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Topigs Norsvin cresce 401% no Brasil, e produção de carne suína com a genética holandesa atinge 2 milhões de toneladas
Empresa registrou, nos últimos quatro anos, um aumento de 401%, e hoje está presente em 34% do mercado brasileiro
A inovação vem mudando a forma de viver da sociedade, produzir e até mesmo se relacionar com outras pessoas. Mas inovar não é apenas investir em tecnologia: é entender o cenário do qual se faz parte e criar soluções inteligentes, por meio da experiência e da conexão humana com o negócio.
“Por isso, quando falamos de genética esse princípio não pode ser diferente. Na Topigs Norsvin a tecnologia de ponta nos faz enxergar cada detalhe e proporcionar soluções inovadoras com rentabilidade e alta produtividade. Ao mesmo tempo, nossa experiência e sintonia com as características dos nossos clientes nos permite enxergar a solução genética ideal para cada um”, afirma o diretor Geral da Topigs Norsvin, André Costa.
Com uma produção de 11 milhões de doses sêmen/ano, a melhoria contínua e fortalecimento dos produtos permite que os clientes da Topigs Norsvin, líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de genética suína, obtenham um valor agregado significativo em sua produção. Os Centros de Pesquisa na Noruega e Holanda, bem como as Centrais de testes na Noruega e no Canadá, criam e alimentam uma base de dados própria e que oferece os melhores resultados reprodutivos.
Hoje a empresa é líder global em inovação e está presente em mais de 50 países e, o Brasil vem sendo cada vez mais importante nesse avanço. De 2016 a 2020, a operação da Topigs Norsvin no país obteve um aumento de 401%. Já o Market Share da companhia no Brasil em 2016 era de 16% e a empresa fechou 2020 com uma participação de 34% no mercado. Com esse crescimento, estima-se que cerca de 2 milhões de toneladas de carne suína sejam produzidas no país com a genética Topigs Norsvin.
Segundo Costa, esse resultado se deve a fatores como investimentos em pessoas, produto e relacionamento com o cliente. “Investimos em pessoas certas nos lugares certos; lançamos em 2015 a TN70, considerada a melhor matriz do mundo, e criamos em 2016 o Connect, programa de relacionamento com o cliente pioneiro no segmento. A união desses fatores foi responsável pelo crescimento exponencial que registramos”.
Topigs Norsvin: a inovação nos aproxima do futuro
Para a Topigs Norsvin, a contribuição genética vai além da potencialização produtiva. Com a matriz ideal e machos de alta vitalidade é possível obter evolução a cada geração.
Preocupada, constantemente, com o objetivo de alcançar um bem-estar animal elevado, resultando na robustez e bom desempenho nas produções, com mais saúde e biossegurança, a empresa facilita o processo de disseminação genética. Graças a toda a experiência de décadas no mercado, o melhoramento genético balanceado se tornou um dos pilares do seu desenvolvimento, por isso, investe ininterruptamente em infraestrutura, tecnologia e capacitação de pessoas.
“Com presença local e suporte aos nossos parceiros, sabemos das demandas individuais de cada um. Esse cuidado, alinhado ao apoio global de nossas equipes de pesquisa nos transforma na mais inovadora empresa de genética suína do mundo. Acreditamos na inovação como filosofia do nosso progresso genético e estamos preparados para continuar crescendo ao lado de nossos clientes e do Brasil”, frisa o diretor.
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Agroceres PIC prestigia premiação “Quem é Quem: As Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos”
O prêmio tem como objetivo reconhecer e valorizar o importante papel desempenhado pelas cooperativas no desenvolvimento do agronegócio nacional. Agroceres PIC foi uma das patrocinadoras da premiação, realizada em Medianeira (PR), durante a AveSui.
A Agroceres PIC participou no dia 16 de abril, em Medianeira, no Paraná, da premiação “Quem é Quem: As Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos”, realizada durante a Feira da indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui). Promovido pela Gessulli Agrimídia, por meio das publicações Suinocultura Industrial e Avicultura Industrial, o prêmio tem como objetivo ressaltar a importância do cooperativismo na produção suinícola e avícola do Brasil.
Nilo Chaves de Sá, Supervisor Técnico Comercial, representou a Agroceres PIC na premiação. De acordo com ele, o setor cooperativista desempenha um papel destacado na promoção do desenvolvimento do agronegócio brasileiro. “É um modelo extremamente eficiente, que assegura aos produtores acesso à tecnologia de ponta e a modernos conceitos de produção”, afirma. “Tudo isso, aliado a um sistema de gestão firme e competente, faz das cooperativas verdadeiras indutoras de eficiência zootécnica e da qualidade no campo brasileiro”.
Lado a lado com o sistema cooperativista
Segundo Nilo, a Agroceres PIC tem uma atuação antiga e muito próxima ao sistema cooperativista e se orgulha por colaborar com o trabalho de excelência que as cooperativas realizam na suinocultura brasileira.
“A Agroceres PIC mantém uma sólida política de investimentos em sua estrutura de produção, em novos e melhores produtos e serviços e, também, em pesquisa e desenvolvimento. O exemplo mais representativo desse programa de inversões é o Núcleo Gênesis, que faz parte da infraestrutura global de Granjas Elite da PIC, e é uma das maiores e mais avançadas unidades de produção de material genético do mundo”, comentou Nilo durante a cerimônia de premiação. “São investimentos contínuos, estratégicos, e que têm objetivos muito claros: impulsionar o setor e manter os senhores na dianteira da competitividade”.
