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Notícias Esforço coletivo

Trabalhadores da Aurora recebem 2,5 salários pela participação nos resultados de 2020

Somados aos 12 salários mensais mais o 13º pagos durante o ano, a remuneração do quadro funcional da Aurora totalizou 15,5 salários no período

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O ano foi de muito trabalho e imensos desafios, mas os resultados foram extraordinários. Por esse esforço coletivo, a Cooperativa Central Aurora Alimentos distribuiu a 35.214 empregados 2,5 salários correspondentes ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2020. Somados aos 12 salários mensais mais o 13º pagos durante o ano, a remuneração do quadro funcional da Aurora totalizou 15,5 salários no período.

Aqueles que não trabalharam na integralidade do período (12 meses) receberam de PPR o valor correspondente ao tempo em que estiveram disponíveis para trabalhar. O benefício é proporcional a participação de cada um na construção do resultado anual.

“As metas pactuadas foram cumpridas e a Aurora teve um desempenho muito bom em 2020”, justifica o presidente Neivor Canton. Acentua que essa distribuição de resultados aos colaboradores representa um significativo aporte de dinheiro na economia regional.

No ano passado, para atender às demandas de aumento da produção, a Cooperativa Central ampliou em 16% o quadro de recursos humanos que fechou o ano com 35.244 empregados diretos – ou seja, foram criados quase 5.000 novos postos de trabalho.

A Aurora despendeu 259 milhões de reais no plano de benefícios a esses trabalhadores, o que inclui plano de saúde, transporte, prêmio assiduidade, alimentação, previdência privada, prêmio tempo de serviço, auxílio creche e assistência odontológica, dentre outros. Os investimentos totais nos empregados somaram 1 bilhão 859 milhões de reais incluindo salários e encargos, benefícios, segurança e saúde, capacitação e desenvolvimento, auxílio escola.

O pagamento dos valores originados do Programa de Participação nos Resultados (PPR) ocorreu juntamente com o salário de fevereiro, depositado dia 04 de março. Cada trabalhador recebeu até 250% do seu salário de dezembro de 2020. “É a premiação pelos esforços dos trabalhadores na melhoria dos níveis de qualidade, produtividade e resultados globais do negócio”, assinala o dirigente.

O balanço que permitiu o pagamento do PPR foi apresentado na última assembleia geral da Aurora pelo presidente Neivor Canton, pelo vice-presidente Marcos Antônio Zordan e pelo diretor comercial Leomar Somensi.

A receita operacional bruta obtida em 2020 foi de R$ 14 bilhões 622,5 milhões, ou seja, 33% superior ao exercício de 2019. As sobras situaram-se em R$ 1,4 bilhão. O mercado interno respondeu por 64,9% dessas receitas e, as exportações, por 35,1%. Em volumes, o mercado doméstico absorveu 70% da produção e, as exportações, 30%.

Importância 

Com ação direta em 691 municípios brasileiros por meio de suas unidades produtivas ou das cooperativas filiadas, a Aurora deu enorme contribuição ao desenvolvimento econômico de vastas regiões de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Alguns números documentam e quantificam a expressão dessa contribuição: geração de ICMS (1 bilhão 527 milhões de reais), valor adicionado na atividade agropecuária (5 bilhões 983 milhões de reais), valor adicionado na atividade industrial e comercial (5 bilhões 438 milhões de reais) e remuneração e encargos sobre a folha de pagamento de salários (1 bilhão 808 milhões de reais).

Cooperados também ganham

Os mais de 67 mil produtores rurais cooperados são os proprietários das 11 cooperativas agropecuárias que, por sua vez, controlam a Cooperativa Central Aurora Alimentos. Os ganhos desses produtores ocorrem em várias etapas do processo produtivo: na entrega da produção primária para processamento industrial, nos serviços de extensão rural e assistência técnica, nos insumos a que tem acesso com preços vantajosos e na distribuição de sobras.

