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Uma doença silenciosa: a BVD é um risco à pecuária brasileira e afeta a produtividade do campo

Os riscos da Diarreia Viral Bovina e os prejuízos causados pela enfermidade aumentam com a incidência dos animais persistentemente infectados (P.I), que são os maiores transmissores da doença

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A Diarreia Viral Bovina (BVD, na sigla em inglês) é uma doença silenciosa que pode causar sintomas inespecíficos e leva a prejuízos econômicos nas mais diversas esferas da produtividade pecuária. A doença pode se manifestar como quadros respiratórios, entéricos e gerar impactos na reprodução e na produção de leite, podendo levar à morte do animal nos casos mais severos.

Diversos estudos comprovam o impacto econômico em grande escala em todos os tipos de produção por todo o mundo. “Estudos têm demonstrado que os prejuízos podem partir de 10 dólares podendo chegar até 70 dólares por cabeça por ano, independente do sistema, pecuária de corte ou leite. Considerando uma cotação de cerca de R$ 5,00 por dólar, os prejuízos em decorrência da BVD podem atingir até R$ 350,00 por animal/ano. Por isso é fundamental manter atenção quanto a essa enfermidade, estabelecendo estratégias de controle dentro das propriedades para manter a produtividade”, explica o gerente de Produto & Trade da Biogénesis Bagó Brasil, Caio Borges.

 

Os riscos da Diarreia Viral Bovina (BVD)

A Diarreia Viral Bovina é um RNA Vírus com alto poder de dissipação, infectando facilmente os animais.

“É preciso levar em consideração que a BVD é uma poderosa imunossupressora, que vai favorecer o aparecimento de outras doenças dentro da propriedade por reduzir a imunidade do animal, fazendo com que doenças oportunistas entrem e amplifiquem ainda mais o prejuízo resultante da BVD”, alerta Borges.

Os sinais clínicos da BVD se manifestam no trato respiratório, gastrointestinal e reprodutivo. Estudos têm demonstrado impactos da BVD também na qualidade de leite e na saúde da glândula mamária. Em reprodução, partindo do dia zero até o momento de nascimento do feto, diversos sinais clínicos são gerados pela BVD, como infertilidade, baixa taxa de concepção, baixa viabilidade do embrião, perdas embrionárias, má formação, defeito congênito, abortos, natimortos e aumento no número de nascimentos de animais fracos e debilitados.

“Uma fase muito crítica em casos de contaminação por BVD é o período de 40 a 120 dias de gestação, pois quando há a circulação do vírus BVD em uma vaca saudável, infecta o feto que ainda está em processo de reconhecimento do organismo. É justamente quando o animal está construindo o seu sistema imunológico e não consegue desenvolver anticorpo contra o vírus da BVD. Com isso, ele reconhece este vírus como próprio, resultando na formação de um animal persistentemente infectado (P.I), que vai gerar grandes problemas dentro da propriedade”, detalha o veterinário.

 

Animais persistentemente infectados (P.I)

Um animal P.I pode ser formado de duas maneiras. A rota mais comum é com uma vaca saudável contaminada entre os 40 e 120 dias de gestação.

A segunda rota, e menos comum, ocorre quando a vaca é P.I. Essa fêmea sempre dará origem a um feto P.I. “O animal persistentemente infectado é o grande disseminador da doença dentro da propriedade. Ele elimina o vírus durante toda a vida em alta escala de eliminação viral. Por isso, para o controle da BVD, além da vacinação e medidas de biosseguridade, é preciso também realizar o controle dos animais P.I’s”, orienta Borges.

 

Estabelecendo um programa de controle para BVD

Ao estabelecer um programa de controle de BVD, a orientação é utilizar diversas estratégias para se obter eficiência no controle da enfermidade, realizando também o controle do animal P.I. “Nesse cenário, um programa de controle da BVD precisa ser realizado sob três pilares: biosseguridade, imunização e diagnóstico”, salienta o veterinário.

As medidas de biosseguridade têm por foco diminuir o risco de infecções, aumentar o controle dos planteis e minimizar a contaminação para maximizar a saúde. “É preciso sempre tentar fazer o melhor possível com as ferramentas que temos em mãos e ter em mente que a biossegurança é o primeiro passo para reduzir a circulação viral dentro da fazenda e bloquear a entrada de animais P.I.”, complementa.

