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Unidade de Pesquisa realiza experimento em bovinos no Rio Grande do Sul 

Objetivo é gerar informações que demonstrem benefícios diretos aos produtores, como melhora nos índices de prenhez das principais biotécnicas reprodutivas em bovinos, como a inseminação artificial em tempo fixo

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Fotos: Divulgação/Seapi

Unidade de Pesquisa realiza experimento para melhorar índices de prenhez

A Unidade do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), localizada em Hulha Negra, no Rio Grande do Sul, está realizando um experimento em parceria com a Rede de Fisiopatologia e Biotécnicas da Reprodução Animal (FIBRA-RS). A Rede é coordenada pelo professor titular e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Paulo Bayard Dias Gonçalves, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ela conta com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Instituto Federal Farroupilha (IFFAR), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O trabalho realizado nessa estação reprodutiva faz parte do projeto “Alternativas para o controle do ciclo estral de bovinos e ovinos”, coordenado pelo professor e pesquisador Bernardo Garziera Gasperin, da UFPEL. Segundo Gasperin, o objetivo principal das ações realizadas em fêmeas bovinas é identificar novas alternativas e adaptar os protocolos hormonais existentes para indução de ciclicidade e controle do ciclo estral de raças taurinas e sintéticas, predominantes no Rio Grande do Sul. O projeto conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs0, através do edital RITEs e do CNPq através do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Reprodução Animal.

O médico-veterinário Gabriel Fiori, analista agropecuário da Unidade de Pesquisa, ressalta que a ideia é gerar informações que demonstrem benefícios diretos aos produtores, como melhora nos índices de prenhez das principais biotécnicas reprodutivas em bovinos, como a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), sem grandes acréscimos no custo das mesmas.  “A IATF é uma técnica que consiste em sincronizar a ovulação das fêmeas, o que vai fazer com que os nascimentos ocorram ao mesmo tempo também, facilitando o manejo e garantindo lotes de terneiros mais homogêneos”, destaca Fiori.

Segundo o médico-veterinário, diversos protocolos estão sendo aplicados para sincronizar o estro e posteriormente inseminar, contudo, há necessidade de que sejam testados protocolos alternativos buscando o aumento da eficiência reprodutiva e maior viabilidade econômica, além de reduzir os custos com mão-de-obra.

A Unidade de Hulha Negra está participando do projeto com animais, estrutura e execução de algumas etapas do experimento. E a ideia, segundo Fiori, é ter uma maior difusão destas técnicas nos meios produtivos, visto que as mesmas podem trazer inúmeras vantagens para as criações comerciais.  O experimento ainda está sendo replicado em outros locais, com o intuito de verificar a reprodutibilidade dos dados.

O que é a Rede

A Rede “FiBRA-RS: Fisiopatologia e Biotécnicas da Reprodução Animal” foi constituída a partir do diálogo entre diversos pesquisadores de diferentes instituições e tem por objetivo analisar os ‘gargalos’ identificados nos sistemas de produção de bovinos, ovinos e suínos do Rio Grande do Sul e buscar alternativas.

Unidade de Pesquisa de Hulha Negra

Fundada em 1929, com o nome de Estação Experimental Fitotécnica da Fronteira, destacou-se inicialmente pela pesquisa em trigo, realizada pelo geneticista sueco Iwar Beckman, que trabalhou no Centro de Pesquisa desde a fundação.

Posteriormente, a Estação Experimental passou a priorizar a produção animal, com desenvolvimento da bovinocultura de leite e corte. Atualmente, mantém o foco em Projetos de Pesquisa sobre Pecuária e Bioma Pampa, além de abrigar a estrutura do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS). Possui também parceria com o Programa Sentinela do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Seapi, com a destinação de uma área para atender animais apreendidos por este programa.

Fonte: Assessoria Seapi

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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