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VOZ DO COOP

Empresas Avicultura

Uma revisão aprofundada sobre casos exitosos de controle e prevenção da Laringotraqueíte Infecciosa

Granjas avícolas livres e controladas da LTI deram o tom e conduziram as apresentações do painel virtual sanidade realizado pela Unidade de Negócios Aves da CEVA Saúde Animal

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Fotos: Divulgação

Quando o assunto é sanidade na avicultura é de suma importância ter em mente a relação impacto sanitário e produtividade. Esta avaliação do Diretor Geral da Ceva Brasil, Giankleber Diniz, profissional com 33 anos de experiência dentro da indústria de saúde animal, se deu logo após suas boas-vindas durante a abertura dos trabalhos para os participantes no Painel Ceva de Sanidade, um evento on-line realizado em 26 de maio. “Um dos grandes impactos dentro do segmento de produção de ovos mundial e de carne de frango em diversos países se deu em torno da Laringotraqueíte”, iniciou Giankleber e alertou os presentes sobre o quanto representa o custo da sanidade na produção avícola no Brasil.

De acordo com o líder da Ceva Brasil, o desembolso relacionado à sanidade da produção é um dos menores dentro dos investimentos totais da produção. Em abril por exemplo, o custo Embrapa de produção de carne de frango foi de 0,16%. Adicionalmente, o trabalho do Laboratório de Análises Socioeconômicas de Ciência Animal (LAE) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP) elaborado por Fabíola Schwartz e Augusto Gamero sobre diferentes tipos de produção apontou que o custo geral em se manter a sanidade na avicultura vária entre 0,4 e 1%. “Por isso devemos ter muito cuidado com a escolha dos insumos que estão contidos dentro dos 0,4%”, defendeu e pegando carona em um ditado indiano disse: “muitas vezes cuidamos muito dos mosquitos, mas estamos engolindo elefantes.”

Assim, quando voltamos os olhos para o centro da discussão do Painel Sanidade Ceva, a LTI no Brasil, Giankleber deixou a pergunta: “quanto custa a prevenção desta doença?”. Segundo ele, o Brasil possui condições relativamente privilegiadas, pois a LTI não abrange 100% da produção nacional, com maior presença no segmento de aves de postura. “Se considerarmos o impacto econômico da LTI pelas experiências Ceva em regiões como os estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina por exemplo, podemos dizer que o custo médio da intervenção de um surto da enfermidade sempre será muito maior que qualquer impacto do aparecimento da doença”, alertou e foi taxativo: “Pior ainda é ter que conviver com a doença e as pressões do surto dentro de uma granja por muitos anos”, concluiu.

As apresentações ficaram à cargo dos Gerentes de Marketing Aves Ciclo Longo e Curto, Felipe Pelicioni e Tharley Carvalho, respectivamente, responsáveis pela coordenação do evento, interação com o público virtual e os palestrantes que trouxeram nesse dia experiências exitosas do Brasil, América Latina e Estados Unidos. “O nosso Diretor Geral foi muito feliz ao contextualizar a visão do quão é importante a gestão da sanidade como uma ferramenta de eficiência produtiva”, discorreu Felipe.

Na sequência foi a vez do Diretor de Serviços Veterinários da América Latina da Ceva, Dr. Luiz Sesti, abordando pontos importantes dos riscos e impactos que a LTI pode causar na produção avícola. “Tive como missão trazer uma visão geral de um tema extremamente extenso”, abriu.

De acordo com ele, atualmente, a LTI está presente em quase toda a América Latina com surtos clínicos eventuais de maneira repetitiva, sendo que três países – Venezuela, Bolívia e Uruguai – há mais de 20 anos não apresentam surto clínico de LTI e somente um grupo pequeno ainda não há formações epidemiológicas comprovadas. “Ela está presente em quase a totalidade da América Latina”, informou.

A LTI tem como agente etiológico Gallid Herpevirus 1, vírus que, ao infectar o indivíduo, permanece por toda a vida no organismo infectado. “Um vírus que é muito facilmente transmitido e disseminado por meio de secreções respiratórias e vias indiretas. Os surtos são propagados entre quatro e cinco semanas de idade das aves, seu período de incubação ocorre de seis a doze dias, logo após os sinais clínicos se dão pela excreção viral extremamente ativa iniciando quatro dias antes dos sintomas clínicos”, apresentou Luiz Sesti e salientou que o vírus é reativado em aves portadoras e, em tempos em tempos, excretado novamente no ambiente. “Esse é o grande problema, a perenização do vírus no ambiente”, alinhou.