A imunização tem por foco estimular a produção de anticorpos para elevar a imunidade do rebanho e minimizar os prejuízos causados pela enfermidade. “Quando se fala em imunização, é sempre preciso lembrar da curva de Gauss, na qual até 15% dos animais podem não responder bem a qualquer vacina, devido a estresse, imunossupressão, outras parasitoses, falhas na aplicação, mal armazenamento das vacinas, entre outros fatores, e com isso ainda podem ser impactados pela enfermidade e resultar em perdas na produtividade. Dessa forma, seguir as boas práticas de aplicações no momento da vacinação e realizar a escolha de uma vacina que forneça ampla proteção e que possua estudos comprobatórios de seus resultados como a Bioabortogen H é de extrema importância para maximização da saúde dos animais e redução das perdas produtivas da fazenda”, alerta o gerente da Biogénesis Bagó Brasil.

O diagnóstico tem a função de identificar os animais persistentemente infectados e identificar a circulação viral dentro dos rebanhos, gerando dados para que seja possível estabelecer estratégias para controle da enfermidade no rebanho. “Não existe hoje um tratamento para a BVD. Os tratamentos são realizados para minimizar os efeitos deletérios causados por outras infecções oportunistas, mas não é possível tratar diretamente a causa primária” esclarece Borges.

 

Estratégia para identificar animais P.I

Para identificar os animais P.I, os perpetuadores da doença nos rebanhos, a Biogénesis Bagó, empresa de biotecnologia especializada no desenvolvimento, produção e comercialização de produtos para saúde animal, em parceria com a IDEXX Laboratórios, empresa líder no ramo diagnóstico, trouxe ao Brasil o BVDV Ag POC, um teste rápido para ser realizado na fazenda com a finalidade de identificar os animais persistentemente infectados. O teste é de alta praticidade, sendo realizado a partir da coleta de uma amostra da cartilagem da orelha, tem alta confiabilidade, sensibilidade e especificidade, permitindo uma rápida tomada de decisão.

Comparado às técnicas de diagnósticos tradicionais, o método proporciona mais praticidade e agilidade aos veterinários e produtores.

Fonte: Assessoria

Empresas

MS Schippers – Paixão Pelo Agro

Empresa lança novo e-commerce, oferecendo uma experiência de compra mais rápida e eficiente para o setor

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Fotos: Assessoria

A otimização do tempo é essencial para os negócios nos dias de hoje. Adquirir insumos e produtos para o agronegócio pode ser um processo demorado e complexo. Pensando nisso, lançamos nosso novo e-commerce, oferecendo uma experiência de compra mais rápida e eficiente para o setor. Agora, você pode encontrar todos os nossos produtos em um só lugar, com apenas alguns cliques. Nosso site oferece mais de 1.000 produtos dedicados ao seu segmento.

 

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Nosso e-commerce disponibiliza uma ampla gama de produtos, desde insumos essenciais até equipamentos avançados. A loja online inclui itens para suinocultura, avicultura e bovinocultura, tudo centralizado em um único site, facilitando sua busca e aquisição dos produtos necessários.

 

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Nosso e-commerce foi criado para simplificar a compra de insumos e equipamentos, colaborando para o sucesso do seu negócio. Oferecemos soluções práticas, tecnológicas e econômicas que aumentam a produtividade e rentabilidade do seu empreendedorismo. Explore nosso site hoje mesmo e veja como podemos facilitar o seu dia a dia.

 

 

Fonte: Assessoria
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Empresas Nuproxa

Empresa suíça de aditivos naturais se lança ao mercado durante o SIAVS 2024, que acontece entre os dias 6 e 8 de agosto em São Paulo.

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Homero Borin, vice-presidente do Grupo Nuproxa para a América Latina

Presente no mercado latino-americano desde 2007, o Grupo Nuproxa escolhe o evento SIAVS 2024, que acontece no Distrito Anhembi, em São Paulo, de 6 a 8 agosto, para apresentar a sua marca e seu portfólio ao Brasil. Com soluções inovadoras, já reconhecidas na Europa e em outros países da América Latina por sua eficácia e qualidade, que extraem o melhor da natureza e transformam em tecnologia de nutrição para o bem-estar e saúde animal.

Em território brasileiro, o local escolhido para sua sede foi Itajaí, Santa Catarina, estrategicamente pensado para apoiar uma rede de distribuição abrangendo todo o país, uma vez que a região tem força na produção de suínos e aves. A Nuproxa Brasil conta com uma equipe técnica comercial e um time de especialistas em nutrição e saúde para aves, suínos, ruminantes, animais de companhia e aquicultura, prontos para oferecer suporte completo aos seus clientes.