Distribuição

As praças que concentram os maiores beneficiados na distribuição do PPR são aquelas que sediam unidades industriais:

Cidades Percentual
Chapecó 33,0%
Demais Cidades 14,4%
Erechim 7,5%
São Gabriel do Oeste 6,0%
Xaxim 5,8%
Mandaguari 5,4%
Maravilha 4,8%
Quilombo 4,2%
Abelardo Luz 3,9%
Joaçaba 3,8%
Guatambu 3,7%
São Miguel do Oeste 2,7%
Sarandi 2,6%
Pinhalzinho 2,2%

Fonte: Assessoria

Notícias Recorde de público

24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura reúne mais de dois mil profissionais em Chapecó

Além de 16 palestras técnicas, SBSA contou com a 15ª Brasil Sul Poultry Fair e eventos paralelos.

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Mais de duas mil pessoas circularam pelo Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), entre 09 e 11 de abril, para o 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura e a 15ª Brasil Sul Poultry Fair. O evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), foi palco de relevantes debates do setor e contou com uma programação científica de três dias que reuniu, em 16 palestras técnicas, especialistas que debateram tendências, inovações, avanços, desafios e futuro do setor.

Presidente do Nucleovet, Tiago José Mores – Fotos: Divulgação/UQ Eventos

O presidente do Nucleovet, Tiago José Mores, declarou que a massiva participação do público consolidou, mais uma vez, a relevância do Simpósio para o setor avícola latino-americano. “Esse é o resultado de um projeto coletivo, uma longa jornada compartilhada entre nossos associados do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas e os demais atores desse vasto setor da avicultura industrial brasileira. Tivemos, também, o essencial apoio e a cooperação das entidades empresariais representativas do setor, das Universidades, de centros de pesquisa, das empresas fornecedoras de insumos e das agroindústrias”, destacou o presidente ao celebrar o sucesso de mais um evento.

Desde a sua fundação, em 1971, o objetivo principal do Nucleovet como entidade de classe é a difusão de conhecimentos. Para o presidente, o Simpósio Brasil Sul representa o auge dessa jornada. “São nesses três dias de evento que atingimos o objetivo como entidade representante dos médicos-veterinários e zootecnistas”.

A programação do evento foi preparada pela comissão científica durante um ano para integrar os temas de maior relevância. Estiveram em pauta, nessa edição, assuntos de alta indagação como cenário e perspectivas para o mercado de carnes, exportação, bem-estar animal, biossegurança, produção animal sustentável, entre dezenas de outros enfoques. “Destaque especial para a extraordinária contribuição do economista e ex-ministro da economia Paulo Guedes, que apresentou o cenário econômico mundial e destacou a importância da produção avícola brasileira”, apontou Mores.

Comissão organizadora do 24º SBSA comemora sucesso do evento – Foto: Divulgação/MB Comunicação

Em nome da diretoria do Nucleovet, o presidente Mores registrou seus agradecimentos a todos que tornaram possível a realização de mais um grande evento: os palestrantes, os patrocinadores, a comissão organizadora, as equipes de apoio e os meios de comunicação.

15ª Brasil Sul Poultry Fair

Mais de 80 empresas nacionais e multinacionais de genética, sanidade, nutrição, aditivos, equipamentos para a avicultura participaram da 15ª Brasil Sul Poultry Fair, um espaço onde os patrocinadores geradores de tecnologias apresentaram suas novidades e seus produtos. A feira ainda permitiu, para as empresas, a construção de networking e de um maior relacionamento com os clientes.

Doação

Tradicionalmente, em todos os Simpósios que promove, o Nucleovet doa parte do valor das inscrições pagas para entidades. Nesta edição do SBSA, a comissão organizadora definiu por fazer a doação para a APAE de Chapecó e para a Rede Feminina de Combate Ao Câncer. O presidente da APAE, Jaime Francisco Battisti, e a presidente da Rede Feminina, Fatima Da Cas Zanella, receberam um cheque simbólico de R$ 10 mil durante a solenidade de abertura.

Durante o evento, no espaço da 15º Poultry Fair, o Nucleovet também promoveu a NúcleoStore – loja exclusiva com produtos personalizados. A renda total obtida na comercialização será destinada a Associação dos Voluntários do Hospital Regional Oeste (AVHRO).

