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USDA sinaliza safra menor de soja nos EUA em 2021/22

Produtividade foi cortada de 50,8 bushels por acre para 50 bushels, enquanto o mercado estimava 50,3 bushels por acre

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O relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,339 bilhões de bushels em 2021/22, o equivalente a 118,08 milhões de toneladas. O mercado esperava safra de 4,360 bilhões ou 118,66 milhões. Em julho, a indicação era de 4,420 bilhões de bushels ou 120,3 milhões de toneladas.

A produtividade foi cortada de 50,8 bushels por acre para 50 bushels, enquanto o mercado estimava 50,3 bushels por acre.

Os estoques finais estão estimados em 155 milhões de bushels ou 4,22 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 151 milhões ou 4,11 milhões de toneladas. A previsão não se alterou na comparação com o relatório de julho.

O USDA indicou esmagamento em 2,205 bilhões de bushels e exportação de 2,055 bilhões. Em julho, os números eram de 2,225 bilhões e 2,075 bilhões, respectivamente.

Em relação à temporada 2020/21, o USDA elevou a previsão para os estoques de passagem de 135 milhões de bushels para 160 milhões – de 3,67 milhões para 4,54 milhões de toneladas. O mercado apostava em número de 147 milhões de bushels ou 4 milhões de toneladas.

O relatório projetou safra mundial de soja em 2021/22 de 383,63 milhões de toneladas. Os estoques finais estão estimados em 96,15 milhões de toneladas. O mercado esperava por estoques finais de 94,8 milhões de toneladas. Em julho, o USDA indicou produção de 385,22 milhões e estoques de 94,49 milhões de toneladas.

A projeção do USDA aposta em safra americana de 118,08 milhões de toneladas. Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 144 milhões de toneladas. A safra da Argentina está estimada em 52 milhões de toneladas. As importações chinesas deverão ficar em 101 milhões de toneladas, contra 102 milhões do relatório anterior.

Para a temporada 2020/21, a estimativa para a safra mundial ficou em 363,26 milhões de toneladas. Os estoques de passagem estão projetados em 92,82 milhões de toneladas. O mercado apostava em estoques de 91,5 milhões de toneladas.

A produção do Brasil foi mantida em 137 milhões. Já a safra argentina foi reduzida de 46,5 milhões para 46 milhões de toneladas. A previsão para as importações chinesas foi reduzida de 98 milhões para 97 milhões de toneladas.

Exportações do Brasil

As exportações de soja do Brasil deverão totalizar 90 milhões de toneladas em 2022, acima dos 86 milhões projetados para 2021. A previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro, divulgado por SAFRAS & Mercado, e indica um aumento de 5% entre uma temporada e outra.

SAFRAS indica esmagamento de 48,5 milhões de toneladas em 2022 e de 46,7 milhões de toneladas em 2021. O aumento está projetado em 4%. SAFRAS indica importações de 400 mil toneladas em 2022, com recuo de 53%.

Em relação à temporada 2022, a oferta total de soja deverá subir 5%, passando para 147,41 milhões de toneladas. A demanda total está projetada por SAFRAS em 142,1 milhões de toneladas, crescendo 4% sobre o ano anterior. Desta forma, os estoques finais deverão subir 11%, passando de 4,77 milhões para 5,31 milhões de toneladas.

Fonte: Agência Safras

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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