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TPP é necessária para exportadores de carne, diz USDA

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) detalhou em relatório as mudanças acordadas entre os países signatários da Parceria Transpacífica (TPP) para o comércio de carne bovina. 
No documento, o USDA ressaltou que o acerto é necessário para que exportadores do segmento "permaneçam competitivos na região (Ásia-Pacífico), especialmente porque há países da TPP que já têm tratamento preferencial em acordos de comércio existentes". 
Para entrar em vigor, a parceria ainda precisa passar pelo crivo dos poderes legislativos de todas as 12 nações signatárias.
O mercado de maior potencial para os norte-americanos é o Japão, que já é o maior importador de carne bovina dos Estados Unidos, tendo gerado US$ 1,6 bilhão em negócios em 2014. 
Segundo o USDA, a TPP promove acesso "sem precedentes" ao mercado doméstico japonês, com o país eliminando tarifas alfandegárias em 74% dos produtos importados em até 16 anos – com cortes substanciais nos impostos remanescentes.
Os impostos sobre miúdos bovinos, atualmente em 21,3%, vão zerar em prazo que vai de seis a 16 anos e há casos de tarifas que serão reduzidas à metade assim que a TPP entrar em vigor. As taxas sobre os processados, hoje em 50%, serão eliminadas em até 16 anos.
Os impostos para a carne bovina in natura, refrigerada e congelada, hoje no nível de 38,5%, serão cortados a 9% em 16 anos. Como salvaguarda, o Japão poderá retomar as tarifas originais no primeiro ano do acordo, mas a taxa de emergência cairá a 18% no 15º ano. 
Depois disso, o imposto de segurança perderá um ponto porcentual ao ano, desde que a salvaguarda não seja aplicada. Segundo o USDA, a medida não deve limitar o comércio, a não ser que haja "aumentos inesperados na importação".
Em 2014, os Estados Unidos exportaram US$ 22,1 milhões em carne bovina ao Vietnã, que vai eliminar sua tarifa de 34% entre três e oito anos. A Nova Zelândia, que importou US$ 1 milhão dos norte-americanos no ano passado, vai zerar tarifas assim que a TPP entrar em vigor, bem como Brunei. A Malásia também vai tirar suas taxas alfandegárias, embora o USDA não informe prazos.
Outros países
O departamento norte-americano nota que o país já mantém acordos com Austrália, Canadá, Chile, México e Cingapura para não pagar impostos ao exportar carne bovina. No Peru, os Estados Unidos embarcam produtos por meio de cota com tarifas preferenciais, que será expandida. Os impostos que incidem quando o país extrapola a cota serão eliminados entre 2018 e 2020 – resultado de outro acordo comercial.
Importação 
O USDA afirma que os Estados Unidos vão retirar tarifas sobre a importação de carne bovina, hoje em até 26,4%, nos próximos 15 anos. O departamento, porém, não cita eventuais impactos à cadeia produtiva do país e nem medidas de salvaguarda que o governo poderá adotar.

Fonte: Portal DBO/Estadão Conteúdo

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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