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Trabalho do IDR-Paraná tem impacto de R$ 6,47 bilhões na economia do Estado em um ano

Para cada real investido no IDR-Paraná, mais de seis reais são devolvidos à sociedade. Esse é o resultado do Balanço Social 2022 do instituto. De acordo com o documento, mais de 1.400 profissionais do IDR-PR desenvolvem 96 projetos de pesquisa. Apenas no ano passado foram 107,7 mil atendimentos nas propriedades rurais.

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Para cada real investido no IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater), mais de seis reais são devolvidos à sociedade. O retorno financeiro do trabalho da entidade ultrapassou R$ 6,47 bilhões em 2022, somando as ações com instituições parceiras. Esse é o resultado do Balanço Social 2022 do instituto, apresentado na quarta-feira (16) ao governado Carlos Massa Ratinho Junior pelo Sistema Estadual de Agricultura, no evento de lançamento do Plano Safra do Paraná 2023-2024.

Entre os trabalhos executados pelo IDR-Paraná em pesquisa agropecuária, extensão rural e logística foram avaliados, neste ano, 49 ações e tecnologias que permitem a visualização do envolvimento do Instituto com o desenvolvimento rural. Para avaliar o impacto econômico foi utilizado o método do excedente econômico que compara a situação anterior (sem adoção da tecnologia) com a atual. Neste quesito foi avaliado a renda adicional através da diversificação da produtividade, redução de custos, agregação de valor e acesso a recursos pelos agricultores.

No caso do Mulheres do Café, por exemplo, que auxilia 275 produtoras, o aumento de produtividade foi de R$ 5 milhões, com R$ 3 milhões de valor agregado ao projeto. Em relação aos ganhos econômicos da cultivar Feijão IPR Sabiá, os resultados ultrapassam R$ 26 milhões, com plantas mais resistentes nas lavouras. O sistema de rotação de cultura, implementado em 178 mil ha na região do Basalto, soma o resultado mais expressivo, de R$ 442 milhões, ajudando produtores a dosarem as culturas de soja e milho.

Fotos: Ari Dias/AEN

Outro impacto relevante é no tópico redução de custo. Apenas com o programa de estímulo à energia solar a previsão de economia foi de R$ 252 milhões em 2022. O acesso a novos tratores impactou o setor em R$ 124 milhões.

Na perspectiva do impacto social foi considerado adaptação simplificada de indicadores do Sistema de Avaliação de Impacto Social de Inovações Tecnológicas Agropecuária (Ambietc Social) da Embrapa. Foi considerado um conjunto de 14 indicadores, agrupados aspectos como Emprego, Renda, Saúde, Gestão, Administração e Capital Social. O impacto nas agroindústrias e na cultura de café é avaliado como altamente positivo.

Já para avaliar o impacto ambiental foram utilizados indicadores do Sistema de Avaliação de Impacto Ambiental de Inovações Tecnológicas Agropecuárias, que consiste na adaptação de metodologia utilizada pela Embrapa. Ele teve por base um conjunto de 36 indicadores agrupados em cinco aspectos: Eficiência Tecnológica, Conservação Ambiental, Recuperação Ambiental, Bem-estar e Saúde Animal e Qualidade do Produto. Na sericicultura, área em que o Paraná é referência nacional, a avaliação é altamente positiva. Outras 24 ações são consideradas positivas.

Balanço social

Esta é a primeira edição do documento, que pode ser consultado aqui. Ele endossa a preocupação do Governo do Paraná com os impactos sociais, ambientais e econômicos da agricultura familiar e do cooperativismo de médio e grande porte, que são fundamentais para o crescimento do Estado.

Para o presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, o documento é um importante instrumento de gestão que caminha na direção do cumprimento dos princípios da administração pública. “O IDR-Paraná surgiu com o objetivo de qualificar as entregas aos agricultores paranaenses e o Balanço Social simboliza a diversidade e a abrangência do Instituto. Ele demonstra relevantes avanços da produção agropecuária e no desenvolvimento rural do Paraná”, afirma.

