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Teste Progênie Angus 2017 divulga touros jovens selecionados

Programa visa identificar melhores reprodutores para a bateria brasileira

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Focando na valorização da genética Angus nacional, o Teste de Progênie, divulga a lista dos cinco touros selecionados da geração 2017, entre os 100 "Touros Jovens SA" do Programa de Melhoramento de Bovinos de Corte (Promebo). O Teste de Progênie é uma parceria entre Associação Brasileira de Angus, o Promebo e as centrais Alta Genetics e Progen.

A escolha dos touros jovens para o teste é gerada em função de dados técnicos e do desempenho dos animais na Avaliação genética do Promebo. Para tanto, são elencados os touros com os melhores Índices (DEPs) em sua geração. Dos touros selecionados, são distribuídas 500 doses para usuários do PROMEBO e comercializadas 2.000 doses/, sendo que, após cumprir os protocolos do programa, os touros com avaliação genética e biótipo superior são contratados.

No ano de 2017 o padrão de qualidade está superando as expectativas, sendo que o menor índice final é de 22,7 DECA 1, ou seja, qualidade genética e superioridade em biotipo é garantida por esse teste que se consagrou por levar ao mercado genética certificada.

O maior indicativo da evolução do Teste são alguns touros oriundos do programa com destaque no mercado atual. Entre eles, Touareg, El Saycan, Master, Retruco e Camaro. Touareg, touro da bateria Alta, por exemplo, se sobressai pelo número de doses comercializadas e por ser o melhor classificado no Sumário Promebo.

O progresso genético é o principal aspecto a ser percebido em testes como este, comprovando a importância de se aliar genótipo e fenótipo para se alcançar alto mérito genético. E ao avaliar estes dois fatores o programa permitiu realizar contratações de sucesso. “Os animais testados demostram alta qualidade, que aliás vem aumentando a cada ano. A alta demanda pelos touros provados chega a formar fila de espera para obter o sêmen desses reprodutores”, ressalta Miguel Abdalla, Gerente de Produto de Corte de Taurino da Alta e responsável pelas contratações.

O Teste de Progênie Angus avalia a capacidade reprodutiva dos touros levando em consideração seus descendentes e permite catalogar uma série de informações como taxa de prenhez e dados técnicos de desempenho (DEPs). O objetivo é reunir dados que gabaritem os reprodutores de forma a nortear o trabalho dos criadores que utilizam o sêmen em Inseminação Artificial. Atualmente, a maior parte do sêmen Angus utilizado no Brasil provém de animais estrangeiros devido à carência de touros brasileiros provados.

“São animais superiores em fenótipo e na avaliação genética. É muito importante para a raça Angus estar desenvolvendo um trabalho referência para conseguir identificar os melhores reprodutores adaptados à realidade nacional. É uma mostra de que o Angus brasileiro tem prova”, ressalta Fábio Barreto, diretor do Departamento Técnico da Progen.

Após a indicação dos animais com desempenho superior, eles são avaliados a campo, em suas características estruturais e fenotípicas para a seleção final do grupo de touros que foram para as coletas de sêmen. A expectativa é que em maio de 2019, já sejam conhecidos os resultados finais da geração 2017.

Confira a lista dos touros:

FARAÓ TÓLIO TE422
(Sav West River 2066 x Chispa TE582 Widespread Da Tólio’s Farm)
Criador: Eltair Tólio
Touro com baixa DEP para Peso ao Nascer e altas DEP's para Ganho de Peso à Desmama e ao Sobreano.
Deca 1 para DEP pelame, importante indicativo de adaptação.

TRADIÇÃO T73 FARRAPO
(Tradição FIV T06 Zorzal TE x Tradição TE A674)
Criador: Parceria Rotta Assis
Touro Grande Campeão Nacional 2017, unindo fenótipo diferenciado e DEPs superiores.
Destaque para Ganho de Peso à Desmama, Área de Olho de Lombo e Índice Carcaça.

SOLDERA 5125 RESOURCE GASPAR
(SAV Resource 1441 x Jaguary 614)
Criador: Irmãos Soldera Agropecuária
Gaspar é Deca 1 para Perímetro Escrotal, e destaque para Conformação, Precocidade e Musculatura.

RANGER DA RIO DA PAZ TE 1520
(SAV Best Interest 0136 x Forma da Rio da Paz)
Criador: Antônio Zancanaro
Reprodutor destaque em Índice de Carcaça, Perímetro Escrotal e Ganho de Peso, Ranger foi destaque no Leilão Rio da Paz 2017.

CIA AZUL 3264 ROGER CANDELERO
(Três Marias 8155 Candelero x Cia Azul 2269 Cia 1022 Quebracho)
Criador: Susana Macedo Salvador
Touro com as mais altas DEPs para Perímetro Escrotal e Musculatura do Teste de Progênie 2017.

Fonte: Ass. Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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