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Últimos dias para inscrições de trabalhos científicos no VIII Conferência Brasileira de Pós-Colheita
Prazo de inscrições termina nesta quinta-feira (31 de agosto); evento irá destacar os cinco melhores trabalhos do setor com prêmios de até R$ 1.200 .
O prazo para inscrições de trabalhos científicos na VIII Conferência Brasileira de Pós-Colheita (VIIICBP2023) termina nesta quinta-feira (31 de agosto). O evento objetiva promover o debate sobre os avanços e os desafios do setor e será realizado em paralelo com o V Simpósio Goiano de Pós-Colheita de Grãos no período de 24 a 26 de outubro, no Centro Tecnológico Comigo, em Rio Verde (GO).
Com o tema “A gestão da pós-colheita de grãos para sustentabilidade do agronegócio”, a Associação Brasileira de Pós-colheita (Abrapos), promotora do evento, espera reunir cerca de 600 profissionais da área e divulgar 150 trabalhos científicos.
Estudantes que desenvolvem pesquisas no setor de pós-colheita de grãos e derivados devem encaminhar seus trabalhos pelo site do evento (https://cbp2023.abrapos.org.br/trabalho) até 31/08/2023, exclusivamente em word (.doc ou .docx). De acordo com a comissão técnico-científica, os trabalhos aprovados e textos das palestras enviadas pelos autores serão publicados na íntegra nos Anais, que serão distribuídos aos participantes da VIIICBP2023. Alguns trabalhos submetidos para a sessão pôster também serão selecionados para serem apresentados na forma oral em plenária. Os cinco melhores trabalhos receberão prêmios de até R$ 1.200.
O presidente da Abrapos, José Ronaldo Quirino, ressalta que a conferência é uma oportunidade para conhecer as novas tecnologias, as boas práticas operacionais e a importância da segurança no pós-colheita. “O evento contará com palestras, painéis, sessões de pôsteres com trabalhos científicos e exposição de empresas que oferecem produtos e serviços para o setor. Além disso, teremos o V Simpósio Goiano de Pós-Colheita de Grãos, que abordará temas específicos da região”, explica Quirino.
Ele destaca que o evento tem o apoio de diversas entidades representativas, como o Instituto Federal Goiano-Campus Rio Verde, o SAGG – Sindicato dos Armazéns Gerais de Goiás, a Caramuru Alimentos e a Comigo-Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano.
“Essas entidades nos ajudam a realizar um evento de alto nível, com conteúdo relevante e atualizado, que contribui para a sustentabilidade da produção agrícola”, afirma Quirino, acrescentando que o evento também valoriza os trabalhos desenvolvidos por estudantes das instituições acadêmicas. “Isso mostra que é possível integrar a prática das unidades armazenadoras com o desenvolvimento de tecnologia e conhecimento”, finaliza.
Segurança e armazenagem
O primeiro debate da conferência é a “Segurança operacional e no trabalho nas Unidades Armazenadoras de Grãos”. O engenheiro eletricista e de segurança do trabalho, palestrante Moyses Freire, irá pontuar a importância de trabalhar a percepção de risco, a gestão, a forma de avaliar a segurança na empresa, o cuidado com os colaboradores, a formação dos líderes a fim de que tenham um estreito link com o trabalhador.
“As empresas precisam se atentar que uma coisa é você ter um clima de segurança, outra é você ter uma cultura de segurança, em que ela não é algo a mais, mas está no DNA da empresa. Desta forma, a empresa consegue evoluir e ter uma gestão mais efetiva, chegando até obter economia nos processos de produção. E as NRs (normas regulamentadoras) de segurança ficam muito mais fáceis de serem concluídas porque as pessoas entendem a necessidade delas. Eu não vejo nenhuma indústria, de nenhum ramo que consiga sobreviver sem olhar a segurança dos trabalhadores, pois eles são o maior ativo da empresa”, explica Freire.
Outro tema importante que será debatido durante a conferência é os “Investimentos e infraestrutura logística de armazenagem”. A moderadora do painel, Denise Deckers do Amaral, vice-presidente da Abrapos e assessora da Diretoria de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), alerta para a importância de os produtores terem suas estruturas na própria propriedade rural para que tenham ao menos condições de armazenar 30% de sua produção para que não enfrentem uma situação crítica. Medida, que segundo ela, traz vantagens financeiras ao produtor, pois poderá estocar o grão para vender quando o preço melhorar e pagará menos pelo frete do que durante o período da colheita.
“O Brasil tem em torno de 180 milhões de toneladas em capacidade estática de armazenagem e a safra atual está estimada em 320 milhões de toneladas, ou seja, temos um déficit de cerca de 140 milhões de toneladas. Mas essa conta não é feita dessa maneira, assim tão simplória, porque provavelmente esse número tende a ser maior porque não necessariamente os armazéns estão localizados onde nós estamos com a nossa produção. E como desde 2003 estamos batendo recorde em cima de recorde, e a evolução da capacidade não está acompanhando a evolução da produção, então o futuro é preocupante. Costumo dizer que Deus é brasileiro porque mesmo com a defasagem, não tivemos até o momento nenhum problema sério, só pontuais. Porém o que faremos se os nossos compradores resolverem não honrar com os seus compromissos, o que nós vamos fazer com a safra recorde?”, questiona.
Conferência e Simpósio
Segundo o coordenador da Comissão Organizadora, o engenheiro agrônomo, Osvaldo Resende, do Instituto Federal Goiano, durante a conferência e o simpósio serão discutidos os temas de gestão e automação das unidades armazenadoras, capacidade estática brasileira, manejo e controle de contaminantes no armazenamento, processos operacionais nas unidades armazenadoras, segurança operacional e do trabalho, qualidade dos grãos e suas implicações no armazenamento e industrialização, energia, técnicas de secagem e aeração dos grãos com qualidade e inovação de processos e produtos para a armazenagem segura.
“O objetivo principal do evento é tentar trazer essa discussão geral da área de pós-colheita, do que está sendo desenvolvido atualmente quanto a tecnologia que pode ser aplicada e trazer benefícios na área de armazenagem. Traremos as soluções para os problemas atuais e anteciparemos os possíveis obstáculos e como se preparar para eles”, detalha o coordenador da Comissão Organizadora, o engenheiro agrônomo, Osvaldo Resende, do Instituto Federal Goiano.
Resende destaca que o espaço dos expositores será uma vitrine tecnológica de produtos, tecnologias e soluções relacionadas a pós-colheita, onde o público poderá ver de perto as inovações do setor que já estão no campo e disponíveis no mercado.
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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global
Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.
O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.
O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.
A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.