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VOZ DO COOP

Notícias Safra 2019/20

USDA eleva previsão de safra de milho dos EUA

Projeção foi baseada em produtividade de 169,5 bushels por acre

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Arquivo/OP Rural

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou na segunda-feira (12) a safra 2019/20 de milho do país em 13,901 bilhões de bushels, ante 13,875 bilhões da projeção de julho. A previsão veio acima do que o mercado esperava (13,193 bilhões de bushels), apesar de preocupações sobre o tempo úmido na primavera e seco no verão do Hemisfério Norte. A projeção foi baseada em produtividade de 169,5 bushels por acre. Os produtores do maior produtor global de milho semearam 90 milhões de acres e devem colher em 82 milhões de acres.

Após a divulgação dos dados, alguns contratos futuros do milho negociados na bolsa de Chicago caíram para o limite de baixa de 25 centavos, já que os analistas esperavam que o governo fosse reduzir sua projeção para colheita e produtividade do grão. “A produtividade subindo para o milho foi chocante, porque as taxas de condição das lavouras caíram”, disse Bob Utterback, da Utterback Marketing. Ele disse que os dados sugerem melhores perspectivas em Missouri e Minnesota e partes de Iowa, compensando o resto do Meio-Oeste.

Por outro lado, o USDA reduziu a projeção da safra de soja 2019/20 para 3,68 bilhões de bushels, versus 3,845 bilhões na projeção de julho. O número também veio abaixo do que o mercado esperava (3,8 bilhões). A produtividade foi vista em 48,5 bushels por acre.

Quanto às áreas de produção nos EUA, dados muito aguardados após fortes chuvas na primavera e seca no verão afetarem plantio e desenvolvimento, o órgão estimou um plantio de soja em 76,7 milhões de acres, com colheita em 75,9 milhões de acres .

A projeção de agosto foi amplamente baseada em pesquisas agrícolas e imagens de satélite, enquanto as estimativas anteriores partiam de modelos estatísticos.

Estoques

O USDA também indicou que os estoques finais mundiais da oleaginosa em 2019/20 devem chegar a 101,74 milhões de toneladas, ajustando para baixo seu cálculo de julho, que apontava para 104,77 milhões de toneladas.

Já os estoques finais globais de milho na temporada devem ser maiores que o esperado, alcançando 307,72 milhões de toneladas, em comparação a uma previsão anterior de 290,09 milhões de toneladas.

Em relação ao trigo, o governo norte-americano estimou que os estoques finais no mundo atinjam 285,4 milhões de toneladas, uma ligeira alta ante o cálculo anterior, de 284,08 milhões de toneladas.

Para os país produtores da América do Sul, o USDA manteve suas projeções para as safras 2019/20 do Brasil inalteradas, com a produção de soja estimada em 123 milhões de toneladas e a de milho em 101 milhões de toneladas. O órgão, porém, elevou a perspectiva para a exportação brasileira da oleaginosa em 500 mil toneladas, para 76,5 milhões de toneladas.

No tocante à Argentina, o USDA elevou seus cálculos para as colheitas tanto de soja quanto de milho na temporada 2018/19, para 51 milhões de toneladas e 56 milhões de toneladas, respectivamente. Em 2019/20, a produção argentina da oleaginosa deve atingir 53 milhões de toneladas, enquanto a de milho foi estimada em 50 milhões de toneladas.

Fonte: Reuters

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Imeve Suínos março

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