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Uso de fitogênicos no controle da coccidiose será abordado no Simpósio de Enfermidades das Aves

Promovido pela Facta, o evento será realizado entre os dias 17 e 19 de outubro, no Auditório Show Rural da Coopavel, em Cascavel (PR).

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Foto: Shutterstock

Uma das temáticas que tem permeado o debate na cadeia avícola, o uso de fitogênicos no controle da coccidiose será abordado no primeiro dia do “Simpósio de Enfermidades das Aves: Coccidiose Saúde & Integridade Intestinal”, promovido pela Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta), entre os dias 17 e 19 de outubro, no Auditório Show Rural da Coopavel, em Cascavel (PR), com participação de especialistas, produtores e empresas da avicultura nacional.

A zootecnista e integrante do corpo técnico da Facta, Sandra Bonaspetti, conta que os fitogênicos são aditivos naturais que também podem ser chamados de aditivos funcionais pois apresentam diferentes e específicos modos de ação na melhora da integridade e da saúde do intestino das aves.

“Há vários trabalhos na literatura demonstrando a ação de saponinas sobre a membrana celular de certos protozoários, vírus e bactérias. Também há evidências científicas mostrando a ação antioxidante e antinflamatória de diversos polifenóis, componentes naturais de certos compostos fitogênicos. Além de contribuir com a melhora dos mecanismos de resposta imune das aves contra patógenos, os fitogênicos, ao mesmo tempo em que modulam a inflamação e oxidação intestinal, são efetivos na redução dos efeitos danosos da coccidiose”, aponta Sandra.

Ela destaca que com a redução de uso de antibióticos em doses preventivas, os chamados promotores de crescimento, a busca de soluções naturais que ajudam a melhorar a saúde intestinal das aves foi intensificada. Esse movimento de diminuição do uso de antibióticos iniciou-se na Europa e está forte nos Estados Unidos e no Brasil.

A integrante do corpo técnico da Facta frisa que há muita ciência por trás do desenvolvimento de fitogênicos para uso em nutrição animal, com publicações que demonstram os efeitos destes aditivos na melhora da saúde intestinal, na performance zootécnica das aves, nos mediadores inflamatórios e parâmetros oxidativos além da melhora da morfometria e permeabilidade intestinal.

“Nos últimos cinco anos, as pesquisas com aditivos naturais ou funcionais melhorando o desempenho ou a saúde das aves se incrementaram muito. Em 2021, o trabalho ganhador do Prêmio Lamas na categoria nutrição animal foi uma pesquisa realizada com fitogênicos, sendo que no ano seguinte foi escrito um artigo científico com base nesta pesquisa, que foi publicada internacionalmente pelo Journal of Applied Research”, relembra Sandra.

Ela acrescenta que o crescimento de pesquisas com fitogênicos é uma resposta à demanda da indústria avícola que está em busca de soluções que ajudem a melhorar o desempenho zootécnico das aves, cada vez mais comprometido pelas práticas intensivas de criação, e pela redução do uso de antibióticos melhoradores de crescimento.

Contribuição para o debate

Reforçando que os efeitos negativos da coccidiose podem ser amenizados se os produtores manejarem bem suas granjas e usarem os programas de prevenção da coccidiose corretamente, Sandra lista algumas condições que impulsionam a incidência e o efeito da coccidiose.

“Entre as principais condições, estão a genética (em que a investigação demonstrou que as respostas imunitárias das aves têm diminuído ao longo dos anos), a elevada pressão de infecção devido aos modernos sistemas de produção (confinamento, alta densidade de aves, logo alta concentração das coccídeas, reuso de cama por vários lotes sem o devido tratamento térmico), o ambiente em que mantemos as aves é ideal para a reprodução do parasita (umidade e temperatura altas), e às vezes essas instalações não possuem a infraestrutura ideal ou não são gerenciadas adequadamente (limpeza das instalações entre lotes), deixando a porta aberta para que esse parasita infecte, invada e prospere”, detalha a zootecnista.

Acreditando que a categoria dos anticoccidianos dificilmente será banida ou proibida, Sandra enfatiza que o debate deve ter foco nas perdas econômicas para avicultura se a coccidiose não for eficientemente controlada.

“Segundo a publicação de Blake et al, 2020, as perdas anuais na indústria avícola devido à coccidioses são estimadas em mais de US$ 14 bilhões (R$ 70 bilhões) globalmente. Se quisermos ser eficientes na produção de carne de aves, para prover à população uma proteína saudável e de baixo custo, precisamos evitar perdas desta magnitude”, conclui a integrante do corpo técnico da Facta.

Fonte: Assessoria Facta

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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