Conectado com
VOZ DO COOP

Bovinos / Grãos / Máquinas Safra

Uma safrinha de encher os olhos

Segunda safra surpreendeu muitos agricultores em todo o Brasil, que tiveram resultados excepcionais; país caminha para recorde de todos os tempos

Publicado em

em

Francine Trento/OP Rural

“Esse ano foi perfeito”. Essa é a descrição do produtor de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, Marcos Lindner, sobre a safrinha de milho. Ele e o pai Theno Lindner plantam uma área de 35 alqueires. Neste ano, pai e filho tiveram uma média de produção de 330 sacas por alqueire. “Quando plantamos, a nossa expectativa era de chegar em até 280 sacas. E agora, no final da colheita tivemos esse resultado de 330. Isso é um aumento de praticamente 50 sacas por alqueire”, comemora.

A colheita da família Lindner começou em junho. Segundo eles, em praticamente 30 dias de serviço conseguiram finalizar todos os trabalhos. Para Marcos, o sucesso da colheita se deu, principalmente, pelo acerto no momento do plantio. “Esse ano conseguimos plantar na época ideal. Além disso, a utilização de tecnologias e o bom clima ajudaram”, conta. Segundo o produtor, o tempo foi um fator fundamental para a boa safra. “Não temos do que reclamar. No momento de colher o clima foi perfeito. Não tivemos perdas na hora da colheita porque choveu ou com geada, ou mesmo com doenças”, informa.

Marcos conta que em outros anos sempre havia descontos, porque, por conta do clima, com geadas ou outros problemas, aconteciam adversidades como grão ardido ou área acamada. “Esse ano, como plantamos uns dias mais tarde e fizemos o manejo correto não tivemos grandes problemas. Este foi um ano perfeito”, afirma. O clima bom e o momento certo em plantar, aliado ao bom manejo, adubação, atenção e cuidados com todos os detalhes, para não perder o tempo de tudo, fez toda a diferença para estes resultados, garante Marcos.

Segundo o produtor, os resultados obtidos nesta safra foram ótimos. “Na safrinha nunca tivemos resultados tão bons. Até comentamos com os outros que este é um ano de pegar os resultados que obtivemos e colocar na parede, porque vai demorar para fazer outra safra como essa”, brinca.

O agricultor afirma que tudo deu certo, principalmente, por ele e o pai terem plantado a safra no momento certo. “Conversando com um e outro, percebemos que aqueles que plantaram na mesma época que nós também tiveram bons resultados. Agora, houve alguns que plantaram alguns dias antes ou depois e o resultado não foi como o nosso. Acertamos na mosca o período de plantar”, diz. Marcos conta que houve um vizinho que plantou apenas 20 dias depois dele e a mesma variedade de milho, mas os resultados agora no final da safra foram totalmente diferentes. “Enquanto nós colhemos 330 sacas por alqueire, ele colheu 210 sacas. São 150 sacas de diferença”, comenta.

É sabido por pai e filho que não é todos os anos que haverá uma safra tão boa quanto esta safrinha. Porém, afirma Marcos, os produtores viram que se capricharem e se dedicarem à produção as coisas dão certo e há potencial para sempre ter uma excelente produção. “O que nós vimos é que não podemos perder tempo. Quando estiver em uma época boa de plantio, plantar o máximo que puder. Porque nós viemos acompanhando os últimos anos, e obtivemos uma melhor produção sempre que nos atentamos a estes detalhes”, diz. Para pai e filho, esta safrinha surpreendeu a todos.

Paraná com grande produção

Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, a produção de grãos da safra paranaense 2018/2019 deverá chegar a 37,2 milhões de toneladas. Esse volume é 5% maior na comparação com a safra 2017/2018.

A produção do milho surpreendeu e está resultando num dos melhores volumes colhidos durante a segunda safra, registrando a maior produtividade dos últimos anos. De acordo com o analista Edmar Gervásio (Deral), a segunda safra de milho deverá alcançar produção de 13,7 milhões de toneladas, um aumento de 50% em relação ao que foi colhido no mesmo período do ano passado, cujo volume foi em torno de 9,1 milhões de toneladas.

O resultado da colheita, até o final de julho alcançou uma produtividade média de 6.100 quilos por hectare ou cerca de 255 sacas por alqueire, uma das maiores da história do Estado. O clima foi favorável durante todo o desenvolvimento vegetativo e as geadas ocorridas no início de julho não provocaram impacto na cultura. Quando as geadas aconteceram, as lavouras de milho já estavam prontas para a colheita, explica Gervásio.

