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Suínos / Peixes

Uso de ama de leite precisa de critérios mais rígidos

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A boa genética e toda a tecnologia utilizada na suinocultura têm colaborado para, muitas vezes, o nascimento de leitegadas maiores que o sistema mamário da porca suporta. O aumento no número de nascidos vivos também é um fator que influencia diretamente na diferença no tamanho dos leitões de um mesmo parto. Um dos manejos utilizados para resolver questões como essas é a ama de leite. O assunto veio à tona do debate dos suinocultores destaques do Brasil, durante a entrega do Prêmio Melhores do Brasil Agriness. O gerente comercial da DB Danbred, Mário Pires, fez um alerta: tem muito suinocultor que anda fazendo uso desse expediente indiscriminadamente, não explorando todo o potencial do sistema mamário das matrizes. Segundo ele, é preciso mais critérios para executar esse manejo.
O Presente Rural ouviu o médico veterinário Ricardo Bona, que presta consultoria a algumas granjas e orienta sobre a aplicação das amas de leite. Segundo ele, a uniformização das leitegadas é fundamental. A separação dos leitões menores em uma ama de leite, dá condições destes terem acesso mais fácil aos tetos e se alimentarem, já que seriam prejudicados em uma disputa com animais maiores. Ele ressalta, porém, que é preciso adotar um manejo cuidadoso, para que na transferência de leitões para a ama de leite também não sejam transferidas doenças. Bona explica que o primeiro detalhe imprescindível a ser seguido é fazer a uniformização entre as primeiras seis e 24 horas após o parto. O objetivo com isso é garantir que os leitões ingiram o colostro da mãe. Em algumas granjas, já está sendo utilizado o sistema de ordenha do colostro. São trabalhos que exigem atenção e, principalmente, mão de obra qualificada.
Escolha
O veterinário destaca que a mãe de leite tornou-se algo necessário na suinocultura. “Mas primeiro é preciso explorar o máximo da capacidade de amamentação da porca, utilizando todos os tetos funcionais”, diz. A definição dos leitões a serem separados será conforme a média do peso da leitegada. Os menores geralmente são levados para a ama de leite. Porém, se os maiores forem minoria na leitegada, eles é que serão separados. “Prima-se por separar o menor número possível”, explica, citando que a indicação é que, no máximo, 20% da cria seja transferida.
Definir a ama de leite também requer atenção, afirma Ricardo Bona. O profissional alerta que utilizar uma fêmea para ama de leite pode prejudicar o futuro da vida reprodutiva dela. Por isso, a preferência deve ser dada para porcas que estão no final da vida reprodutiva, mas que tem a integridade do aparelho mamário, com capacidade para receber os leitões. “As porcas mais velhas e no final de vida reprodutiva são o ideal. Aproveitar porcas jovens para ama de leite é um desperdício e vai gerar prejuízos econômicos”, explica.
Bona expõe que, se não tiver critérios na escolha da ama de leite, há o risco de aumentar os dias não produtivos da granja, o que vai comprometer o desempenho final. “Mãe de leite é necessária, mas a escolha do animal a ser utilizado para esse fim vai definir o êxito do processo no contexto total da granja”, ressalta.
(Leia a matéria completa na edição impressa de O Presente Rural ou na edição on-line:

Fonte: Luciany Franco – O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Minas Gerais celebra Dia da Carne de Porco em 30 de abril

Na mesma data é comemorado o aniversário da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), que neste ano comemora 52 anos de atividade. 

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Você sabia que no dia 30 de abril é celebrado o Dia da Carne Suína Mineira? A data foi instituída pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) através da LEI 21125, de 03/01/2014, com o objetivo de valorizar a cadeia produtiva da carne suína e sua representatividade econômica, social e cultural no Estado. Na mesma data é comemorado o aniversário da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), que neste ano comemora 52 anos de atividade.

