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Uma reflexão sobre diversidade, inclusão e equidade nos ambientes corporativos 

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Patrick Schneider, gerente de gestão de talentos da FMC - Foto: Assessoria

*Por Patrick Schneider, gerente de gestão de talentos da FMC

Se pensarmos que o Brasil tem 51% da população feminina e cerca de 56% se auto declara como pessoas pretas ou pardas, mas nós não vemos essa realidade dentro das organizações, percebemos que existe uma necessidade urgente de discutir a ascensão e o acesso a um grupo muito grande de brasileiros. E há uma necessidade de entendermos que Diversidade, Inclusão e Equidade não é uma moda, não é uma conversa passageira, não é uma tendência, é algo mais profundo e com um potencial de grande transformação social.

Apesar de termos ações afirmativas étnico raciais, para tratar o acesso à educação em nível superior, estabelecida há 10 anos, para acesso ao trabalho das Pessoas com Deficiência, criada há mais de 30 anos, e essas leis terem alavancado oportunidades importantes para esses grupos, em minha reflexão, como profissional de recursos humanos,  entendo que ainda temos muito por fazer para termos nas corporações uma maior representatividade destes grupos de maneira ampla, em todos os níveis da hierarquia.

No debate que participei durante 17º ReaTech – Congresso de Inclusão e Acessibilidade no Mercado de Trabalho -, realizado em setembro, na capital de São Paulo, tive a oportunidade de dividir os anseios e as necessárias reflexões sobre estas questões com colegas de outras empresas das mais diversas atividades, desde companhias de desenvolvedoras de tecnologias, software, logística ao agronegócio, as conversas discutiram as realidades enfrentadas dentro e fora das empresas, mirando a sociedade de modo expandido e alternativas em busca da ampla representação dentro do ambiente corporativo.

O comportamento organizacional percebido atualmente aponta para a abertura de vagas direcionadas aos diferentes marcadores sociais, por exemplo, essa vaga é destinada para pessoas pretas, essa vaga é para mulheres, essa vaga é específica para pessoas com deficiência. Este é um comportamento intencional importante e que demonstra um movimento em busca de mudança. No entanto, depois que as pessoas entram nas organizações a evolução na carreira demonstra-se lenta, ou em muitos casos, é algo que não é percebido. Ao verificar o topo das organizações, a composição dominante segue sendo majoritariamente por homens brancos, com uma faixa etária similar e que praticam ritos organizacionais idênticos. Essa realidade foi identificada em um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, realizado este ano, onde ouviu 337 empresas, destas 78,9% tinham mulheres em seus conselhos e diretoria, mas nenhuma possuía em seu quadro pelo menos 50% de mulheres. Então, um grande desafio do mercado está no “E” de equidade. Esta pesquisa aponta um dos perigos do debate acerca do tema: a presença singular da diversidade. Como se o fato de haver uma pessoa preta, ou, uma mulher dentro de um grupo de liderança, fosse o suficiente para que o preconceito fosse erradicado daquela cultura.

No agronegócio, por exemplo, um dos grandes desafios é justamente este ponto, ampliar a presença feminina na cadeia produtiva.  Entendendo isso, tive a oportunidade de dividir no evento alguns dos planos de aceleração de equidade que estão em curso na FMC, empresa de ciências para agricultura, há algum tempo, entre eles, a meta de aumentar em 50% a força de trabalho feminina globalmente. Temos consciência de que devemos avançar ainda mais e, para isso, existem programas idealizados que não são apenas discurso e que tem como objetivo sustentar talentos através de carreiras propositivas e promover a visibilidade das mulheres, grupos étnico raciais, comunidades LGBTQIAP+ e novas gerações, tendo como abordagem conectar e empoderar os funcionários para terem voz e cultivarem o protagonismo dentro da FMC.

A presença feminina dentro do agronegócio, em posições de protagonismo e tomada de decisão, vem sendo um movimento alavancado pelo processo sucessório no campo. Percebo uma mudança comportamental, alavancada pela digitalização e hiper profissionalização do segmento em todos os níveis. O estabelecimento de diálogos com toda a diversidade presente no campo, se dará a partir da presença igualmente diversa dentro das empresas inseridas na cadeia de abastecimento do agro.

Levei para o debate a importância do Talent Review, onde o foco central é darmos visibilidade do potencial dos profissionais, e elevarmos a Intencionalidade, onde possamos ter mais ações que realmente colaborem para um ambiente mais inclusivo, percebo que o número de organizações que olham para esta abordagem ainda é baixo. O que prejudica a aceleração da Equidade, na minha visão um dos maiores desafios a ser enfrentado pelo mundo do trabalho.

Durante o ReaTech vários outros projetos e ideias foram colocados à mesa do debate e, tenho para mim, que o que fica desta experiência foi perceber que somente irão conseguir atender um mercado mais amplo as corporações que tiverem um olhar projetado para terem a diversidade, a inclusão e a equidade representadas não somente em seus ambientes para cumprir a lei de cotas, mas sim a promovendo verdadeiramente, indo além, oportunizando de modo efetivo a presença em todas as esferas da empresa. E cabe às lideranças que estão hoje cuidando destes temas dentro das corporações promover, com muito empenho e responsabilidade, a implantação de políticas que mudem os números estatísticos que temos hoje em mãos, para que em um próximo encontro possamos de fato consistentemente termos avançado para além das expectativas.

