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Unioeste e INPAA apresentam projeto de melhoramento genético da tilápia

Projeto consiste no melhoramento genético do peixe, que é o carro chefe da piscicultura do Oeste paranaense

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O professor do curso de Engenharia de Pesca, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Toledo, Altevir Signor e o diretor do Instituto de Pesquisa e Aquicultura Ambiental (InPAA) José Dilson Oliveira, estiveram com o prefeito de Toledo Lucio de Marchi, para apresentar um projeto de melhoramento genético da tilápia. O Estado do Paraná é o maior produtor de peixes do Brasil, com uma produção de aproximadamente 112 mil toneladas mês, destas 80 toneladas são criadas no Oeste paranaense, superando o segundo Estado no ranking de produção. O processo de melhoramento genético consiste no cruzamento de indivíduos, pegando matrizes de tilápia, que não tenham endogamia tendo condições de manter um grau de parentesco baixo formando sujeitos melhorados geneticamente.

Para o professor da Unioeste, Altevir Signor, o melhoramento genético trará um grande avanço para a região. “A concretização do projeto fará com que a região se torne referência também nesse processo. Isso trará grandes benefícios como a elevação do peso dos peixes, melhor rendimento e desempenho na produção, redução do tempo de cultivo, nutrição mais adequada, melhor preparo das indústrias para atender as necessidades do mercado e uma maior segurança no processo de cultivo evitando doenças trazidas de outras regiões” comentou.

Conforme o professor Altevir Signor, os alunos do curso de Engenharia de Pesca da Unioeste só têm a ganhar com a efetivação dessa iniciativa. “Os alunos vão ganhar muito com a consolidação desse projeto, primeiramente em estrutura, segundo criando formas de fazer com que esses alunos tenham algo a mais para pensar e incluir em sua vida profissional, mas fundamentalmente formar recursos humanos capacitados para atender o crescimento que a atividade vem tendo”.

O diretor do InPAA, José Dilson Oliveira, destaca a importância do projeto para o instituto. “O InPAA é uma extensão da Unioeste e no espaço do instituto, o curso de Engenharia de Pesca desenvolve vários projetos, não só no âmbito da graduação, mas também no mestrado e doutorado. Então isso tudo se somará as atividades de pesquisa já existentes no local” destacou.

Próximos Passos

O projeto de melhoramento genético surgiu em 2016, através do programa Oeste em Desenvolvimento. Os próximos passos para que a iniciativa saia do papel é a efetivação das parcerias. A Itaipu Binacional deverá ser a ‘mãe’ da proposta designando os aportes financeiros para compra dos equipamentos e construção da estação de melhoramento genético. O Governo do Estado também deverá ser parceiro cedendo alguns recursos. A Prefeitura poderá ceder um espaço no futuro para o aumento da área onde o projeto será instalado. A unidade de melhoramento genético deve ser implantada na sede do InPAA.

Fonte: Assessoria

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Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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