Apoio

O 24º SBSA teve apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

Fonte: Assessoria SBSA
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Notícias

Valor bruto da produção agropecuária ultrapassa R$ 1,14 trilhão em março

Soja, milho, cana-de-açúcar, café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. E na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%.

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Foto: Shutterstock

O Valor Bruto da Produção (VBP) em março deste ano foi de R$1,147 trilhão. As lavouras participaram com R$ 775,8 bilhões (67,6%) e a pecuária R$ 371,4 bilhões (32,4%). Nos últimos cinco anos o VBP cresceu 12,5%, influenciado por aumento de 36,7% da cana-de-açúcar, 55,6% do cacau, 21% do arroz e, 50% da mandioca.

Em março, a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. E na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%.

No comparativo do mesmo período do ano anterior, o resultado apresenta redução de 1,4%. As lavouras sofreram diminuição no VBP de 4,4% no mês, influenciada por clima desfavorável e queda de preços, principalmente soja e milho. Já a pecuária apresentou aumento de 5,5%, favorecido pelo crescimento na suinocultura (65,4%) e avicultura (9,2%).

Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Mapa, a atividade da agricultura e pecuária, apesar da queda no VBP em março, vem mostrando resiliência conseguindo desempenho relevante mesmo nestes momentos de crise climática e de rebaixamentos preços dos grãos, mantendo, pelo 5º ano seguido, valor acima de um trilhão de reais.

O arroz aumentou 21,8%, o feijão 18,2% e o café 17%, por conta da alta nos preços no mercado externo para o arroz e café e, redução na estimativa de produção do feijão, na segunda safra. No caso das lavouras, a cultura que teve maior redução no VBP foi a soja, com 19,8%, seguida pelo milho com 10,8%.

O Valor Bruto da Produção calcula o volume financeiro apropriado pela agricultura e pecuária brasileira, baseado na variação dos preços e da quantidade estimada de produção.

>> VBP Brasil

O que é o VBP?

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária no decorrer do ano, correspondente ao faturamento dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção agrícola e pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país dos 26 maiores produtos agropecuários nacionais.

O valor real da produção é obtido, descontada da inflação, pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.

Fonte: Assessoria Mapa
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Colunistas Editorial

Semeando a discórdia e a desordem

Neste momento crucial, conclamamos as autoridades competentes a agirem com firmeza e determinação para garantir o cumprimento da lei e a preservação da ordem pública.

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Foto: Bing

Nos últimos dias, o Brasil testemunhou uma série de invasões de terras promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), uma prática que merece uma condenação veemente e inegociável. O país, reconhecido mundialmente como uma potência agrícola, tem sua reputação manchada por ações que atentam contra a segurança jurídica e a ordem pública.

O agronegócio brasileiro é um pilar essencial da economia, sustentado por milhões de produtores de diferentes escalas, desde pequenos agricultores até grandes empreendimentos, que dedicam suas vidas ao trabalho árduo no campo. São esses homens e mulheres que, ao longo de gerações, alimentam não só a população brasileira, mas também contribuem significativamente para a segurança alimentar global, fornecendo produtos de qualidade e competitivos nos mercados internacionais.

Entretanto, ações como as invasões promovidas pelo MST representam uma ameaça direta a esse setor vital da economia. Apesar de reconhecermos a importância da reforma agrária e a necessidade de garantir o acesso à terra para os brasileiros, é inaceitável que tais questões sejam abordadas por meio de invasões ilegais e truculentas.

É fundamental ressaltar que o MST não representa os verdadeiros agricultores do Brasil. Ao contrário, é composto por indivíduos que muitas vezes são utilizados como massa de manobra por interesses políticos que visam apenas semear a discórdia e a desordem. Esses atos de violência e desrespeito à propriedade privada só servem para atrasar o progresso e dificultar o desenvolvimento do nosso país.

Neste momento crucial, conclamamos as autoridades competentes a agirem com firmeza e determinação para garantir o cumprimento da lei e a preservação da ordem pública. É hora de reafirmarmos nosso compromisso com a legalidade, a justiça e o progresso do Brasil.

Fonte: Por Giuliano De Luca, jornalista e editor-chefe do Jornal O Presente Rural
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