E por fim falou sobre a importância de práticas de manejo e de biosseguridade como ferramentas de gestão capazes atenuar a problemática, mas foi enfático ao apontar o melhor caminho: “na minha concepção a vacinação é uma importante ferramenta dentro da cadeia de proteção do sistema produção”, concluiu.

Quem deu as honras na apresentação de outros países foi o Dr. Marshall Putnam (Ceva Estados Unidos) trazendo conceitos de prevenção, controle da enfermidade e sua experiência de mais de 30 anos no setor.

Durante sua apresentação, Marshall destacou a importância das vacinas recombinantes pela ausência de transmissibilidade ave a ave, por serem espécie específica – sem poder de replicação em espécie não alvo – e, principalmente, por não reverterem virulência. “Estudo realizado em aves comerciais em 2019 mostrou que a vacina HVT recombinante e a recombinante para Bouba Aviária são caracterizadas pela ausência de transmissão em aves”, pontuou e finalizou: “Precisamos pensar na segurança quando se está lidando com um herpevirus ativo que pode infectar as aves de forma permanente. É de grande importância a monitoria da circulação viral para quadros subclínicos por meio de teste de alta especificidade, monitoria dos lotes no abate e durante a postura, mas caso a granja tenha siso identificada com a doença clínica significa que esta granja está atrasada.”

Outro a se apresentar foi o Dr. Horácio Gamero (Granja Tres Arroyos/Argentina) com a abordagem “Prevenção e controle da Laringotraqueíte em frangos” compartilhando um pouco dos seus 18 anos de experiência com a patologia na Argentina.

O profissional destacou os sinais clínicos e lesões tais como: conjuntivites, retração laterais dentro dos aviários das aves em busca do ingresso do ar, raspagem da região do olho, atenção as penas, dificuldades ao respirar e secreções. Também apresentou lesões das traqueias, placas de membrana corioalantóide, entre outros. “A solução mais exitosa para se controlar o problema é por meio da biossegurança, biossegurança e biossegurança. E em caso de LTI gerar o alerta”, salientou e encerrou fazendo uma reflexão ao uso de vacinas: “Opte por vacinas modernas, tais como a Vectormune FP LT e Vectormune LT.”

Por fim Dr. Jorge Chacon (Ceva Brasil) fez sua apresentação abordando a experiência da multinacional junto à LTI no Brasil. “Aqui presenciamos a LTI especialmente em postura comercial com os primeiros surtos epidêmicos iniciados em 2003 nos grandes bolsões de postura”, lembrou.

Ele iniciou apresentando casos de LTI. “Em um aviário com 100 mil galinhas o impacto econômico foi de 18% na fase de produção incluindo as despesas com o custo da criação da ave que acaba morrendo pela doença, ovos que deixaram de ser produzidos, medicação e processo de desinfecção para eliminação da carga viral. Um impacto milionário que o setor precisa se atentar”, salientou.

No caso de matrizes pesadas, dados de um aviário com 50 mil aves de um país vizinho ao Brasil, o impacto foi de 20% em mortalidade, 18% pela queda de produção de pintinhos durante o surto, três semanas de desinfecção e sete dias de terapia com antibiótico. “Para um lote 50 mil galinhas o impacto foi de quase R$ 2 bilhões”, apontou Jorge e concluiu: “As vacinas vetorizadas é um meio preventivo e que tem sido uma excelente opção das granjas que sofreram com o surto e muitas que visam se proteger devido a sua segurança e eficácia”, finalizou.

“Oferecemos uma cesta de produtos e serviços em prol do bem mais precioso da avicultura: a sanidade. Não poderia deixar de destacar nossas vacinas para a prevenção e controle da LTI, a Vectormune FP LT e a Vectormune LT, bem como o programa global GPS Ceva, o qual integra a parte microbiológica, laboratorial e dados econômicos em uma ferramenta única para auxiliar os profissionais da indústria avícola para as melhores tomadas de decisões”, concluiu Tharley Carvalho.

Fonte: Assessoria

Empresas Duetto DE

Vaxxinova lança solução para proteção contra infestações de vermes e outros parasitas

Novo endectocida oferece uma formulação com dupla defesa e embalagem mais ergonômica

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Duetto DE / Divulgação Vaxxinova

Leydson Martins, gerente de marketing da Unidade de Bovinocultura da Vaxxinova.

