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Um país em números

Este ano vamos sacar do bolso R$ 600 bilhões de juros da dívida interna

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* Julmir Cecon e Vilmar José Dal Bosco

Poesia? Não! Contabilidade. Temos 25 milhões de aposentados privados que geram um déficit anual aos cofres públicos de R$ 57 bilhões, prejuízo direto que, segundo especialistas, é moderadamente suportável. Não se assuste, mas apenas 1 milhão de aposentados públicos garantem déficit de mais de R$ 70 bilhões por ano. Simples: grande parte do funcionalismo público não pagou o suficiente ao longo da vida para ter tantos direitos agora. Basta ver o que ocorreu na Europa. Outra: dia 09 de março, você e eu, já tínhamos pago de tributos em 2016, R$ 401 bilhões. Regra de três: em 31 de dezembro deste ano serão mais de R$ 2 Tri em impostos, beliscando quase a metade do Produto Interno Bruto do país.

Este ano vamos sacar do bolso R$ 600 bilhões de juros da dívida interna. Nem mencionemos a dívida. Essa “bagatela” é três vezes mais do que no primeiro ano do mandato Dilma, quando desembolsávamos R$ 200 Bi por ano. Antes da Era Lula, parte dessa dívida era paga ao FMI à taxa média de 3% aa. Perceba que fizemos um “ótimo negócio” ao encararmos uma SELIC de 14,25% em 12 meses. Então você já sabe: somos contribuintes de ouro a um estado paquidérmico e em prol do Sistema Financeiro Nacional, além dos títulos do governo. Chegou a ver alguém mexendo pesado nisso rumo a transformações de fato? Legisladores, de Norte a Sul, como releva o Juiz da Lava-Jato, Dr. Sérgio Moro, estão mais preocupados em manter a sujeira debaixo do tapete do que melhorar os modelos fiscalizatórios. Tanto que, soa estranho, nesse panelão de água quente em que o país está submerso, seja aprovada legalização urgente dos cassinos. Por que não o fizeram antes? Seria estrada segura para novos propinodutos?

Fala-se tanto do Bolsa Família, que custa por ano para o conjunto da sociedade, R$ 25 bilhões, uma merreca perto dos quase 80 R$ Bilhões desviados da Petrobrás, que era uma das principais empresas do mundo e em cinco anos gerou uma dívida superior a R$ 500 bilhões.

Festas e festas de empreiteiras – e que agora, do dia para a noite, estão mudando suas sedes administrativas para outros países tendo do outro lado quem aceite ser extorquido; empreguismo sem fim, nem medida, na esfera pública. Mídia faminta por verbas dessa “vaca sagrada” chamado Estado e que, agora, vê o leite secando e, por isso, asperge mais podridão e FUMAÇA do que luzes. Assim está nosso Brasil: lama e jogo de interesses se sobrepondo às demandas como saúde, segurança, educação e estradas para escoar a produção. Lembremos que a balança comercial fica azul por conta do agronegócio.

Não vomite. Terminemos com ótimas notícias. Conforme analistas da Globo News, nenhum país em desenvolvimento tem uma justiça que age com rigor e isenção como a nossa. Essa postura firme está, nos últimos 15 a 20 dias, fazendo com que o dólar recue aqui dentro, elevando a Bolsa. Sinal que tem investidor lá fora acreditando que prossigam as faxinas. Argentina, Turquia, China, México e União Soviética também são especialistas em corrupção. A diferença é que aqui, muita gente está vendo sol quadrado. Pena que somente R$ 3 Bi do total roubado da Petrobrás voltaram voluntária ou compulsoriamente para onde saíram. É o rabo da sardinha diante da baleia, porém é um bom começo. A própria inflação tende, de março em diante de 2016, esfriar um pouco. Outro excelente sinal.

Não se enganem: após o coroamento dos sepulcros “vermelhos”, ação que não será fácil e nem rápida, virão as descobertas de outros especialistas em gatunagem que, hoje, se vestem de santos em múltiplos partidos políticos ou na orla da sociedade civil. Teremos fortes emoções em breve. E explosões acopladas. Arrumar uma casa suja dá trabalho. No futuro, essa residência verde-amarela voltará a ser um lar. Pensemos com ânimo nessa hipótese.

* Julmir Cecon, especialista em comunicação, assessor de imprensa e Vilmar José Dal Bosco, especialista em cooperativismo e em economia. 

Fonte: Ass. Imprensa

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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