Avicultura
Uso da base de dados potencializa eficiência dos programas vacinais na avicultura
Especialista destacou que a utilização de bases de dados facilita a comunicação entre veterinários, produtores e órgãos de saúde animal, promovendo uma abordagem integrada na implementação de estratégias de vacinação.

A definição de um programa vacinal eficiente para aves, cada vez mais, depende do uso estratégico de bases de dados. A coleta e análise de informações sobre prevalência de doenças, histórico de surtos e a eficiência das vacinas permite tomadas de decisão mais precisas para identificar quais imunizantes são mais necessários em diferentes regiões ou grupos de aves. Isso garante a proteção do plantel e reduz os riscos sanitários da granja.
De acordo com a médica-veterinária Eva Hunka, mestre em Medicina Veterinária Preventiva e especialista em Comunicação e Marketing, o uso de dados além de otimizar a escolha das vacinas, também possibilita o monitoramento da resposta imunológica das aves, permitindo ajustes no programa vacinal sempre que necessário. “Isso garante uma proteção eficaz e adequada ao plantel, minimizando os riscos de surtos e melhorando a saúde geral das aves”, ressaltou Eva durante sua participação no 22º Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos, realizado entre os dias 24 e 27 de março, em Ribeirão Preto (SP).
A especialista destacou ainda que a utilização de bases de dados facilita a comunicação entre veterinários, produtores e órgãos de saúde animal, promovendo uma abordagem integrada na implementação de estratégias de vacinação. “As bases de dados são essenciais para criar programas vacinais eficazes e adaptáveis às necessidades específicas de cada situação na produção”, frisou.
Escolha das vacinas
A escolha das vacinas deve ser pautada em uma análise criteriosa, levando em consideração dados epidemiológicos regionais, que indicam surtos e prevalência de doenças, e o histórico de vacinação, que documenta as vacinas aplicadas e a resposta imunológica observada. Eva enfatizou que o monitoramento da sazonalidade das doenças e a divulgação dessas informações entre produtores e veterinários aumenta a conscientização e favorece respostas rápidas diante de ameaças sanitárias.
A especialista também reforçou a importância de avaliar fatores como os dados genéticos das aves e as condições ambientais -temperatura, umidade, ventilação -, que impactam diretamente na eficácia das vacinas.
A palestrante enfatiza ainda que a eficácia das vacinas, por sua vez, deve ser comprovada com base em estudos e resultados de desempenho em diferentes contextos, assim como as reações adversas, que precisam ser registradas para garantir a segurança dos imunizantes. “As recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal também são fundamentais para orientar a escolha das vacinas adequadas para cada região”, frisou.
Personalização do programa vacinal
O histórico sanitário da granja é um dos principais fatores na formulação de programas vacinais personalizados, o qual deve oferecer informações sobre doenças anteriores e condições ambientais específicas, permitindo uma escolha mais assertiva das vacinas. “A análise desse histórico otimiza os resultados da vacinação e ajuda a melhorar a saúde do plantel”, afirmou Eva.
A mestre em Medicina Veterinária Preventiva reforçou que a identificação de doenças recorrentes é importante para priorizar vacinas mais eficazes contra esses patógenos. Ela também destaca que as condições de manejo, como vazio sanitário, higiene e controle de estresse ambiental, influenciam diretamente na eficácia da vacinação.
Outro fator importante considerado pela especialista é a resposta imunológica observada nas vacinas administradas anteriormente. “Saber como as aves reagiram às vacinas permite ajustar as doses e o momento de aplicação, garantindo uma proteção mais robusta”, salientou Eva.
A especialista também salientou que dados sobre mortalidade e morbidade do plantel oferecem uma visão específica da saúde das aves, identificando padrões de doenças e permitindo ajustes na estratégia vacinal, bem como as recomendações de saúde pública, fornecidas pelas autoridades sanitárias, também desempenham um papel importante ao indicar quais vacinas são prioritárias, com base no contexto epidemiológico da região. “Um programa vacinal personalizado, fundamentado no histórico sanitário da granja, além de aumentar a eficácia da vacinação, também contribui para a saúde geral dos planteis, reduzindo o risco de surtos e melhorando a produtividade”, assegurou Eva.
