Notícias Mercado
USDA confirma atípica exportação de soja dos EUA ao Brasil
Os EUA, rivais do Brasil no mercado global, venderam 30 mil toneladas aos brasileiros

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou na quinta-feira (05) uma atípica venda de soja norte-americana ao Brasil, país que é o maior produtor e exportador global da oleaginosa, mas que lida com altos preços e baixa oferta após fortes vendas externas ao longo do ano. Os EUA, rivais do Brasil no mercado global, venderam 30 mil toneladas aos brasileiros, conforme relato semanal de venda do USDA.
Mais cedo nesta semana, a Reuters havia reportado embarque de 38 mil toneladas de soja dos EUA ao Brasil com base em informação de uma agência marítima, que apontou o carregamento a partir a Louisiana.
O volume citado representa a maior transação do tipo desde 1997, quando o Brasil importou mais de 600 mil toneladas da oleaginosa norte-americana, segundo dados do governo dos EUA.
As exportações norte-americanas ocorreram após o governo brasileiro ter zerado no mês passado a tarifa de importação de soja e milho de fora do Mercosul, como forma de ajudar o país a lidar com preços recordes da oleaginosa no Brasil, depois de o câmbio ter impulsionado os embarques brasileiros, especialmente para a China.
O mercado de Chicago, referência global, está reagindo à demanda chinesa e também a preocupações sobre o clima na América do Sul, cuja safra está sendo plantada.
Na quinta-feira, os contratos futuros da soja alcançaram uma marca acima de 11 dólares por bushel pela primeira vez em mais de quatro anos.
O embarque de soja dos EUA ao Brasil foi realizado apesar de incertezas relacionadas a transgênicos, algo que vem sendo citado por analistas brasileiros.
Nem todas as variedades aprovadas nos Estados Unidos estão aprovadas no Brasil.
Procurado desde a semana passada para comentar a questão dos transgênicos, o Ministério da Agricultura não se manifestou.

Notícias Segundo Cepea
Preços internos do milho renovam máximas nominais
Movimento de alta nas cotações do milho segue firme no Brasil

O movimento de alta nas cotações do milho segue firme no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem dos baixos estoques internos de milho, da queda na produção da safra de verão e dos preços elevados nos portos. Diante disso, em muitas regiões consultadas pelo Cepea, os valores atingem novos patamares recordes nominais.
As cotações externas também avançam, influenciadas por estimativas indicando safra e estoques de passagem menores que os previstos anteriormente. Quanto aos negócios no spot nacional, pesquisadores ressaltam que ainda ocorrem apenas quando há maior necessidade.
Enquanto vendedores, atentos à queda na produção, estão à espera de novas valorizações, compradores têm expectativa de que o início da colheita possa pressionar as cotações.
Notícias Mercado
Elevação externa e baixo excedente doméstico mantêm preço da soja em alta no Brasil
Preços internos da soja estão em alta, influenciados pela valorização externa e pelo baixo excedente doméstico

Os preços internos da soja estão em alta, influenciados pela valorização externa e pelo baixo excedente doméstico. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá (PR) subiu 2,45% entre 8 e 15 de janeiro, a R$ 169,66/sc na sexta-feira (15).
O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná avançou 3,75% no mesmo comparativo, a R$ 166,97/sc de 60 kg na sexta. No campo, o cultivo de soja está praticamente finalizado no Brasil, e a Conab estima produção nacional em 133,69 milhões de toneladas, pouco acima da esperada pelo USDA, de 133 milhões de toneladas. Agora, as atenções de agentes se voltam à colheita, que já foi iniciada em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais.
Entretanto, o ritmo das atividades ainda é lento, tendo em vista o cultivo tardio. A expectativa é de que os trabalhos de campo se intensifiquem entre o final de janeiro e o começo de fevereiro. As áreas de cultivo precoce têm registrado baixa produtividade, diante das chuvas tardias.
Notícias Postura
Poder de compra do avicultor cai para o menor patamar da história
Em janeiro, os preços dos principais insumos consumidos na avicultura de postura, milho e farelo de soja, voltaram a se elevar

Em janeiro, os preços dos principais insumos consumidos na avicultura de postura, milho e farelo de soja, voltaram a se elevar.
Esse cenário, somado aos menores preços pagos pela caixa de ovos comerciais, pressionou o poder de compra do avicultor de postura para o menor patamar já registrado na série histórica do Cepea, iniciada em 2013 para esse produto.