A Vaxxinova, uma das empresas líderes no setor de saúde animal, lança o Duetto DE, desenvolvido especificamente para combater infestações endo e ectoparasitas. O produto chega ao mercado como uma resposta eficaz às necessidades dos produtores diante dos desafios das doenças dos trópicos. “O Duetto DE foi criado para enfrentar os desafios únicos que nossos pecuaristas enfrentam em condições climáticas tropicais. Com esse produto, buscamos não apenas eliminar parasitas, mas também melhorar a produtividade e a saúde geral dos rebanhos”, explica Leydson Martins, gerente de marketing da Unidade de Bovinocultura da Vaxxinova.

Martins destaca ainda que a nova solução foi desenvolvida por uma equipe altamente competente de pesquisadores, que criou uma fórmula de ação dupla capaz de oferecer uma proteção abrangente contra parasitas externos e internos. “Uma das grandes vantagens desse novo medicamento é que ele é formulado à base de doramectina e eprinomectina. Essas duas substâncias atuam em conjunto, gerando dois picos plasmáticos após a aplicação, o que resulta em um efeito prolongado e eficiente. Essa combinação é recomendada como uma estratégia para retardar o desenvolvimento de resistência aos anti-helmínticos, melhorando o controle de endo e ectoparasitas nos animais”, comenta o gerente.

Além disso, essa poderosa fórmula foi desenvolvida com o inovador veículo Protect Oil, uma combinação de óleos biotransformados por processos de esterificação, que assegura excelente solubilidade, viscosidade ideal e liberação controlada dos princípios ativos.  “Nosso objetivo não era apenas entregar uma formulação altamente eficaz, mas também inovar na apresentação do produto, pensando no produtor ou veterinário que irá aplicá-lo no animal. Criamos uma embalagem prática, desenvolvida para otimizar o uso do início ao fim, facilitando a aplicação e maximizando os resultados. Por isso, nesse lançamento, investimos em um formato mais ergonômico”, conclui Martins.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Mig-Plus investe R$ 40 milhões para ampliar agregação de valor ao setor de nutrição animal

Entre as novidades, empresa mira o mercado aqua, com linha técnica e time especializado

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Sede da Mig-Plus em Casca - RS - Divulgação Mig-Plus

A Mig-Plus, empresa de soluções em nutrição animal, está realizando investimentos para expandir sua capacidade produtiva e diversificar sua linha de produtos. Ao todo, são mais de R$ 40 milhões aplicados em novas unidades produtivas na cidade de Casca, no norte do Rio Grande do Sul. A indústria vem crescendo a uma média de 12% ao ano. Para 2024, a previsão é bater recordes em volume de produção, com um aumento de 24% já registrado no primeiro semestre.

Contando com um crédito de R$ 25 milhões da Finep, o primeiro dos investimentos é voltado a uma nova fábrica de extrusão e laminação, que deve ficar pronta no final do corrente ano. O objetivo é incrementar a atual linha de nutrição dedicada a suínos, aves e bovinos (corte e leite).

Já o segundo investimento, com aporte de R$ 15 milhões, é destinado a uma segunda linha de peletização, que deve ser concluída no início de 2025. Atualmente, a fábrica focada em pellets tem capacidade produtiva para 25 toneladas por hora. Com o incremento, duplicará.

Além de crescer nos nichos atuais, a Mig-Plus mira o mercado de aquacultura. Segundo o diretor Flauri Migliavacca, esse segmento, em ascensão, representa uma grande oportunidade para a companhia. “Vamos entrar com uma linha técnica e especializada para fomentar o mercado a granel”, detalha Migliavacca.

Estratégia de crescimento

A volatilidade dos preços do milho e da soja representa um desafio, mas a empresa vem mantendo uma performance positiva. “Adotamos uma estratégia eficiente de compras de matéria-prima, além de ter a qualidade como diferencial de mercado”, afirma o executivo. Flauri Migliavacca acrescenta que a indústria está presente em grandes cooperativas e integradoras, devido aos benefícios zootécnicos que seus produtos oferecem.

Fundada em 1991, a Mig-Plus é uma empresa familiar criada pelo médico-veterinário Flauri Ademir Migliavacca e seu irmão, Lanes Tadeu Migliavacca. Atualmente, emprega 420 colaboradores e conta com 230 técnicos/comerciais. A companhia é reconhecida pela inovação, evidenciada pela linha de solução para o desmame de leitões, que revolucionou o mercado ao reduzir a mortalidade nessa fase da produção suinícola.

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Empresas

Pesquisa da Cargill identifica hábitos de sucesso em mais de 260 pecuaristas

Benchmarking Confinamento Probeef bate recorde com análise de 2.067 milhões de animais para confirmar melhores práticas dos produtores.