Em Minas, esta é uma proteína que está presente no dia a dia e nos momentos de confraternização, ela faz parte da vida e da cultura alimentar local, não por acaso, estrelam entre os nossos pratos tradicionais e mundialmente reconhecidos: torresmo, leitão à pururuca, costelinha com canjiquinha, lombo com tutu, barriga à pururuca entre tantos outros mais e todo este cenário nos leva ao primeiro lugar no ranking de consumo da carne suína no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2023, a estimativa é que cada mineiro consuma 27,1 kg per capita.

Minas Gerais não é referência apenas no consumo, mas também na produção da carne de porco. Segundo o IBGE somos o quarto maior produtor de suínos do Brasil, com destaque para as regiões do Triângulo Mineiro, Vale do Piranga, Centro-Oeste Mineiro e Sul de Minas.

Em 2023 passado, foram comercializadas 5,3 milhões de toneladas de carne. Para o presidente da associação, João Carlos Bretas Leite, Minas é um caso à parte em consumo e qualidade da produção e somos mundialmente conhecidos por estes feitos. É muito gratificante garantir proteína saudável, a preço justo e sabor inigualável na mesa dos mineiros e saber que ela faz parte do dia a dia e da história desse povo”, disse.

Fonte: Divulgação/HB Audiovisual

Além de garantir carne de saudável e saborosa aos consumidores mineiros, a Associação que representa estes produtores pretende dar dicas das melhores e mais saborosas formas de preparo da proteína, por isso há alguns anos criou o projeto Cozinhando com a Asemg, conheça o projeto:

Cozinhando com Asemg: com porco é melhor

A Asemg lançou neste mês de abril a quarta edição do projeto “Cozinhando com a Asemg”, que traz o tema: “Com Porco é melhor”. Serão apresentadas uma série de receitas, tradicionais na cozinha do brasileiro, mas com substituições que trazem muito mais sabor aos pratos. Nelas conterão a carne de porco no lugar de outras proteínas já conhecidas tradicionalmente.  Receitas como strogonoff de carne de porco, salpicão de carne de porco e muito mais.

O presidente da Asemg João Carlos Bretas Leite conta que: “Estamos na quarta edição do projeto, que vem a cada ano trazendo novidades e surpreendendo a todos mostrando o quanto a nossa proteína é versátil. As receitas são disponibilizadas no Instagram @asemg_mg, receitas fáceis e muito saborosas.’’ comenta o presidente.

Conheça a Asemg

A Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais foi criada em 30 de abril de 1972 com o objetivo de representar a classe suinícola no estado mineiro e vem cumprindo este papel desde então.

Hoje a entidade tem como missão construir e fortalecer relacionamentos estratégicos, prover informações assertivas e fomentar soluções para a competitividade e o desenvolvimento sustentável da suinocultura, agregando valor para os associados, filiadas regionais, parceiros e comunidades.

A Asemg atua diretamente em áreas como: sanidade, bem-estar animal, política, conhecimento, marketing, meio ambiente, inovação e mercado de compra e venda de suínos.

Fonte: Assessoria Asemg
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Suínos / Peixes

Preços do suíno vivo e da carne recuam; poder de compra cai frente ao farelo

Esse cenário força frigoríficos paulistas a reajustarem negativamente o preço negociado, em busca de maior liquidez e de evitar o aumento dos estoques.

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Foto: Ari Dias

Os preços do suíno vivo e da carne caíram nos últimos dias, conforme apontam levantamentos do Cepea.

Para o animal, pesquisadores deste Centro explicam que a pressão vem da demanda interna enfraquecida e da oferta elevada.

No atacado, o movimento de baixa foi observado para a maioria dos produtos acompanhados pelo Cepea e decorre da oferta oriunda da região Sul do Brasil (maior polo produtor) a valores competitivos.

Esse cenário, segundo pesquisadores do Cepea, força frigoríficos paulistas a reajustarem negativamente o preço negociado, em busca de maior liquidez e de evitar o aumento dos estoques.

Diante da retração dos valores pagos pelo vivo no mercado independente em abril, o poder de compra do suinocultor paulista caiu frente ao farelo de soja; já em relação ao milho, cresceu, uma vez que o cereal registra desvalorização mais intensa que a verificada para o animal.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

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Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
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