Prevenção de surtos
A análise de dados epidemiológicos regionais é essencial para identificar padrões de doenças e antecipar surtos, permitindo a implementação de medidas preventivas de forma antecipada. “O monitoramento contínuo dos surtos possibilita a avaliação de risco e a aplicação de estratégias de prevenção, considerando a sazonalidade e o risco de novas ocorrências”, afirmou Eva.
A disseminação de dados entre produtores e veterinários também é fundamental para incentivar práticas de manejo mais seguras e medidas preventivas como vacinação e controle das condições ambientais. “Com as informações fornecidas sobre a evolução das doenças é possível adotar medidas de contenção de forma ágil, evitando a propagação de doenças e minimizando os danos à produção. A capacidade de agir rapidamente é um dos principais benefícios da análise contínua”, expôs a médica-veterinária.
Importância da análise de dados na resposta vacinal das aves
Ao interpretar os dados sobre a resposta vacinal e as falhas de imunização nas aves, a especialista elenca a necessidade de considerar diversos fatores que influenciam os resultados. “Cada vacina possui diferentes níveis de eficácia e mecanismos de ação, sendo essencial compreender as características específicas do imunizante, incluindo sua composição e o patógeno alvo. A resposta imunológica das aves pode variar conforme fatores como idade, condições de manejo e status sanitário da granja. Por isso, a criação de uma linha de base (baseline) é fundamental. Com essa referência, é possível comparar o desempenho da granja ao longo do tempo, identificando desvios e adotando medidas corretivas quando necessário”, detalhou.
Eva explicou que o monitoramento do programa vacinal tem como objetivo avaliar sua eficácia de forma contínua. Quando os resultados fogem dos padrões esperados, é iniciado um processo de diagnóstico, que, além de objetivos distintos, pode exigir análises específicas, dependendo da idade das aves e das condições sanitárias.
Tecnologia como aliada na gestão vacinal
A avicultura tem se beneficiado cada vez mais da Inteligência Artificial (IA) e da Internet das Coisas (IoT) para melhorar a gestão de dados sanitários e vacinais, com painéis de controle para monitoramento e equipamentos de vacinação, que permitem a coleta de informações em tempo real e armazenam esses dados em nuvem. No entanto, Eva alerta que a tecnologia por si só não é suficiente: “Se não houver profissionais capacitados para gerenciar essas ferramentas, elas perdem a eficácia. A gestão humana é fundamental para garantir o sucesso dos processos”, enfatizou.
Integração de dados
A integração de dados de diferentes áreas, como nutrição, manejo, ambiência e sanidade, é fundamental para maximizar a eficácia dos programas vacinais. Eva destacou que, assim como as aves devem ser vistas como um organismo único, as granjas também precisam atuar de maneira sinérgica para alcançar os melhores resultados.
Desafios de coleta e análise de dados

Médica-veterinária, mestre em Medicina Veterinária Preventiva e especialista em Comunicação e Marketing, Eva Hunka: “Sem pessoas tomando decisões no momento certo, a tecnologia por si só não é suficiente” – Foto: Divulgação/Arquivo pessoal
Embora a automação tenha avançado na avicultura, a coleta e a análise de dados para os programas vacinais ainda enfrentam desafios. Muitos registros ainda são feitos manualmente, o que pode gerar atrasos na interpretação das informações. “Muitas vezes, quando conseguimos analisar os dados, já perdemos o momento de implementar as ações corretivas ou preventivas”, alerta a especialista.
Dessa forma, além do avanço tecnológico, a eficiência dos programas sanitários e vacinais depende diretamente da atitude e da agilidade dos profissionais envolvidos. “Sem pessoas tomando decisões no momento certo, a tecnologia por si só não é suficiente”, alertou Eva.
Desafios na coleta e análise de dados
Apesar do avanço tecnológico, a coleta e análise de dados nos programas vacinais ainda enfrentam desafios. Muitas informações ainda são registradas manualmente, o que pode causar atrasos na implementação de ações corretivas ou preventivas. Eva alerta que a coleta de dados só é útil quando aliada a ações rápidas e precisas. “A eficiência dos programas vacinais depende diretamente da agilidade e da atuação dos profissionais envolvidos na cadeia de produção”, disse, categórica, frisando que o uso eficiente de bases de dados não só melhora a saúde do plantel, como também aumenta a produtividade e a sustentabilidade da avicultura, tornando a cadeia produtiva mais resiliente diante dos desafios sanitários.