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Com o objetivo de levar informação de qualidade e reforçar o compromisso com a pecuária de corte brasileira, a Cargill acaba de disponibilizar a 8ª edição do Benchmarking Confinamento Probeef. A iniciativa contou, desta vez, com o maior universo de todo o período analisado.

Os números, mais uma vez, surpreenderam pelo volume e pela acurácia das informações. Foram avaliados dados de um rebanho superior a 2 milhões e 67 mil cabeças, recorde de todo o período, de 267 clientes. De acordo com a estimativa da Scot Consultoria, o Brasil teve 5,7 milhões de cabeças confinadas em 2023.

Realizado desde 2016, o Benchmarking Confinamento Probeef já analisou mais de 6,8 milhões de cabeças de gado para prover informações, análises e insights direcionados aos produtores que desejam obter os melhores resultados zootécnicos e econômicos do mercado.

No setor de confinamento este é o maior levantamento feito a nível nacional. Considerando que somente no Brasil existe, aproximadamente, 1,87 milhão de cabeças analisadas, o estudo chega a representar quase 30% do mercado de animais confinados.

Trazendo mais uma vez uma análise única e profunda do setor, o levantamento permite a todos os interessados uma auto comparação com a média geral dos participantes e, a partir daí, a junto com a nossa equipe de consultores a possibilidade de definição de plano de melhoria para continuar avançando nos índices e tomada de decisão das próximas ações.

“O Benchmarking Confinamento Probeef tem se tornado uma referência dentro do mercado de confinamento, trazendo insights a todos os perfis de pecuaristas e contribuindo para uma produção mais eficiente, rentável e sustentável. A Cargill, reforçando sua parceria de longa data com o produtor, disponibiliza esse material como mais uma solução para munir o produtor de informação de qualidade, e temos acompanhado que muitos deles tem usado essas informações como ferramenta até mesmo para definir como vão aportar seus investimentos dentro do confinamento”, avalia André Brichi, gerente nacional de bovinos de corte da Cargill.

Os rebanhos analisados no estudo estão localizados nas regiões Norte e Centro-Oeste, no Brasil, e na Bolívia e no Paraguai. Com uma quantidade total bastante representativa, a grande maioria dos animais está localizada no Centro-Oeste (mais de 680 mil machos), seguido da região Norte (289 mil machos), contemplando de forma significativa todas as faixas de peso.

Do total analisado pela nova edição do Benchmarking Confinamento Probeef, 88% dos animais são machos, com peso de entrada médio de 376 quilos, com 112 dias de cocho e um rendimento de carcaça de 55,7% a produção gerou uma conversão alimentar de 6,71 kg. As principais raças analisas são Nelore (62,14%) e Anelorado (16,25).

Refletindo a heterogeneidade da produção brasileira, o banco de dados do estudo está cada vez mais democrático, abrangendo diferentes faixas de tamanho de confinamentos. Nessa edição, a maioria dos participantes possui entre 1.000 e 3.000 cabeças de gado, seguida daqueles que possuem de 3.000 a 10.000 animais. O estudo também engloba confinamentos maiores, com rebanhos entre 10.000 e 40.000 cabeças.

O segredo para o sucesso

A edição deste ano confirmou, mais uma vez, algumas práticas como chave para o sucesso no confinamento, com a adoção de tecnologias se mostrando cada vez mais como diferencial do negócio. A automação de tratos, por exemplo, trouxe uma economia de cerca de 70 kg de matéria seca para engordar o mesmo animal, ou seja, nos custos de dieta da ocasião, engordar o mesmo animal com R$80 a mais de dinheiro no bolso.

Outro dado interessante do estudo é o apontamento das tecnologias mais utilizadas no confinamento. 90% dos produtores utilizam software de confinamento, 50% contam com análise de dados e consultoria e 49% contam com rastreabilidade individual. Já automação de trato é utilizada por 37% dos participantes, enquanto 35% usam software de ERP.

Em cenários econômicos mais desafiadores e com o valor do boi abaixo do esperado, algumas práticas permitem ao pecuarista e sua equipe, uma tomada de decisão muito mais assertiva a respeito do que fazer no seu negócio diariamente. Entre essas, em resumo, é possível destacar o manejo de cocho Cargill e avaliar eficiências de trato, com leitura noturna, entendendo qual período do confinamento o lote está, seu histórico de consumo, além de uso de tecnologias de automação.

Fonte: Assessoria Cargill
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