 

  • Patrick Schneider – Gestor de Recursos Humanos LATAM da FMC, com 20 anos de atuação em companhias globais, se dedica à pesquisa sobre o Futuro do Trabalho, o Trabalho Decente e a Inclusão Social Através do Mercado de Trabalho. É formado em Direito, com especialização em Relações Trabalhistas, Liderança Estratégica em Negócios e Pessoas e Design Thinking,  além de ter um MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mestrado em Sustentabilidade pela PUC Campinas e certificação executiva em Leading the Future of Work pelo MIT. É autor do livro “Futuro do Trabalho da Pessoa com Deficiência: da Lei de Cotas à Agenda 2030” lançado em 2021 pela editora Letramento e Co-autor de “Ensaios por uma Organização Consciente” lançado em 2022 pela editora Jandaíra. Possui publicações em revistas e periódicos científicos sobre as temáticas da inclusão da Pessoa com Deficiência através do mercado de trabalho e trabalho decente.

Fonte: Assessoria

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Parcerias estratégicas, inovação e bem-estar animal: Bases do crescimento sustentável da Granja Antunes no setor de produção de ovos

Empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência.

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Fotos: Giracom

A Granja Antunes, localizada em Avaré, São Paulo, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à qualidade e à inovação no setor de produção de ovos. Desde sua fundação, em 2009, a empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência. Atualmente, com uma produção diária de cerca de 2.500 caixas de ovos destinadas a atacadistas e varejistas de todo o Brasil, a Granja Antunes reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a modernização.

Essa história de crescimento e adaptação foi moldada pela superação de desafios significativos. Nos primeiros anos, a empresa enfrentou a volatilidade econômica e as dificuldades do setor avícola, como a alta nos custos de insumos e as exigências crescentes do mercado. Segundo Norberto Lemos, porta-voz da Granja Antunes, essas adversidades impulsionaram mudanças estratégicas e investimentos em tecnologia. “Superamos muitos desafios ao modernizar nossas operações e focar na sustentabilidade. Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”, afirma.

Nos últimos anos, a Granja Antunes passou por uma transformação tecnológica significativa, incorporando sistemas de automação e climatização que tornaram as operações mais eficientes e sustentáveis. A automação reduziu a dependência de trabalho manual e aumentou a precisão dos processos produtivos, enquanto a climatização proporcionou condições ideais para as aves, reduzindo doenças e elevando a produtividade. “Estamos investindo em tecnologia porque sabemos que é essencial para o futuro da avicultura. Esses sistemas garantem eficiência, qualidade e sustentabilidade, tanto para nós quanto para os clientes”, destaca Lemos.

Além disso, a modernização está alinhada a parcerias estratégicas que desempenham um papel fundamental no avanço das operações e na promoção do bem-estar animal. “A parceria com a Ceva Saúde Animal, por exemplo, reforça nosso compromisso com a proteção e saúde das aves. O uso de tecnologias inovadoras em vacinas não apenas maximiza a performance dos animais, mas também facilita as operações de vacinação e traz resultados econômicos expressivos para a empresa”, acrescenta Lemos. Esses esforços têm sido cruciais para garantir uma cadeia produtiva robusta e sustentável, refletindo diretamente na qualidade dos ovos.

Porta-voz da Granja Antunes, Norberto Lemo: “Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”

Com esse foco, os avanços tecnológicos também têm preparado a Granja Antunes para expandir sua atuação e consolidar sua presença no mercado interno. Atualmente, grande parte da produção é destinada aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a empresa planeja continuar investindo em modernização para atender à crescente demanda. Um exemplo dessa visão de futuro são os projetos voltados para a implantação de novas granjas, projetadas para serem ainda mais modernas e sustentáveis. “Essas unidades serão equipadas com tecnologia de ponta, desde sistemas automatizados de monitoramento até práticas inovadoras de manejo, reforçando nosso compromisso com a eficiência produtiva e o bem-estar animal”, explica o porta-voz.

“Olhamos para o futuro com a convicção de que a modernização é essencial para o setor avícola. As novas granjas serão uma extensão dessa visão, unindo tecnologia, sustentabilidade e qualidade em todas as etapas de produção”, afirma Lemos. Ele prevê que as novas unidades não apenas aumentarão a capacidade produtiva da empresa, mas também servirão como modelo de inovação e responsabilidade no setor.

Com a combinação de tradição e modernidade, a Granja Antunes reforça seu compromisso de continuar evoluindo e se destacando no mercado de ovos no Brasil. Os investimentos em tecnologia e as novas granjas refletem a determinação da empresa em se adaptar às transformações do setor e atender às demandas do mercado de forma responsável, garantindo produtos de alta qualidade para milhares de mesas.