Com esse resultado, as duas safras de milho cultivadas no Estado estão rendendo um volume de 16,7 milhões de toneladas que vai colaborar com a safra brasileira que este ano deve ser recorde, atingindo 98 milhões de toneladas.

O milho paranaense vai ajudar a atender os mercados interno e externo, cuja demanda está em alta. No Brasil, a demanda por milho está aquecida em virtude da produção de carne suína, cuja cadeia está se expandindo para outros mercados no cenário internacional.

A China e a Rússia estão comprando carne suína do Brasil e do Paraná. Este ano também haverá exportação de milho em grão em maior quantidade, prevê Gervásio. Das 30 milhões de toneladas que deverão ser exportadas pelo Brasil, entre 3 a 4 milhões sairão do Paraná.

Brasil do milho

As boas condições também são aplicadas ao resto do país. De acordo com o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2018/2019, divulgado em junho pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção do milho primeira safra está estimada em 26,3 milhões de toneladas. O destaque é para a Região Sul do país, que representa mais de 45% desse total. Houve uma redução de 2% na área cultivada para esta cultura, especialmente em Minas Gerais, Maranhão e no Piauí. Já o milho segunda safra, o safrinha, teve um aumento de 31,1% na produção, impulsionado principalmente pelos incrementos esperados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. A área cultivada também alcançou um acréscimo de 6,9%, em comparação com 2017/18.

Mercado positivo

Os bons resultados vistos na propriedade de Marcos não é uma exclusividade do Oeste do Paraná. A safrinha tem sido farta para todos os brasileiros. De acordo com a analista de mercado da consultoria INTL FCStone, Ana Luiza Lodi, a safra brasileira está caminhando para um recorde de produção, especialmente porque a safrinha foi muito boa. “A safrinha tende a ser recorde. Como produzimos muito mais milho hoje na safrinha do que na primeira safra, ela tende a ser recorde. A nossa última projeção é de que o Brasil deve produzir quase 100 milhões de toneladas de milho”, conta.

A analista explica que o que contribuiu para os bons números foi o fato de o plantio ter acontecido mais cedo. “A soja teve um ciclo mais cedo esse ano. Tivemos veranico, o que acelerou o ciclo da soja e fazendo com que a oleaginosa fosse colhida um pouco mais cedo, dando espaço para o milho safrinha ser plantado antes”, explica. Segundo Ana Luiza, quanto mais cedo o milho safrinha é plantado, menos arriscada tende a ser a safra. “São menores os riscos de faltar chuvas para a lavoura. E nesse ano tivemos o plantio mais adiantado e um regime de chuvas bom”, comenta. “Caminhamos para ter um recorde de produção na safrinha e um recorde de produção total, considerando a produção da safra de verão”, diz.

Ana Luiza afirma que as expectativas para as exportações do segundo semestre são mandar mais milho para o exterior. “As exportações de milho são muito concentradas no segundo semestre do ano. Nós já exportamos volumes mais altos que o normal em maio e junho, mas agora vamos começar a ganhar mais força a partir de julho, que é quando as exportações de soja também diminuem e o milho começa a ganhar força”, esclarece. A analista comenta que as expectativas para este ano são positivas para as exportações, porque além do Brasil ter bastante milho no mercado com a colheita da safrinha, há ainda a quebra de safra dos Estados Unidos, que pode favorecer ainda mais as exportações brasileiras.

“Apesar de ainda não termos um volume oficial da área dos EUA, a produtividade tende a ser mais baixa esse ano por conta dos atrasos e das chuvas”, menciona. Ana Luiza comenta que com o que aconteceu nos EUA é possível ver o que quanto mais tarde se planta o milho, mais tende a afetar a produtividade. “Eles terão uma safra menor, e tudo isso deve abrir espaço para exportarmos mais milho, porque os EUA são os maiores exportadores, mas com a safra menor, eles irão direcionar o milho para o mercado interno e exportar menos”, conta. A estimativa de exportação do Brasil, informa, está em 35 milhões de toneladas.

Outras notícias você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de agosto/setembro de 2019 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Bovinos / Grãos / Máquinas

Entidades querem restringir a importação de leite

Em razão dos transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado, com estiagens, enchentes e excesso de importação, as federações estaduais recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Mobilização contra o aumento do volume de importação de leite subsidiado, principalmente da Argentina, está sendo estimulada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc).

Presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo: “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção” – Foto: Divulgação/MB Comunicação

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, diz que os transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado – estiagens, enchentes e excesso de importação – recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

Nesse sentido, “é muito importante que cada Estado tome uma iniciativa para reduzir a compra do leite de outros países em uma atuação coordenada do setor em todo País”. Alguns Estados elevaram a alíquota de 0% para 12% aos importadores de leite em pó e de 2% para 18% na venda de produto fracionado. Em  outros, os lácteos importados foram excluídos da cesta básica, com aumento de ICMS sobre o leite importado.

Pedrozo informa que a CNA está elaborando um estudo para a aplicação de direitos antidumping à Argentina, com o objetivo de proteger o setor lácteo nacional. O dirigente lembra  que a excessiva importação de leite iniciada no primeiro semestre do ano passado achatou a remuneração do produtor nacional, impactando negativamente a competividade do pequeno e médio produtor de leite. As importações brasileiras de lácteos da Argentina e do Uruguai, em 2023, praticamente dobraram.

O presidente observa que grande parte dos produtores rurais atua na área de lácteos e que a crise no setor derruba a renda das famílias rurais. A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro.

Pedrozo defende um debate do setor produtivo com o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a definição de medidas de fortalecimento da pecuária leiteira no País com foco no aumento da produção e no fortalecimento do pequeno e do médio produtor de leite. Dessa forma será possível estimular, simultaneamente, a produção e o consumo, abrangendo a redução da tributação, combate às fraudes, criação de mercado futuro para as principais commodities lácteas, manutenção de medidas antidumping e consolidação da tarifa externa comum em 35% para leite em pó e queijo, além da utilização de leite e derivados de origem nacional em programas sociais. “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção”, defende.

Pedrozo alerta que a crise na cadeia do leite afeta diretamente a agricultura familiar, levando milhares de produtores a abandonar a atividade, que já registra forte concentração da produção em Santa Catarina. “Talvez uma das soluções seja regular a importação, criando gatilhos e barreiras para que seu exagero não destrua as cadeias produtivas organizadas existentes”, sugere.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Paraná tem 55 premiados no Mundial do Queijo; melhor queijeiro também é do estado

Entre os paranaenses premiados, são 12 medalhas Super Ouro, 14 Ouro, 14 Prata e 15 Bronze. Além do Brasil, participaram do concurso Itália, Espanha, México, Argélia, Polônia, Irlanda, Colômbia, Argentina, Inglaterra, Suíça, França e Uruguai.

Publicado em

em

Foto: Guilherme White/Foosstudiobrasil

O Paraná teve 55 queijos e produtos lácteos de 23 municípios premiados na 3ª edição do Mundial do Queijo do Brasil, que aconteceu entre os dias 11 e 14 de abril, no Teatro B32, em São Paulo. No total, 1.900 produtos de 13 países foram avaliados por 300 jurados, e 598 queijos e produtos lácteos receberam medalhas. O júri foi presidido pelo queijista Laurent Dubois, um dos melhores artesãos da França na categoria queijo.

Foto: Divulgação/Mundial do Queijo

Entre os paranaenses premiados, são 12 medalhas Super Ouro, 14 Ouro, 14 Prata e 15 Bronze. A competição, organizada pela associação SerTãoBras, avaliou de forma anônima queijos, iogurtes, doces de leite e coalhadas, pela sua aparência exterior e interior, textura, aromas e sabores. Além do Brasil, participaram do concurso Itália, Espanha, México, Argélia, Polônia, Irlanda, Colômbia, Argentina, Inglaterra, Suíça, França e Uruguai.

Os produtos premiados são de Cantagalo (2), Carambeí (1), Cascavel (2), Chopinzinho (1), Curitiba (3), Diamante D’Oeste (1), Guarapuava (1), Jaguapitã (2), Jandaia do Sul (1), Lapa (1), Londrina (6), Manfrinópolis (1), Marechal Cândido Rondon (4), Maringá (1), Nova Laranjeiras (1), Palmeira (6), Palotina (2), Paranavaí (2), Ponta Grossa (2), Ribeirão Claro (3), Santana do Itararé (3), São Jorge D’Oeste (2) e Toledo (7). Confira a lista completa de premiados neste link .

A Cooperativa Witmarsum, de Palmeira, na região dos Campos Gerais, conquistou quatro medalhas. Ganhador do Ouro, o queijo Witmarsum Colonial Natural possui o selo de Indicação Geográfica (IG) – que indica a procedência do produto, respeitando os saberes e fazeres dos produtores locais.

“Conquistar uma premiação como a do Mundial é bem mais do que um reconhecimento da qualidade dos nossos produtos, é reconhecer a força dos nossos cooperados que se empenham de sol a sol na produção leiteira, fortalecer o cooperativismo e também uma prova de que somos capazes de produzir queijos tão bons quanto os Europeus”, diz o diretor de Operações da empresa, Rafael Wollmann.