Para realização do Balanço Social foi instituído um grupo gestor, responsável não só por elaborar esta primeira edição, como também por consolidar o trabalho na rotina do IDR-Paraná. Coordenado pela Gerência de Planejamento do Instituto, o grupo recolheu relatórios dos coordenadores de projetos e gerentes de diferentes áreas para chegar ao resultado.

Para Sérgio Guarienti, gerente estadual de Planejamento, o desafio proposto foi grande visto que o IDR-paraná atua em diversas áreas da agricultura paranaense. “Este primeiro documento é fruto do trabalho de vários servidores e, como é um processo em construção, as próximas edições devem conter informações com ainda mais qualidade. Devemos qualificar as informações e a prestação de contas à sociedade a cada ano”, afirma.

Outros pontos

De acordo com o documento, mais de 1.400 profissionais do IDR-PR desenvolvem 96 projetos de pesquisa. Apenas no ano passado foram 107,7 mil atendimentos nas propriedades rurais, 119,8 mil agricultores beneficiados, 265,9 mil projetos de extensão desenvolvidos e 1,7 mil agroindústrias assessoradas.

Um dos aspectos mais relevantes é o impacto na agricultura familiar, que representa 90,7% dos estabelecimentos rurais no Estado, conforme dados do IBGE Censo Agropecuário. Presente em 276,9 mil estabelecimentos, ocupa uma área de 5,7 milhões de ha, representando 38,76% da área total dos estabelecimentos agropecuários paranaenses, onde trabalham mais de 660 mil pessoas.

Outro aspecto social relevante é a inclusão de alimentos orgânicos na alimentação escolar, que chegou a 22 toneladas de frutas, hortaliças, pães, ovos, polpas de frutas e outros alimentos produzidos sem agrotóxico em 2022. Esse volume foi produzido por mais de 18 mil agricultores familiares, muitos deles assistidos pelo IDR-Paraná. A meta é, até 2030, fornecer 100% de alimentos orgânicos para os estudantes paranaenses.

Em 2022, o serviço do IDR-Paraná chegou a 5.413 mulheres, nas mais variadas atividades. São produtoras que, além do suporte técnico, tiveram o seu trabalho reconhecido e valorizado. Um dos destaques é o grupo Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná, que também chegou ao Vale do Ivaí.

O projeto Renda Agricultor Familiar é outro esforço que conta com apoio do IDR, desenvolvido em parceria com as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Social e Família e Agricultura e Abastecimento e municípios. Os extensionistas constroem, juntamente com as famílias, um projeto de estruturação das unidades produtivas familiares, que pode abranger atividades em três áreas: saneamento básico; produção para autoconsumo e apoio a processos produtivos. Para subsidiar essas atividades, cada família recebe um auxílio financeiro de R$ 3 mil. O projeto já atendeu mais de seis mil famílias.

Outro trabalho fundamental é no controle de doenças, como o enfezamento e a estria bacteriana no milho, a ferrugem asiática na soja e o HLB nos citros. Com cuidados necessários, os impactos sobre o setor são reduzidos ou até mesmo evitados. O Manejo Integrado de Pragas (MIP), outro foco de atenção constante das equipes, ajuda a reduzir em até 50% as aplicações de inseticidas na soja.

O IDR-PR também lançou 10 cultivares em 2022, de aveia, milho, mandioca, maracujá e nabo e ajuda agricultores a acessarem programas estaduais, como Coopera Paraná, Trator Solidário e Banco do Agricultor Paranaense.

Instituto

Criado em dezembro de 2019 o IDR-Paraná é a incorporação de quatro instituições renomadas na agropecuária paranaense e nasceu para fortalecer o sistema estadual da agricultura. Com o objetivo de tornar a agricultura paranaense cada vez mais competitiva e garantir a redução da desigualdade no meio rural. Ele uniu o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), o Centro Paranaense de Referência de Agroecologia (CPRA) e o Instituto Agropecuário do Paraná (Iapar).

Fonte: AEN-PR

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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