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VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

UEL identifica vírus de doença “misteriosa”

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Já há algum tempo, ocorrências do que parecia ser uma doença vesicular estava deixando técnicos e pesquisadores da suinocultura de cabelo em pé. Casos registrados, inclusive neste ano, em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul não tinham um diagnóstico preciso e estava causando prejuízos no campo, sendo considerada idiopática (etiologia desconhecida). O problema não demonstrou ser restritivo para o abate, porém, os prejuízos produtivos são grandes, já que o suíno acometido tem dificuldade para se movimentar devido a feridas semelhantes a aftas localizadas nos cascos, além de focinho e boca, comprometendo a rotina de alimentação do animal, causando perda de peso e queda da imunidade. O alerta tem foco, principalmente, no fato que os sinais clínicos lembram a febre aftosa, doença mais preocupante em saúde animal em todo o mundo. Por isso, a defesa sanitária oficial estava atenta, inclusive foram feitas avaliações pelos Lanagro (Laboratório Nacional Agropecuário).
A resposta veio do Laboratório de Virologia Animal (LabVir), do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que identificaram o vírus Seneca Valley Vírus, ou Senecavírus A, causador da Doença Vesicular Idiopática Suína (DVIS). Até este ano, a identificação do vírus só havia ocorrido nos Estados Unidos. Contudo, a professora da UEL e doutoranda Raquel de Arruda Leme, que trabalhou na pesquisa, explica que a dificuldade para identificação foi o fato de haver poucas publicações claras sobre o Senecavírus e não descrevem claramente a técnica utilizada para amplificação do genoma viral. Raquel e sua equipe, coordenada pelo professor Amauri Alfieri, trabalharam incansavelmente durante 23 dias para chegar a um resultado. “Foi fruto de persistência e não de um ‘acidente’ de percurso”, garante.
Foi necessária uma análise da sequência de genomas  do Senecavirus que existem em bases públicas para então desenhar um marcador novo para identificar o vírus. Raquel conta que este foi o grande desafio  – encontrar um método rápido, sensível e específico de identificação, a partir de amostras coletadas em rebanhos infectados. “Não tínhamos a certeza de que era o Senecavírus que estava circulando”, ressalta, ao explicar que foi definido um novo marcador de identificação do vírus em reações moleculares. O marcador é o fator inédito da pesquisa. 
Leia a matéria completa na edição do O Presente Rural de SUÍNOS E PEIXES que começa  a circular amanhã.

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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