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Trigo sem aristas é a solução ideal para a dieta de vacas leiteiras

Cultivares de trigo voltadas exclusivamente para produção de silagem, feno, pré-secado e pastejo são destaques no Agroleite 2017

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No Brasil a alimentação representa o maior custo da produção leiteira e também a maior preocupação dos produtores. Em torno de 70% de todo valor gasto é destinado à alimentação. O custo é alto porque o setor da pecuária é dependente principalmente da disponibilidade de alimentos para os animais em produção. O verão é o período em que se produz maior volume de alimento conservado, especialmente a silagem de milho. Mas no inverno, as opções reduzem, especialmente quando o frio chega intenso,  com muita umidade e com fortes geadas, prejudicando o desenvolvimento das pastagens e a produção de alimentos conservados. 

No entanto, a cultura do trigo no inverno pode ser uma boa opção para produção de pré-secado, feno e silagem. A ideia é produzir grande parte do volume de alimento conservado no inverno com excelente qualidade nutricional e com menor custo através de tecnologias específicas para alimentação que ampliam as oportunidades de utilização do cereal. 
Após sete anos de pesquisa, a Biotrigo Genética, maior empresa de melhoramento de trigo do país, desenvolveu três cultivares de trigo específicas para alimentação animal. As novidades para os pecuaristas serão apresentadas no estande da Biotrigo Genética aos pecuaristas de todo o Brasil na próxima semana, durante a maior vitrine do leite do Brasil, o Agroleite 2017. Neste ano, o evento acontece entre os dias 15 e 19 de agosto na Cidade do Leite e anexa ao Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro, considerada a Capital Nacional do Leite. O estande da Biotrigo está localizado na Vitrine da Tecnologia próximo a Pista de Julgamento I.
 

Trigos sem aristas

Duas cultivares são específicas para pré-secado, feno e silagem: TBIO Energia I e TBIO Energia II. Sem a presença das aristas, o animal não se fere ao digerir o cereal, como ocorre com os trigos de duplo propósito, proporcionando uma dieta com alto teor de proteína e volume e rica em amido e energia, possibilitando maiores ganhos na produção leiteira. O mestre em Ciência Animal e zootecnista da empresa de melhoramento genético, Ederson Luis Henz, explica que a silagem produzida pelas variedades pode substituir em até 50% do volumoso. “O fato de a cultivar não apresentar aristas torna o alimento mais palatável, não vindo a ferir o trato digestivo do animal quando comparado a um trigo comum. Já o pré-secado é uma opção para vacas lactantes de alta produtividade, contribuindo como ótima fonte de proteína e energia, associado a alta digestibilidade, sendo convertido em leite”, explica. 
O que diferencia as cultivares é o projeto de exploração e a localização de cultivo. Para as regiões mais frias, como a região sul do Paraná e os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a indicação é o TBIO Energia I. A cultivar está em multiplicação nesta safra e em 2018 chega para os agricultores pecuaristas. Já o TBIO Energia II chega ao mercado em 2019 para ser semeado nas regiões quentes, como norte e oeste do Paraná, São Paulo, sul de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. 

 
Trigo para pastejo

Para o pastejo, principal fonte de energia na forma de carboidratos, a novidade é a cultivar Lenox. A linhagem, com bom manejo pós-pastejo, é capaz de superar 4 cortes com alta carga animal em sistemas de pastejo rotacionado ou contínuo. Ederson ressalta que a capacidade de rebrota da cultivar proporciona novos pastejos em poucos dias, com intervalo entre 20 a 25 dias. “Esta linhagem, com bom manejo através do ciclo longo, proporciona para o produtor uma vida longa da pastagem com alta carga animal em sistemas de pastejo rotacionado ou contínuo”, comenta. Com o seu crescimento rápido, a cultivar tem potencial de chegar a uma taxa de acúmulo diário de até 100 kg de matéria seca por hectare. Este trigo exclusivo para pastejo, chegará ao mercado em 2018, juntamente com seu posicionamento para cada região. 
 
 
Serviço:
Biotrigo na Agroleite 2017
Quando: de 15 a 19 de agosto
Horário de funcionamento: das 8h30 às 18h00
Onde: Estande 9D Vitrine da Tecnologia – próximo a Pista de Julgamento I – Cidade do Leite, Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro/PR
Mais informações: www.agroleitecastrolanda.com.br

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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