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Troca de conhecimentos, colaboração e inovação são essenciais para combater a resistência mundial de plantas daninhas
"A diversidade na luta contra a resistência de plantas daninhas é o único caminho sustentável a seguir. Mas a diversidade exige comunicação", esclareceu o professor Stephen Powles, diretor da Iniciativa de Resistência a Herbicidas da Austrália. "Conectar os produtores, a indústria e a comunidade científica exige formas tradicionais e novas de interação." Em sua apresentação, Powles inspirou o público a fazer cada vez mais uso de eventos ao vivo, mídias sociais e outros canais de comunicação que ajudem a obter uma mudança de comportamento.
As plantas daninhas são uma ameaça para os agricultores de todo o mundo. Elas são a principal causa de perdas de colheitas mundialmente, resultando em elevados custos de produção. O número de plantas daninhas resistentes a herbicidas está crescendo rapidamente e mesmo com as medidas de controle disponíveis hoje, elas destroem uma quantidade de alimentos suficiente para alimentar um bilhão de pessoas.
"A ciência desempenha um papel importante na propulsão do futuro da agricultura. Para continuar inovando, precisamos cada vez mais investir em pesquisa e desenvolvimento", acrescentou Liam Condon. "Em 2015, investiremos mais de EUR 1 bilhão em P&D, com forte foco em nosso portfólio de soluções integradas, que combinam produtos de proteção de cultivos químicos e biológicos, incorporando tecnologias modernas de melhoramento e pesquisa de traits". Nos próximos anos, a Bayer CropScience planeja investir continuamente de 9% a 10% de seu faturamento anual em P&D.
O simpósio ofereceu um fórum para a discussão e troca de experiências sobre as soluções práticas de Manejo Integrado de Plantas Daninhas (Integrated Weed Management, IWM em inglês). Quarenta e oito palestrantes especialistas de todo o mundo – produtores, consultores, acadêmicos e pesquisadores do setor – ofereceram insights sobre a condição global de resistência de plantas daninhas, seu impacto agronômico, desafios atuais e futuros, abordagens para chegar a soluções e últimos resultados de pesquisas.
Programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas da Bayer lançado em Paris
A Bayer lançou oficialmente seu programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) durante o Simpósio Global de Resistência de Plantas Daninhas. Trata-se de uma combinação de três componentes projetados para aumentar a produtividade dos agricultores e garantir o abastecimento de alimentos seguros em longo prazo: o programa oferece soluções customizadas para o controle de plantas daninhas por meio de sementes, produtos de proteção de cultivos e serviços de ponta, além de promover as melhores práticas de manejo em iniciativas locais e se baseia na constante inovação e nas mais recentes descobertas científicas, exemplificadas por muitas parcerias da empresa em toda a cadeia de produção.
"O objetivo de nossas estratégias de MIPD é reduzir a pressão das plantas daninhas e mantê-las dentro de níveis aceitáveis, o que torna mais fácil para os herbicidas funcionarem corretamente e diminuir a possibilidade de seleção para a resistência", disse Christine Brunel-Ligneau, responsável pelo programa da Bayer. "Os agricultores precisam ser estimulados a manter tecnologias herbicidas eficazes, variando entre diferentes produtos e práticas de proteção de cultivos, e combinar tudo isso com medidas não-químicas, como a rotação de culturas e o cultivo do solo a fim de combater o aumento da resistência".
Um pilar fundamental da abordagem científica da Bayer para o Manejo Integrado de Plantas Daninhas é o Centro de Competência de Resistência de Plantas Daninhas (Weed Resistance Competence Center, WRCC) em Frankfurt, Alemanha, onde estão concentradas as atividades de pesquisa de herbicidas da empresa.
"O Centro de Competência de Resistência de Plantas Daninhas é a espinha dorsal de nosso programa de MIPD. Trazemos os resultados que conseguimos nos laboratórios aos campos de teste em países ao redor do mundo, para, em seguida, realizarmos mais pesquisas em conjunto com nossas organizações locais", disse Harry Stręk, responsável pelo WRCC. "Todas as nossas atividades de pesquisa de controle de plantas daninhas possuem uma abordagem abrangente e orientada para o futuro, e nosso objetivo é levar aos agricultores em todo o mundo novos testes de diagnóstico de herbicidas, com novos modos de ação e uma escolha mais abrangente de traits de tolerância a herbicidas de alto desempenho – todos reunidos em programas sustentáveis." Para fazer um tour virtual do WRCC, basta visitar o nosso Bigger Picture, em http://wrcc.thebiggerpicture.bayer.com/
Fonte: Ass. Imprensa
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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento
Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.
O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).
A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.
Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.
A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.
Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.
Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.
Fretes
Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.
O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento
Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.
As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.
O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.
Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.
No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.
Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).
A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.
Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.
A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.
Para ônibus
Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.
Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.
Evolução
Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.