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Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias
Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Avicultura
MBRF avança na sustentabilidade com transição global para ovos cage-free
Empresa anunciou a conclusão da mudança para ovos livres de gaiolas em todas as suas operações internacionais, um marco que reforça o compromisso com o bem-estar animal e a ética produtiva.

A MBRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, anuncia a conclusão da transição para o uso exclusivo de ovos cage-free em seus processos industriais globais. O compromisso, já cumprido no Brasil desde 2020, agora se estende às operações internacionais, consolidando um importante avanço em sustentabilidade e bem-estar animal e antecipando a meta global prevista para dezembro de 2025.
A implementação do uso de ovos cage-free nas operações internacionais envolveu uma construção conjunta com fornecedores locais, especialmente em mercados como Turquia e Emirados Árabes Unidos, onde a produção de ovos livres de gaiolas ainda representa um desafio. A companhia trabalhou em parceria com os produtores para viabilizar investimentos, incorporar novas práticas e assegurar a oferta de insumos alinhados aos mais altos padrões de bem-estar animal. Além disso, implementou protocolos voltados à rastreabilidade e à conformidade com referências internacionais, mantendo acompanhamento contínuo para garantir a sustentabilidade da meta alcançada.
A adoção global do sistema cage-free reflete o compromisso da MBRF com práticas produtivas mais éticas e sustentáveis. “O modelo elimina o confinamento das aves em gaiolas, permitindo que expressem comportamentos naturais e movimentem-se livremente. Alinhada aos princípios de Saúde Única na produção de alimentos, essa prática contribui de forma significativa para o bem-estar animal e atende às expectativas de clientes e consumidores cada vez mais atentos à origem e à responsabilidade das empresas,” explica Josiane Busatta, consultora de bem-estar animal da MBRF.
A conclusão da transição para o sistema cage-free é apenas uma entre as diversas metas de bem-estar animal estabelecidas pela MBRF. A companhia já atingiu outros compromissos relevantes, como garantir que 100% das aves do sistema de integração sejam criadas livres de gaiolas. Além disso, concluiu a certificação de 100% das unidades de abate em bem-estar animal globalmente e a eliminação da castração cirúrgicas na cadeia de suinocultura. Como resultado desses e outros avanços, a companhia se mantém entre as mais bem posicionadas do setor em importantes rankings e índices internacionais, como o BBFAW (Business Benchmark on Farm Animal Welfare), o mais importante índice global de gestão do bem-estar dos animais de fazenda.
Sustentabilidade na MBRF
O bem-estar animal é um dos seis pilares que sustentam a Plataforma de Sustentabilidade da MBRF, que busca conciliar produtividade com a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade. A companhia adota práticas que protegem biomas, promovem o bem-estar animal e respeitam os direitos humanos. As iniciativas incluem o uso eficiente de água e energia, o melhor aproveitamento dos alimentos, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a gestão responsável da cadeia de fornecimento — com foco no controle de origem, no combate ao desmatamento e na promoção da inclusão social.
A MBRF adota altos padrões de bem-estar animal em toda a cadeia produtiva, com compromissos voltados à criação de aves, suínos e bovinos, guiados por diretrizes nacionais e internacionais que asseguram cuidados adequados e abate humanitário, tanto nas operações próprias quanto junto aos fornecedores.
Durante o manejo do gado, das aves e dos suínos — desde a propriedade rural até as unidades de produção —, a companhia garante o respeito aos Cinco Domínios dos animais: nutrição adequada, boa saúde, ambiente confortável, comportamento natural e estado mental. Esses princípios surgiram como uma expansão das Cinco Liberdades dos Animais, oferecendo uma abordagem mais abrangente e holística para avaliar o bem-estar animal que foram estabelecidos pelo Farm Animal Welfare Council, conselho britânico independente que é referência global na definição de parâmetros de bem-estar animal.