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Nova linha Eleva da Vaccinar traz otimização e versatilidade à suinocultura
A Vaccinar Nutrição Animal apresenta ao mercado sua recente inovação: a linha Eleva, um avanço significativo em soluções nutricionais para todas as fases da suinocultura. Com foco em otimizar o desempenho e assegurar maior rentabilidade aos suinocultores, a linha Eleva oferece ampla variedade de concentrados e núcleos de alta inclusão.
Matias Appelt, gerente de nutrição da linha Suínos da Vaccinar, enfatiza que a linha Eleva é uma evolução ao aprimorar a eficiência dos produtos das linhas consagradas como QualiSTART e QualiNÚCLEO.
“A linha Eleva traz o conceito de nutrição de precisão, ao maximizar o desempenho dos suínos, evitando que o excesso de nutrientes seja eliminado no ambiente, melhorando o ganho de peso e a conversão alimentar, além de proporcionar maior rentabilidade ao sistema produtivo. Na QualiSTART ELEVA, serão disponibilizadas três linhas de concentrados e núcleos, permitindo diferentes inclusões e combinações para atender às especificidades de cada cliente. E na QualiNÚCLEO ELEVA, a empresa apresentará duas linhas de núcleos diferenciados, atentando-se às particularidades dos produtores”, destaca.
O diferencial da linha Eleva está na sua versatilidade, possibilitando combinações personalizadas para cada perfil de cliente. Essa abordagem visa aprimorar a eficiência produtiva, impulsionando o desempenho e os ganhos financeiros, assim elevando a lucratividade na suinocultura.
Sebastião Borges, diretor de Nutrição da Vaccinar, destaca: “Eleva traz consigo um conceito de evolução. A produção suinícola é muito competitiva. Tendo em vista esse cenário, a Vaccinar desenvolve soluções nutricionais voltadas para a nutrição de precisão, que busca o ajuste mais preciso entre as exigências nutricionais e as dietas fornecidas. Dessa forma, podemos contribuir para melhorar a lucratividade do negócio e minimizar os impactos ambientais da suinocultura.” Essa afirmação reflete o compromisso da empresa em antecipar-se às exigências do mercado, investindo em soluções inovadoras e eficientes para o setor da suinocultura.
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Síndrome do Segundo Parto em fêmeas suínas e seu impacto na suinocultura
O uso de novas tecnologias em várias frentes contribuiu decisivamente para o aumento significativo da produtividade da suinocultura brasileira nos últimos anos. Um exemplo: novas linhagens genéticas desempenharam papel fundamental nesse crescimento, resultando em fêmeas altamente prolíficas com consequente crescimento do número de leitões por fêmea/ano. “Por outro lado, novos desafios na saúde reprodutiva das fêmeas também foram observados, como por exemplo, a Síndrome do Segundo Parto (SSP)”, explica Joice Silva, zootecnista da Auster Nutrição Animal.
A SSP é a causa da redução do número de leitões nascidos no segundo parto, quando comparado ao primeiro. Ela afeta negativamente o desempenho das fêmeas, ocasionando queda na produtividade e maior descarte de matrizes.
A condição corporal da fêmea é o fator que mais influencia a ocorrência da SSP. Por isso, em granjas que enfrentam o problema, é crucial a identificação dos fatores relacionados ou predisponentes. Além disso, o manejo da condição corporal das fêmeas é outro ponto relevante, sendo imprescindível para garantir o bom desempenho reprodutivo e a longevidade das fêmeas no plantel.
“É fundamental que as fêmeas, principalmente as leitoas, mantenham peso e condição corporal mais próximos do adequado/ideal desde o momento da cobertura até o parto, de modo a enfrentar de maneira positiva o desafio da primeira lactação, sem que haja prejuízos para as gestações subsequentes”, explica Joice.
O catabolismo lactacional nas fêmeas de primeiro parto muitas vezes é inevitável, uma vez que elas são mais sensíveis aos efeitos negativos decorrentes da alta demanda metabólica durante o período. Diferente das matrizes, as fêmeas de primeiro parto ainda estão completando o seu desenvolvimento corporal. Por isso, seu organismo destina boa parte dos nutrientes consumidos para o próprio crescimento.
Durante a lactação, muitas vezes o consumo não supre as demandas da fêmea, resultando em mobilização de reservas corporais de gordura e proteína, com consequente perda de peso. Por isso, o cuidado com a alimentação das fêmeas é fator essencial para a obtenção de bons resultados zootécnicos.
O período de duração da lactação é outro fator determinante. A zootecnista da Auster detalha que “lactações reduzidas podem comprometer o desempenho reprodutivo subsequente, pois a involução uterina é necessária para a completa regeneração do endométrio – já que esse é um fator influente na redução da mortalidade embrionária para a próxima gestação”.
Além disso, quando o intervalo desmame estro não é suficiente para as fêmeas recuperarem a condição corporal perdida durante a lactação, isso impactará diretamente o desenvolvimento folicular e oocitário, comprometendo a sobrevivência embrionária e reduzindo a taxa de parto e o número de leitões nascidos no parto seguinte.
Outros itens, como o manejo da inseminação artificial, a ambiência das fêmeas e o atendimento ao parto, também merecem atenção especial nesse período. “Compreender os fatores relacionados à Síndrome do Segundo Parto, assim como intensificar as práticas de cuidados e manejo, conciliados com uma nutrição de qualidade em fêmeas de primeiro parto, é a estratégia mais assertiva para prevenir o problema, e assegurar um bom desempenho e eficiência do plantel reprodutivo”, finaliza a zootecnista da Auster Nutrição Animal.