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Trigo é uma excelente oportunidade a produtores rurais do Oeste, afirma Dilvo

Atualmente, a produção mundial de trigo é de 779 milhões de toneladas e o consumo chega a 786,8 milhões

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Dilvo em encontro com diretores da Acic na manhã desta quarta / Divulgação

O Brasil tem boas chances de voltar a ser autossuficiente na produção de trigo em cinco anos, disse em reunião de diretoria da Acic, na manhã desta quarta-feira, o presidente da Coopavel Dilvo Grolli. “E diante da realidade mundial do grão, a triticultura se mostra uma excelente oportunidade a produtores rurais do Oeste do Paraná”, afirmou ele, que foi convidado para falar da terceira edição do Show Rural Coopavel de Inverno, agendada para 23 a 25 de agosto, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Atualmente, a produção mundial de trigo é de 779 milhões de toneladas e o consumo chega a 786,8 milhões. A Ucrânia e a Rússia, que estão em guerra há quatro meses, respondem por 30% da exportação do grão, mas devido ao conflito terão dificuldades estruturais e de logística para produzir e mandar o cereal a outras regiões. “Assim, a tendência é que os preços do trigo sigam valorizados e temos aqui uma chance de produzir mais e fazer com que o Brasil volte, como ocorreu no passado, a ser autossuficiente”, afirma o presidente da Coopavel.

O Show Rural de Inverno vai mostrar 40 cultivares, dessas 29 de trigo e pelo menos dez delas com produtividade superior a seis mil quilos por hectare. Isso é quase o dobro da média argentina e bem maior que a média do Oeste, atualmente na casa de 2,6 mil quilos por hectare. Com as novas variedades, a meta é fazer com que a região eleve a sua produtividade, em alguns anos, para 4 mil quilos/hectare, fazendo com que o Paraná assuma a dianteira na produção nacional do grão – a liderança hoje é do Rio Grande do Sul.

O Sul responde por 90% da safra de trigo, mas o governo federal passa a incentivar também cultivos em outras regiões do País, a exemplo do Centro-Oeste. O Paraná, segundo Dilvo, dedicou em 2020 1,1 milhão de hectares à cultura e agora, em 2022, são 1,5 milhão, fazendo com que a produção salte de 3,1 milhões para 3,9 milhões de toneladas no Estado. O consumo brasileiro é de 13 milhões de toneladas e para atender às necessidades internas o País precisará importar, neste ano, pelo menos seis milhões de toneladas. “Esses são fatores que mostram o bom momento da triticultura nacional que será, novamente, atração do Show Rural de Inverno”.

O evento será realizado diariamente a partir das 8h30 e contará com a participação de agricultores, técnicos, filhos de produtores rurais e acadêmicos. Uma das novidades deste ano será a participação de um especialista em mercados, de projeção nacional, que fará palestras todos os dias sobre cenários e perspectivas ao agronegócio. O convidado é Vlamir Brandalizze, engenheiro agrônomo com mais de 30 anos em experiência em análises especializadas ao setor.

O acesso ao parque e o uso do estacionamento serão gratuitos. “Todos são convidados a participar e a conhecer novidades às culturas indicadas aos meses frios do ano”, afirmou Dilvo. O presidente da Acic, Genesio Pegoraro, parabenizou a Coopavel pelo evento e reiterou o apoio da entidade empresarial às mais diferentes ações de fomento e estímulo à agropecuária.

Fonte: Assessoria

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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