Fonte: Assessoria Ceva Animal
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Empresas Criando o sucesso juntos

Aviagen América Latina compartilha conhecimento técnico no OVUM 2024

A Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável

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Fotos: Divulgação Aviagen

As equipes de vendas e atendimento ao cliente da Aviagen® América Latina, provenientes da Argentina, Brasil, América Central, México e Caribe (CAME), Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, se reuniram no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM) para compartilhar conhecimentos e fortalecer conexões. O evento, realizado bienalmente, ocorreu em Punta del Este, Uruguai, entre os dias 12 e 15 de novembro.

Com o compromisso “Criando o sucesso juntos”, a Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável. Especialistas da empresa compartilharam insights sobre áreas vitais da produção avícola, visando capacitar os produtores latino-americanos.

Disponibilidade de grãos em um ambiente em transformação

O consultor Paul Aho apresentou uma visão sobre a disponibilidade global de grãos, destacando as condições favoráveis previstas para os próximos 6 a 12 meses, enfatizando que mudanças no mercado podem ocorrer devido a fatores como tarifas, mudanças climáticas e questões geopolíticas.

Manejo inicial de frangos de corte

O gerente de Serviços Técnicos da Aviagen para a América do Sul excluindo o Brasil (SAEB), Santiago Lovera, enfatizou a importância do manejo eficaz na primeira semana de vida dos frangos de corte para o crescimento a longo prazo e o desempenho geral do plantel. “Dar o melhor começo aos pintinhos otimiza o crescimento, a conversão alimentar e a qualidade da carne”, afirmou.

Impacto da melhoria da sustentabilidade genética

O vice-presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, natural do Uruguai, discutiu como os avanços genéticos estão tornando a produção avícola mais sustentável, com destaque para a redução de custos com ração e as emissões de carbono. Ele ressaltou que as melhorias na eficiência de conversão alimentar estão diminuindo a pegada de carbono da indústria, tanto regional quanto globalmente. Avendaño também abordou o impacto das diferentes fontes de soja na pegada de carbono e discutiu as tendências emergentes de bem-estar animal na Europa, que exigem um portfólio expandido de genótipos para atender às necessidades dos clientes. Além disso, apresentou o impacto ambiental das diversas fontes alimentares de origem animal e vegetal, no que diz respeito às exigências diárias de aminoácidos essenciais, destacando a posição vantajosa da carne de frango.

“O OVUM 2024 nos ofereceu uma valiosa oportunidade de nos conectarmos com a comunidade avícola latino-americana por meio de nossas diversas subsidiárias e equipes”, afirmou o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Na Aviagen, estamos comprometidos em compartilhar os mais recentes conhecimentos e inovações para ajudar nossa indústria a avançar no bem-estar das aves, em desempenho e sustentabilidade. Com operações locais na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, e uma equipe dedicada de vendas e serviços, estamos posicionados de maneira única para nos manter próximos aos nossos clientes como nenhuma outra empresa de melhoramento genético. Nosso envolvimento de longa data com o Congresso Latino-Americano de Avicultura reflete esse compromisso, e esperamos continuar essa jornada na próxima edição do OVUM, em 2026, na Guatemala”.

Fonte: Assessoria
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Equipe Hubbard na América Latina fortalece conexões com líderes da indústria avícola no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura

Em seu estande, a empresa apresentou o Hubbard Efficiency Plus, além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium

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Equipe Hubbard na América Latina se relaciona com líderes da indústria avícola no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura - Foto Hubbard

A equipe latino-americana da Hubbard® estreitou laços com clientes e a comunidade avícola durante o 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM), realizado em Punta del Este, no Uruguai. Este importante encontro da avicultura mundial, que ocorre a cada dois anos, contou com a presença de mais de 3.200 participantes de 50 diferentes países, em um espaço dinâmico para a colaboração e dicas entre a comunidade avícola na América Latina.

O gerente geral da Hubbard na América Latina, exceto Brasil, Mark Barnes destacou a relevância do OVUM para a indústria avícola: “Participar de eventos como este é essencial para a troca de experiências e inovações no setor. Acreditamos que, ao estreitar laços com nossos parceiros, contribuímos para o crescimento e desenvolvimento da avicultura na região”, afirmou.

Em seu estande, a Hubbard apresentou seu produto Hubbard Efficiency Plus,  além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium. A equipe manteve diálogos importantes com clientes e parceiros, reafirmando seu compromisso com a inovação e a satisfação das demandas do mercado latino-americano.

“A participação no OVUM 2024 não apenas solidificou a presença da empresa no mercado, mas também reafirmou seu papel como uma das líderes na indústria avícola na América Latina”, disse o diretor de Negócios da Hubbard no Brasil, Carlos Antonio Costa.

Celebração da aposentadoria de Dr. Arnoldo Ruiz

Durante o OVUM, a Hubbard organizou uma recepção especial para homenagear a aposentadoria do Dr. Arnoldo Ruiz, após mais de 25 anos de serviços prestados à empresa. O evento reuniu representantes do Grupo Neria, distribuidor de avós da Hubbard no México, e da Genher, distribuidora na Argentina. O Dr. Ruiz recebeu uma placa e presentes em reconhecimento ao seu profissionalismo e comprometimento com a empresa.

Fonte: Ass. de Imprensa
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