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UFPR busca parceria com o Ministério da Aquicultura para fortalecer a produção pesqueira no Paraná

Reunião em Brasília visa garantir investimentos em pesquisa e infraestrutura, potencializando o estado como líder na produção de proteína de peixe e cultivo de frutos do mar.

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Fotos: Divulgação

Uma iniciativa da gestão Movimento UFPR, eleita para a nova reitoria da universidade, pode contribuir para que o Paraná avance ainda mais na liderança como o estado maior produtor de proteína de peixe e amplie seu potencial no cultivo de frutos do mar. Na última quarta-feira (29), o reitor eleito da UFPR, Marcos Sunye, e a vice-reitora, Camila Fachin, reuniram-se em Brasília com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, para debater investimentos em pesquisa e aprimoramento da piscicultura e de produção de frutos do mar no litoral paranaense. O encontro contou com a presença do secretário de estado do Paraná da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani, e da deputada federal, Luísa Canziani, do gestor de projetos de P&D do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) da UFPR, Edemir Maciel, e Eduardo da Silva, Diretor Científico da Fundação de Pesquisa Florestais do Paraná (FUPEF) da UFPR.

O Paraná se destaca como o maior produtor de peixes do Brasil, especialmente na piscicultura, com a tilápia sendo a principal espécie cultivada. Em 2023, o Paraná produziu 193 mil toneladas de peixe, com destaque nos municípios próximos ao campus de Palotina, que oferta o curso de Engenharia de Aquicultura. O objetivo com o encontro em Brasília é buscar investimento do Governo Federal para ampliar a pesquisa e produção de proteínas de frutos do mar, com foco nos campus da UFPR no litoral.

De acordo com Sunye, uma parceria entre a universidade, o Ministério da Pesca e o governo do Paraná é fundamental para ampliação da infraestrutura de pesquisa nos campos localizados no litoral, como Mirassol e Centro do Sul do Mar. “O litoral precisa de uma expansão para aumentar a pesquisa, principalmente na criação de moluscos, ostras e peixes na água salgada. A UFPR tem infraestrutura de laboratórios no litoral, principalmente nos campos de Mirassol e Centro do Sul do Mar. Contudo, estes laboratórios precisam ser expandidos e equipados, para poder expandir também a pesquisa em desenvolvimento”, aponta Sunye.

Para o secretário Canziani, o evidente interesse do ministro no encontro marca o início de um projeto envolvendo o governo federal e estadual com a UFPR. “O ministro fez questão de chamar os técnicos do ministério para poder trocar ideias sobre possíveis projetos. Não tenho a menor dúvida que nós vamos conseguir fazer uma parceria da Universidade Federal do Paraná com o ministério e com o governo do Paraná para que a gente possa fazer crescer cada vez mais a pesca no país”, destaca.

Uma leitura positiva sobre o encontro e a receptividade do ministro ao fortalecimento e colaboração entre UFPR, o Governo Federal e o Estado do Paraná também foi apontada pela deputada federal, Luísa Canziani. Segundo a parlamentar, o encontro foi muito proveitoso e construtivo, enfatizando o reconhecimento do Ministério em relação à quantidade de projetos e pesquisas desenvolvidas pela universidade, especialmente na produção de tilápia. “Há um reconhecimento por parte do ministério acerca da quantidade de projetos, de ações de pesquisas e de estudos que a UFPR desenvolve. Assim, a ideia é que haja cada vez mais colaboração para que a gente possa impulsionar a produção de tilápia no estado do Paraná e consequentemente no Brasil. O Paraná é hoje o maior produtor de tilápia do Brasil e a pesquisa tem um papel fundamental para trazer mais tecnologia, trazer mais inovação, trazer inclusive mais formação para os produtores. Soma-se a isso o necessário investimento para impulsionar a produção das ostras no estado”, afirma a deputada.

Na reunião com o ministro, Sunye apresentou dados sobre a infraestrutura da UFPR no litoral, e o potencial de produção de pesquisa a partir tanto dos cursos como dos projetos de extensão. Dois exemplos destacados pelo reitor eleito foi o Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais (GIA), que desenvolve uma série de atividades voltadas para a pesquisa e preservação ambiental, incluindo o mapeamento da biodiversidade, a criação de ovos e larvas de peixes, a produção de siri mole em cativeiro e o monitoramento da Margem Equatorial em áreas de produção de petróleo, e o projeto “Semeando o Futuro da Maricultura no Paraná”, que foca na produção de sementes de moluscos bivalves e na melhoria do plantel de reprodutores para ostras.

Desenvolvimento local e controle da evasão

O investimento em pesquisa pode resultar em técnicas mais eficientes para cultivo e manejo de peixes, aumentando a oferta de proteínas saudáveis no mercado interno e externo. O objetivo da parceria é desenvolver pesquisas e tecnologias que repliquem os resultados na produção de peixes também para a maricultura. Hoje, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro são os principais produtores do país, com destaque para o estado do sul, que responde por 95% da produção de mexilhões e ostras do Brasil. O investimento pode colocar os mais de 100 km de extensão do litoral paranaense na rota da maricultura.

“Acredito que nós podemos ter recursos para mais pesquisas, recursos para poder formar as cooperativas de pescadores, de próprios pescadores, desenvolver novas oportunidades para o setor, fazer um benchmarking, como é que outros países estão trabalhando isso e a gente poderia aproveitar disso também. Então, eu vejo que o Paraná tem um potencial fantástico, e podemos crescer muito ainda em outras variedades, em outros tipos de peixes. E a pesquisa na UFPR pode nos ajudar muito nisso. Então, eu vejo que nós vamos ter um caminho muito interessante para poder trabalhar aqui junto ao Governo Federal”, afirma Canziani.

Além de focar em práticas sustentáveis na aquicultura, minimizando os impactos ambientais e promovendo o uso responsável dos recursos hídricos, o aumento em pesquisa e produção também fomenta o desenvolvimento local, e a redução da evasão nos cursos. “Um aporte do Ministério da Pesca nos projetos nos ajudar no combate da evasão, dando ênfase principalmente nos filhos de pescadores que estudam na UFPR, sobretudo nos campus do litoral”, reforça Sunye.

Fonte: Assessoria UFPR

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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