerente de Tecnologia, Serviços e Produtos da linha de ruminantes. Essa promoção faz parte de um conjunto de transformações estratégicas na estrutura da empresa, com o objetivo de reforçar o compromisso de estar cada vez mais próxima dos seus clientes e oferecer tecnologias e serviços inovadores que atendam às suas necessidades.

Rodrigo Lima, formado em Zootecnia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), com especialização em Produção de Ruminantes pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), traz consigo uma vasta experiência técnica no setor. Seu conhecimento e expertise reforçam ainda mais a capacidade do time Vaccinar de proporcionar soluções de alta qualidade e eficiência para o mercado de ruminantes.

Segundo Sebastião Borges, Diretor da Vaccinar, “a proximidade com o cliente é fundamental, pois não só cria oportunidades para novos negócios, como também permite o desenvolvimento de soluções personalizadas a partir das reais demandas dos clientes. Com as mudanças na nossa gestão, incluindo a promoção de Rodrigo Lima, estamos ainda mais preparados para atender de forma ágil e inovadora.”

Com essa nova liderança e uma equipe cada vez mais capacitada, a Vaccinar reafirma seu compromisso em promover o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário, oferecendo soluções que geram valor aos seus clientes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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