O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com cerca de 3,6 bilhões de litros ao ano. O leite é o quarto produto em importância no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná, com R$ 11,4 bilhões em 2022, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral). Os queijos paranaenses têm tradição de destaque em concursos nacionais e internacionais

O sistema digital de apuração no 3ª Mundial do Queijo, que soma as notas dos jurados em tempo real, foi desenvolvido pelo Sistema Faep/Senar-PR.

Assistência

Foto: Divulgação/Cooperativa Witmarsum

Entre as queijarias premiadas, algumas recebem assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná). Um exemplo é o Rancho Seleção, de Londrina, no Norte do Paraná, que conquistou uma medalha Super Ouro, três Ouro, uma Prata e uma Bronze.

Outro caso é da Estância Baobá, de Jaguapitã, também no Norte, de Lívia Trevisan e Samuel Cambefort, que recebeu prêmios pelo requeijão de corte (Super Ouro) e pelo baommental (Bronze), um queijo inspirado no emmental, mas com menos maturação e com sabor adocicado.

Na edição passada do Mundial, a queijaria já havia levado sete medalhas. Os prêmios deste ano vieram após um período de muitas dificuldades. Em 2023, a propriedade teve metade de seu rebanho roubado. “Essas medalhas foram uma superação para a gente depois de tanto sufoco”, diz a proprietária. Além do diferencial da produção agroecológica, adotado ainda por poucas propriedades na região, as receitas da Estância Baobá têm valor sentimental. “O requeijão foi o primeiro queijo que fizemos. É uma receita da minha bisavó que foi passada para a minha mãe”.

A Estância Baobá também faz parte da Rota do Queijo Paranaense, iniciativa do IDR-Paraná, e está organizando sua adesão ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR), para ampliar a comercialização. Atualmente a pequena propriedade recebe apoio de extensionistas do IDR-Paraná no sistema reprodutivo. “É um acompanhamento incrível”, diz Trevisan.

Melhor queijeiro

Além dos produtos, o Paraná também se destacou no prêmio de Melhor Queijeiro do Brasil, cujo grande campeão foi o engenheiro de alimentos Henrique Herbert, mestre Queijeiro da Queijaria Flor da Terra, de Toledo, no Oeste do Estado. Natural de Poço das Antas (RS), ele vive no Paraná há 10 anos.

Essa modalidade do concurso avaliou os concorrentes quanto ao saber-fazer profissional, à capacidade de produzir queijos em condições que os tiraram de sua zona de conforto e a habilidade em maturar um queijo em condições especiais. “Com esses resultados, cada vez mais deixamos de ser apenas um importante estado produtor de leite, mas também passamos a ser reconhecidos pelos queijos de excelência que são produzidos aqui”, comemora.

Em sua equipe, Herbert contou o apoio do engenheiro de alimentos Kennidy de Bortoli, natural de Foz do Iguaçu, para desbancar os demais candidatos. Ambos atuam no Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), em Toledo, onde conduzem um projeto de pesquisa em queijos finos. O projeto levou oito medalhas, três de Ouro e cinco de Prata.

“Tanto as medalhas conquistadas pelos nossos queijos quanto a medalha conquistada por nós vêm de encontro com o que o Biopark almeja, que é justamente o desenvolvimento da região Oeste do Paraná, com o fator do ensino e a pesquisa”, diz Herbert.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Momento favorece compra de boi magro para confinamento

Ao contrário do que acontecia até o início desta década, desde 2022, levantamento do Cepea mostra que os valores do boi magro têm caído de março a maio, justificados pela demanda relativamente baixa de agentes que ainda não concluíram o planejamento das operações do segundo semestre.

Publicado em

em

Foto: Everton Queiroz

Pesquisas do Cepea apontam que a atual relação entre os preços do boi magro e os ajustes do contrato julho de 2024 negociado na B3 (distante três meses, período de um ciclo de confinamento) sinaliza um bom momento para as compras de novos lotes dessa categoria de animal.

Ao contrário do que acontecia até o início desta década, desde 2022, levantamento do Cepea mostra que os valores do boi magro têm caído de março a maio, justificados pela demanda relativamente baixa de agentes que ainda não concluíram o planejamento das operações do segundo semestre.

Ressalta-se que o boi magro representa cerca de 60% do custo de produção de confinamento.

Os outros insumos de impacto nos custos são os da alimentação.

O milho e o farelo de soja, tradicionais balizadores da cotação de alternativas para a dieta, estão em patamares inferiores aos registrados em anos recentes.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.