Com um investimento previsto de 22% de seu market share em novos mercados, a empresa pretende tornar o mercado brasileiro um dos mais importantes do grupo nos próximos anos.

Homero Borin, vice-presidente do Grupo Nuproxa para a América Latina, destaca a importância dessa expansão. “O Brasil sempre fez parte dos nossos planos de crescimento, pois é um mercado extremamente importante para a expansão de nossos negócios. Além disso, sempre realizamos testes científicos com instituições brasileiras de prestígio para confirmar a eficácia de nossos produtos. Com a adição de novos produtos ao nosso portfólio e a expansão de nossa equipe técnica, estamos prontos para estrear no país”, afirma Borin.

Entre os destaques da Nuproxa estão o suporte técnico especializado e os produtos inovadores e sustentáveis, desenvolvidos para clientes que buscam maximizar os resultados e manter alta lucratividade em suas operações, atendendo à demanda global.

“Nossos produtos, que já são sucesso em toda a América Latina, agora estão disponíveis no Brasil com foco principal na produção de aves e suínos, além de uma linha inovadora de produtos para aquicultura. Os produtos da Nuproxa são naturais e altamente testados, oferecendo máximo retorno econômico e desempenho superior de produção, alinhados com conceitos de sustentabilidade e bem-estar animal. Além disso, a Nuproxa tem um rigoroso programa de segurança alimentar, qualidade e regulamentação para garantir a integridade de nossos produtos, seguindo os mais altos padrões estabelecidos pela certificação FAMI-QS”, diz Jonivan Paloschi, Diretor Comercial para a Nuproxa Brasil.  

Até 2021, a Nuproxa operava no Brasil de forma indireta, por meio de um distribuidor local, oferecendo uma gama reduzida de produtos. No entanto, dada a importância do país na produção animal global e o crescimento de sua linha de produtos, a empresa suíça entra no país com força total. A meta da Nuproxa Brasil é ter sua linha completa de produtos disponível no mercado brasileiro nos próximos anos.

 

Serviço

Nuproxa Brasil

Stand SIAVS n° 103

SIAVS 2024, de 6 a 8 de agosto

Distrito Anhembi, São Paulo/SP

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Dia 8 de agosto

Agroceres Multimix realiza agCast ao vivo durante o SIAVS 2024

Ação reunirá especialistas como Luiz Felipe Caron, Ricardo Rauber e Fernanda Almeida e tem como objetivo levar conhecimento prático e científico ao setor.

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Professor Luiz Felipe Caron, é uma das presenças confirmadas no AG CAST – Foto: O Presente Rural

No dia 8 de agosto, durante o SIAVS, a Agroceres Multimix reforça seu compromisso de levar informações de qualidade ao setor por meio do agCast. Na oportunidade, a empresa reunirá em seu estande renomados especialistas para debater a fundo temas essenciais para a produção de proteína animal.

A ação será transmitida ao vivo, pelo canal oficial da Agroceres Multimix no YouTube, permitindo que profissionais do setor acompanhem as discussões e insights.

A programação do agCast terá início às 9h30, com foco em avicultura, quando estratégias para escolha de aditivos voltados para a saúde intestinal nortearão as conversas.

O professor Luiz Felipe Caron, o consultor Ricardo Rauber e a gerente de serviços técnicos na Agroceres Multimix, Patricia Marchizeli, debaterão temas como o uso de biomarcadores para compreender os mecanismos de ação dos aditivos e a definição de protocolos eficazes adaptados às necessidades dos produtores.

Na sequência, às 11h30, o conceito de imunonutrição e os desafios das matrizes hiperprolíficas na suinocultura serão o foco da troca de experiências entre a professora e pesquisadora Fernanda Almeida e o gerente de serviços técnicos na Agroceres Multimix, Francisco Alves Pereira.

Os participantes abordarão como a pesquisa está enfrentando os desafios para melhorar a uniformidade e viabilidade da leitegada, além do papel da imunonutrição no desempenho produtivo e morfológico dos leitões.

Para acompanhar o agCast, basta se inscrever no canal do YouTube da Agroceres Multimix (Clique aqui).

Fonte: Assessoria Agroceres Multimix
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AJINOMOTO SUÍNOS – 2024

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