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United Pork America’s lança nos EUA debate sobre alimento saudável do século XXI
Evento acontece de 18 a 20 de abril de 2022 tendo como palco o sofisticado Hotel Hyatt Regency, em Orlando, na Flórida

Abrir uma fronteira inteiramente nova de debates sobre as tecnologias para aperfeiçoar a cadeia produtiva da carne suína, a mais consumida até hoje em todo o planeta. E levar à maior economia mundial a expertise de vinte anos de organização de nove congressos internacionais da PorkExpo, encontros realizados no Brasil desde 2002 e que reuniram mais de 150 mil profissionais, pesquisadores, produtores e executivos de quase cinquenta países.
Estas são as duas principais propostas que envolvem a United Pork America’s, um evento único e inédito, que vai debater o tema ‘Pensando a indústria da carne suína no futuro!’, de 18 a 20 de abril de 2022, tendo como palco o sofisticado Hotel Hyatt Regency, em Orlando, na Flórida (EUA).
A programação de palestras, encontros e debates está sendo organizada por dois dos maiores especialistas do setor, Osler Desouzart e Glauber Machado, profissionais reconhecidos internacionalmente no mercado mundial de proteínas. As primeiras corporações que atuam na cadeia produtiva em vários países já reservaram espaço na Feira de Negócios e Tecnologia e os organizadores do evento estão concluindo as parcerias com os meios de comunicação brasileiros que vão divulgar e acompanhar a United Pork America´s.
A América é uma potência produtora e consumidora da proteína. São quase vinte milhões de toneladas de carne suína saindo das granjas todo ano, exportações de mais de 5 milhões de toneladas e um mercado que alcança 5 milhões de toneladas e mais de 500 milhões de consumidores. O Continente tem uma forte concorrência de duas regiões que são referências na oferta da carne há centenas de anos, a China e os países europeus. Porém, oferece um patamar altamente sofisticado nos meios de produção e uma proteína inteiramente livre das principais doenças que atingem a suinocultura internacional, principalmente a Peste Suína Africana (PSA). E com capacidade para atender todas as regiões do mundo com preços e qualidade incomparáveis, avançando na comercialização em países africanos, asiáticos, europeus e no Japão.
Este desafio ganhou uma dimensão gigantesca com a pandemia da Covid-19. O ano de 2020 marcou definitivamente a história da humanidade. Praticamente paralisou todas as economias do planeta, matou centenas de milhares de pessoas e contaminou milhões em cada um dos cinco continentes. E sublinhou definitivamente a importância da qualidade e da segurança do alimento para a saúde dos mais de sete bilhões de habitantes da Terra. É assim que nasce a ideia da United Pork America’s, um novo espaço de negócios sediado nos Estados Unidos para fortalecer o Continente Americano como produtor e fornecedor de carne suína sustentável e de qualidade para o planeta inteiro. O objetivo é promover a união e a cooperação entre todos os países do Continente, para, juntos, investirem continuamente em sanidade, área livre de comércio, troca de tecnologia e informação. E inserir definitivamente a América no centro das discussões dos temas que transformam o Mercado Internacional de Carnes: Mudanças Climáticas, Big Data, Logística, Segurança Alimentar, Crises Sanitárias, Exigências do Consumidor, Sustentabilidade, Proteínas Alternativas e Artificiais, Commodity, Bem-Estar Animal, Qualidade, Origem, o fim da Era dos Antibióticos e dos Promotores de Crescimento.
O Congresso segue as diretrizes vitoriosas que marcaram as nove edições da ‘PorkExpo & Congresso Internacional de Suinocultura’, realizadas no Brasil, o maior encontro do setor no mundo, também organizado pelos mesmos empreendedores da United Pork America’s. Espaço para intercâmbio de negócios, debates, conhecimento, confraternização, gastronomia, lançamento de produtos, show musical, ações de marketing. Aberto para pesquisadores, criadores, agropecuárias, cooperativas, agroindústrias, empreendedores, consultores, associações de classe, técnicos, mídias especializadas e grande mídia, influenciadores, professores, estudantes, executivos e profissionais da Indústria.
“2020 e 2021 trouxeram e trazem uma parada temporária e necessária depois de todos os fatos que envolveram a pandemia. O mundo todo torce para que 2021 seja marcado pela vacinação em massa dos habitantes e o esperado controle da enfermidade. Pois vamos aproveitar o ano de 2022 para lançar uma nova ação no mundo da carne suína, agora nos Estados Unidos, o segundo maior produtor mundial da proteína e líder das exportações. E consagrar o ano que vem como a nova Era da Carne Suína das Américas. A boa e segura alimentação exigida pelas populações unindo dois extremos, da Argentina ao Alaska. Esperamos todos lá”, convida Flávia Roppa, Executiva, Marketing Woman, CEO da Safeway e Presidente da United Pork America’s.

Notícias
Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.



